Capítulo 3

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Notas da autora:
Voltei amores e amoras lindos (as), queridos eu não disse na nota do primeiro capítulo mas vou dizer aqui, Estes primeiros capítulos onde a avó de Mariana irá aparecer são uma homenagem a minha vozinha Dorelina, que infelizmente no meio deste ano veio falecer por decorrência da Covid, ela era minha segunda mãe, e eu sempre há amei demais, então este livro também será uma homenagem a ela. Bom amores é isso se eu citar mais coisas sobre ela aqui com certeza vou chorar e não vai sair capítulo, por tanto aqui vai mais um cap, espero de coração que vocês gostem e claro vejo vocês no sábado um beijão.

Obs: Antes que me perguntem quantos capítulos eu planejo para Lírio de Prata já vou responder, estou planejando entorno de 45 capítulos em cima, pois mais extenso que isso meu bolso vai chorar quando ele for enviado para revisão kkkk
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Dois dias depois

Sábado 8:20 da manhã.

Mariana

Ainda é cedo, entretanto o sol já brilha intensamente no céu, as manhãs de sábado são as minhas favoritas, pois consigo acordar calmamente sem nem uma correria ou pressão. Ainda um pouco lenta guio meus passos até a pia da cozinha, já próxima da mesma, eu paro e pego a buchinha de lavar louça e o detergente, no mesmo momento coloco uma pequena quantidade de produto sobre a buchinha e em seguida ligo a torneira, coloco a bucha embaixo da água morna e logo depois a retiro, desligo novamente a torneira e pego um dos pratos sujos na pia e começo a ensaboa-lo.

Enquanto lavo os pratos deixo a luz solar que adentra a cozinha pela pequena janela de frente para a pia tocar minha face, o ambiente é tão aconchegante nas manhãs de sábado que eu nem ao menos importo-me de lavar uma pilha de louça suja, enquanto mamãe descansa no quarto.

Quando em fim termino de lavar a louça pego a pequena chaleira de minha avó, encho de água e ando em direção ao fogão, já em sua frente, acendo uma das bocas com um palito de fósforo e em seguida depósito a chaleira em cima da mesma, após esse processo vou em direção ao armário da cozinha e abro a primeira porta do mesmo, retirando em seguida de lá uma lata de café e uma lata pequena de açúcar, quando em fim tenho tudo, volto para a pia e depósito as latas ali em cima, sobe a pilha de louça lavada busco o coador de café.

De certa forma parece irónico ainda se usar um coador de pano em pleno século 21, mas vovó ama tomar café passado no coador de pano, por tanto nunca importe-me de ter uma cafeteira elétrica ou um coador de papel. Assim que achei o coador o deixo de lado por alguns minutos e coloco uma pequena quantidade de açúcar na garrafa térmica, logo em seguida coloco o coador dentro da garrafa e com a colher pego algumas pequenas quantidades de pó de café o colocando dentro do coador. Quando termino todo este processo, guardo tudo em seu devido lugar e sigo em direção ao fogão novamente, a água dentro da chaleira já havia fervido, por tanto desligo o fogo e começo a passar o café. No mesmo instante todo o ambiente é tomado pelo aroma da bebida fumegante sendo passada, fiquei apenas alguns poucos minutos coando o café e quando em fim termino, fecho a garrafa e a coloco em cima da mesa da cozinha.

Quando finalmente tudo está arrumado em cima da mesa, ouço o som característico dos sapatos de minha avó arrastando pela casa, com um sorriso no canto dos lábios afasto uma cadeira da mesa e vou em direção a entrada da cozinha, parada já próxima a entrada vejo minha avó vindo do corredor dos quartos em passos lentos, ela infelizmente arrasta devagar sua perna direita que há dois meses vem sentindo dor. A levamos ao médico mas o mesmo lhe encaminhou para um ortopedista.

Doutor Felipe disse-nos que não havia muito o que ser feito, por conta da idade avançada suas perninhas já não suportavam muito o peso de seu próprio corpo, por tanto para diminuir as dores o mesmo lhe receitou alguns analgésicos, algumas vitaminas e fisioterapia, mas convenhamos vovó detesta tomar os medicamentos e não aceita nem por decreto fazer uma sessão de fisioterapia.

Lírio De PrataOnde histórias criam vida. Descubra agora