Pov Octavia
O barulho da espada caindo no chão, é um barulho viciante, mas ao mesmo tempo frustante. Foi a minha espada que caiu e a espada de minha mãe que veio ao mesmo pescoço.
- De novo - digo e ela nega. Pego a minha espada no chão, a levo na garganta dela - Se eu disse de novo, é porque a gente vai de novo. Eu estou fazendo isso pelo o meu marido e se não eu ser perfeito nisso, a vida dele corre risco-
Minha mãe tira sua espada de minha garganta e voltamos a lutar... Mas dessa vez, a vitória será minha.
Usando todas as forças que tenho, empurro a espada para machucar ela, mas ela se afasta e se defende. Grito em frustração e dou um pulo em cima dela.
Nossas espadas se batem, e o barulho me satisfaz a olho séria e ela me olha assutada. Ela se rende e eu pergunto;
- O que foi?-- Pensei ter visto alguma coisa - ela diz se afastando, pegando minha esposa e a colocando em seu lugar. Ela olha para Grindelwal que está atrás de mim e ela concorda com a cabeça. - Vá descansar, já está tarde -
- O que está acontecendo?- pergunto querendo que alguém seja sincero comigo.
- Seus poderes são mais poderosos do que nós pensamentos... Vá para a cama, falamos amanhã, pequena- Grindelwald fala.
Ando até a saída, mas ouço eles falarem.
- Você viu aquilo?- minha mãe pergunta.
- É óbvio que vi... Não tinha como não ver... Ela está ficando mais forte e isso pode nos criar problemas. A magia dela chama a dele e ele pode saber que ela está aqui-Sinto que eles estão saindo, então vou para o meu quarto.
- Minha magia chama a dele... Minha magia é parecida com a de Tom... Como se fossem a mesma- penso alto - Então de eu for forte o suficiente... Talvez ele venha para cá - Penso... Penso... Penso - Tive uma ideia -
Me mexo da cama, olho para o relógio e vejo que já são 4 da manhã.
- Perfeito - coloco uma roupa preta aquecida, uma blusa de manga comprida também aquecida e um casaco forte para me aquecer.
Abro a porta e verifico se não tem ninguém. Saio silenciosamente e vou até a porta. A abro e saio.
A neve é linda, mas todo bonito demais, pode matar e a neve também pode. Ando atentamente e vou até uma pequena montanha. Olho para a vista e só consigo pensar em Tom.
Queria ele aqui, comigo, me abraçando, me beijando e me amando... Minha filha, minha Fallon.
- Sinto muito por não estar aí por você, mas tenho certeza que seu pai está - digo para o vento e sinto algo quente.
Meu coração bate forte, a tristeza e raiva me atingem com uma rapidez que nunca vi.
- Eu sou a filha que ninguém quer, mas ao mesmo tempo sou perfeita... Criada para ser a própria perfeição e agora que estava me mudando isso, tenho que voltar a ser assim. QUAL O MEU PROBLEMA!- grito o chão treme. - EU NINCA FUI QUERIDA POR NINGUÉM, A ÚNICA PESSOAS QUE ME QUERIA, FUI TIRADA DELE.- respiro sem fôlego - POR QUE EU? POR QUE SALAZAR ME ESCOLHEU PARA SOFRER TANTO? O QUE EU FIZ?- os meus gritos abalam a neve, fazendo desmoronar.
Minhas mãos estão em chamas, me ajoelho falham e eu estou no chão.
- POR QUE EU?- pergunto mais uma vez e as montanhas tremem.
- OCTAVIAAAA- a voz do Tom se faz presente e eu congelo, fazendo tudo parar.
Não ouço mais a voz de Tom.
- TOMMM... EU TO AQUI... Vem me buscar meu Lord - choro sem conseguir me conter - Cuida da nossa filha por nós - sussurro e meus olhos vão se fechando rapidamente.
- Você usou muito poder, pequena... Vamos para casa agora... Você já provou que é capaz -
Pov Tom Riddle
- OCTAVIAAAA- grito e me assusto quando vejo que estou no sofá do quarto de Fallon.
Ela começa a chorar de susto e eu logo me levanto.
- Ei meu amor, desculpa. O papai teve um pesadelo - a pego a começo a balançar no meu ombro. - Xiu... Vai ficar tudo bem - ela para de chorar, mas continua acordada. Me sento com ela no meu colo - Eu estava sonhando com a sua mãezinha... Eu tive um presentimento bom e ruim ao mesmo tempo... Parece que ela está triste, mas a mamãe não está mais com a gente... Né?-
Quando falo com a minha filha, parece que ela me entende, ela fica olhando para mim com aqueles olhos brilhando, como se soubesse que eu estava falando de sua mãe.
- Você gosta dela, não gosta?- a pergunto e ela ri. A abraço, e ela dorme, mas dessa vez, não me deixo dormir.
A coloco no berço, determinado de que algo aconteceu. Isso foi um sonho, um pesadelo... Mas e se não foi?
Saio da mansão em direção ao caixão de minha mulher. Usando a minha magia, tiro a terra de cima dele e pensando mais de uma vez, abro o caixão.
- Octavia - sussurro.
Fecho os olhos, mas sussurro um feitiço e quando tenho coragem de olhar, fecho as mãos em um punho.
- CADÊ A MINHA MULHER!- o corpo de uma jovem está no lugar da minha esposa... Sem vida. Isso significa que Octavia pode estar viva... Ela pode estar onde vi ela no pesadelo.
Chamo meus comensais e todos chegam ao mesmo tempo.
- Meu Merlin, que cheiro é esse?- Malfoy pergunta, depois cala a boca, olhando para o caixão, vendo que Octavia não estava lá.
- Por Salazar - todos dizem ao mesmo tempo
- Quero que procurem a minha mulher por cada canto desse mundo e comecem por lugares onde tem neve - Me viro e entro em casa.
Avery vem atrás de mim e fala:
- Eu vou achar Octavia e quando achar, você vai me perdoar. Sei que pode me considerar só um comensal, mas para mim, você é meu amigo -Me viro para Avery e o abraço forte.
- Você sempre esteve comigo....obrigada - digo firme e sinto Avery me abraçar.
- De nada... Amigão- ele diz sorrindo.
- AVERYYY- Lilith grita, exatamente igual a Octavia.
- Vá para o hospital e não saia de perto dela, ela é tudo para você - digo e ele corre até Lilith, a segura estilo noiva e aparata com ela para o hospital.
Entro no meu escritório, pegando o mapa do mundo todo e penso na vista que vi no meu pesadelo.
Olho para todos os lugares, até ver o nome de um, que me chamou atenção... Alasca.
- Eu estou indo atrás de você, minha princesa -
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Oiiii galera
Gostaram????
Oq vai acontecer??
Tom vai achar Octavia???
Bjssss
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O Nosso Mundo Cruel - Tom Riddle -
FanfictionPor fora posso parecer perfeita, a filha que todos querem... Mas por dentro a minha raiva me consome. Até que eu deixei essa raiva sair e acabei fazendo algo horrível na frente de todos... Meus pais falaram que eu os humilhei, meus antigos ami...