Capítulo 16: Jogue e realize um sonho

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Nosso querido Christian Grey está com as emoções dominadas, mas no quarto de jogos ele ainda é o dominante, com surpresas irresistíveis

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Estou me preparando para deitar quando recebo uma mensagem:

E aí Grey, desistiu dos treinos?

Está com medo de mais uns chutes no traseiro?

Sou ainda seu professor?

Bastille

Respondo imediatamente.

Medo? Quer provar? Tem horário para amanhã?

Seu ainda aluno, Grey

Claude Bastille, meu treinador, responde:

Está brincando, só se for à dez.

Venha de fraldas para amortecer os golpes no traseiro.

Bastille

Calmamente escolho uma reposta para digitar enquanto fico pensando...—Sei, lá sou fujão e cagão... Cada uma! Só este Bastille para ter esta coragem.

Combinado. Amanhã, às dez.

Tenha lenços higiênicos preparados para limpar as SUAS fraldas.

Tente dormir depois desta- Grey

Começo a acreditar que realmente o universo conspira a favor. Estava precisando de um bom treino para colocar em ordem as energias. Bastille caiu como um luva.

Deito-me, já é tarde. Fico observando o tempo passar em minha cama. A cidade está silenciosa, mas suas luzes parecem refletir meu cérebro em chamas, povoado de pensamentos contraditórios. Adormeço na madrugada.

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Eu não gosto deste escuro eu não gosto deste cheiro. Lá fora há silêncio.

De repente uma luz inunda os meus olhinhos e uma mão magra, cheia de ossos aparentes me tira do armário do castigo.

—Vem, Chris. Ele já foi. Vem comer alguma coisa.

Ela me dá um pouco de mingau que está quentinho. Ela está cheirosa. Seu cabelo está molhado, tomou banho.

—Depois de comer tudinho você vai tomar um banho também.

Eu gosto quando ela está assim. Só comigo. Eu só com ela. Tem dias que ela é carinhosa comigo.

Eu como todo o mingau. Não sei do que é, mais é gostoso. Olho para o lugar onde estavam os pedaços do meu heli... As peças não estão mais lá e meus olhos se enchem de lágrimas. Era meu único brinquedo.  Ela diz:

—Eu recolhi aquelas peças. Ele foi duro com você novamente, não foi?

Eu balanço a cabeça afirmativamente.

—Não provoque mais, não desobedeça. Você tem que ser um menino bom, obediente para não ir para o castigo. Eu disse que ele é perigoso.

Eu derrubo algumas lágrimas em silêncio. Ela passa os dedos por meus olhos, recolhe uma lágrima e beija os dedos molhados. Em seguida, me diz:

—Sabe o que eu acho?

Eu arregalo os olhos para ela e espero as palavras. Sempre aproveito os momentos que ela está assim sendo minha mamãe de verdade.

50 Tons, Por Christian Grey (Completa)Onde histórias criam vida. Descubra agora