O Nosso Mundo Cruel - Tom Riddle -

Livro branco e seus segredos

       Pov Octávia

     Eu não me lembro de nada... Depois que vi o Basilisco, olhei dentro dos seus olhos, minha mente apagou...

     Pelo o que Tom me contou, eu estava estranha, não era eu mesma.

     E eu juro por Morgana, que só consegui voltar ao normal quando Tom me chamou de Lady.

    - Octávia!- Tom me chama preocupado.

    Olho para ele e ele me tranquiliza. Hoje o dia inteiro ele ficou preocupado comigo, para ver se eu voltaria a estar "estranha"

   - Estou bem- disse e fechei a minha mala de viagem.

   - Então vamos- Tom beijou minha testa, segurou minha mão e nos tirou de seu dormitório.

  
    Entramos em um trem enorme, não o mesmo para ir para Hogwarts, mas um parecido.

    Eu e meus amigos, fomos para um vagão mais para o fundo e logo depois, Tom saiu para fazer sua ronda de monitor chefe.

    Trouxe um livro para ler, mas eu não conseguia me concentrar... Está difícil ler o livro, minha visão está embasada, minhas mãos tremem e minha respiração acelerou do nada.

    Olho para a mochila de Tom e algo de puxa para perto. A abro e vejo o livro branco e prata que o Basilisco me deu.

   - Octávia- Lilith me chama.

     A olho por cima do ombro e ela diz:
   - Você sabe que o Riddle odeia que mexam nas coisas dele-

     Concordo com a cabeça, mas pego o livro.

    Me sento de novo e no mesmo momento, o livro se abre sozinho.

    - Octávia!- alguém grita.

    
   - Octávia.... - alguém sussurra do outro lado.

    Olho em volta e vejo uma sala escura, não dá para ver nada... Nem minhas próprias mãos.

   - Venha aqui....- alguém sussurra de novo.

    Meus pés já sem controle, andam até a sala. Eu entro e ainda não vejo nada.

    - Quem está aí- ordeno saber.

    A voz ri, mas não alto.

    - O que quer de mim?- pergunto.

    - Eu não quero nada de você... Eu quero algo com você- a voz, dessa vez, ficando mais alta e mais grossa. 

    - O que quer comigo?- pergunta dessa vez com receio.

    - Ainda não... Ainda não- a voz sussurra de novo, mas sei que está perto de mim. - Venha me achar!- a voz grita.

    Algo me faz correr, mas assim que boto em algo, eu abro os olhos...

 
     - Octávia!- Tom me segura forte, para eu não cair.

     Minha respiração está pesada, pisco várias vezes para ver onde estou e vejo que estou no corredor do trem.

   - Por que estava correndo?- ele pergunta preocupado, vendo se tenho algum ferimento.

    - Eu... Eu não... Me lembro- digo colocando a mão na cabeça, que dói horrores.

   Tom segura a minha mão, me guiando novamente para a cabine.

   - O que aconteceu aqui?- Tom exige saber.