Capítulo 33

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          Notas da autora:
Olá amores e amoras como vocês estão? Espero que bem, queridos e queridas espero que todos tenham visto a mensagem da minha amiga maravilhosa em meu mural e nos comentários, não subi cap ontem pois passei muito mal depois que voltei de um passeio e para ajudar meu pai a noite teve uma crise convulsiva e precisou ser levado pelo SAMU para o hospital, graças a Deus hoje ele está melhor, mas eu infelizmente não estou, mas apesar disso aqui está o cap espero que gostem um beijão e perdão as repetições de palavras por enquanto não encontrei alguma melhores para as substituir e nem estou boa para procurar mas na revisão eu vou buscar, bem queridos é isso beijão até daqui a pouco.
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Mariana
 
Cinco dias depois.
 
 Bato levemente na porta do quarto de meu tio, entretanto não tenho resposta a minha batida, por tanto devagar levo minha mão a maçaneta e com cuidado vou abrindo a porta, silenciosamente vou entrando no cômodo e para meu alívio ele está completamente vazio, despreocupada adentro mais o ambiente e logo atrás de mim fecho a porta. Sendo sincera não faço ideia do que estou buscando aqui exatamente, mas sinto que talvez tenha algo neste quarto que possa ser importante. Parada no meio do quarto o olho por completo, vejo que ele não é muito diferente do meu, as únicas mudanças são as cores das paredes e dos móveis, a cama que consegue ser três vezes maior que a minha e o closet que tem duas portas.

 Olhar esse lugar sozinha pode levar horas e Dani não está em casa, mas mamãe está, agilmente saco meu celular do bolso, a tela ainda está uma porcaria mas ainda consigo mexer no aparelho, mando uma mensagem para minha mãe que visualiza e responde dizendo que logo sobe pois está na cozinha ajudando as meninas, respondo um simples “Ok” e desligo novamente o aparelho.

— Certo Mariana, olhe tudo mas não tire nada do lugar.

  Vou até as cabeceiras da cama, primeiro olha a do lado esquerdo, abro as gavetas e nada apenas encontro alguns remédios e uma garrafinha de água vazia, logo depois passo para a mesinha do lado direito, reviro as gavetas e encontro algumas pastilhas para garganta, um creme corporal, um óculos e um bato, tudo indica que esse é o lado e Heloísa. Sem sucesso arrumo tudo novamente no lugar e passo a procurar embaixo da enorme cama, olho de um lado e do outro e infelizmente não encontro absolutamente nada, revirando os olhos sigo até a penteadeira de Heloísa e abro todas as suas gavetas, pertences e mais pertences de maquiagem são me revelados não tem absolutamente nada que posso me ser útil aqui.

— Achou algo? — Imediatamente dou um pulo para trás e coloco a mão sobre o peito.
— Assim você me mata de susto mãe.
— Perdão querida mas fazer muito barulho não é uma opção neste momento.— Mamãe fecha a porta e vem em minha direção.
— Achou algo interessante?
— Não, só maquiagens, mas sinto que existe algo aqui.
— Sempre tive essa sensação, só nunca tive realmente coragem para olhar esse cômodo.

 Mamãe começa a olhar em volta enquanto eu levo minhas mãos a cintura e suspiro angustiada, o que mais podemos olhar sem quebrar ou bagunçar tanto, também olhando ao redor deixo-me meus olhos rodarem e minha cabeça pensar, finalmente paro ao ver o closet fechado, imediatamente olho para minha mãe que devolve o olhar.

— Duvido muito que meu irmão esconda algo, mas Heloísa há essa com certeza tem muitos segredos podres.
— Não discordo de você mãe, mas ela já nos inferniza sem precisar saber que estamos aqui, imagina se ela desconfia, temos que tomar cuidado.
— E vamos tomar, agora vem precisamos dar uma olhada nesses closets.
— Ué pensei que fosse só um.
— Não, Heloísa sempre foi enjoada demais, então pediu que dividissem o closet então cada um tem sua parte separa por uma parede de MDF.
— Mulherzinha enjoada.

 Mamãe e eu fomos até os closets, primeiro abrimos a porta do lado do meu tio, absolutamente tudo está organizando e bem arrumado, sabendo que não encontraremos nada ali, abrimos a outra porta e entramos no closet de Heloísa, o lugar também é organizado apesar de estar abarrotado de bolsas, sapatos e roupas que com certeza são mais caras que o piso de porcelanato do banheiro, entro mais no pequeno ambiente porém paro onde estou ao ouvir vozes no corredor, imediatamente olho para minha mãe com os olhos arregalados, ela logo olha-me da mesma forma e antes de eu dizer algo ela puxa-me para fora, fecha a porta, apaga a luz do closet e arrasta-me para a porta do closet de meu tio onde ela abre a porta empurra me para dentro e logo depois entra e fecha a porta.

Lírio De PrataOnde histórias criam vida. Descubra agora