Capítulo 5: O que será que os elevadores têm?

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Depois de uma tremenda bebedeira, Christian socorre Ana e a leva para o hotel. Ele quer cuidar dela. Como serão estes cuidados? 
* Por recomendação de algumas leitoras, os diálogos das personagens são mantidos com pouquíssimas mudanças dos originais. Alguns são utilizados na íntegra, de acordo com livro baixado da internet.

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—Vamos, Baby... vou cuidar de você!

Eu a carrego rapidamente para longe do bar. Taylor me acompanha, abre a porta do carro e pergunta:

—Tudo bem Sr.? O que aconteceu?

—Taylor, ela bebeu demais, vomitou e desmaiou. Estou preocupado, será que deveríamos levá-la para um hospital?

Taylor se aproxima, toma o pulso de Anastasia e fica olhando para o relógio, acompanhando a pulsação dela. Depois puxa um pouco suas pálpebras e a examina com cuidado. Ele sabe bem lições de primeiros socorros já que teve um excelente treinamento militar.

—Ela está bem Sr. Grey. Os batimentos cardíacos estão perfeitos, está somente dormindo. Não há necessidade de um médico hoje, mas amanhã... a ressaca poderá derrubá-la.

—Ah, garota maluca...

—Para ter apagado deste jeito, ou ela bebeu muito ou não tem o hábito de beber frequentemente.

—Provavelmente são as duas opções, Taylor. Vamos, vou levá-la para o Heathman e cuidar para que este porre passe logo, ou que pelo menos ela descanse e acorde melhor.

Acomodo-a no banco traseiro do carro e sento na frente com Taylor. Chegando ao hotel ele me diz:

—Aguarde um momento, Sr. Grey. Vou achar a melhor forma de não tornarmos isto um prato cheio para a imprensa.

—Tem razão, também não quero expô-la a nenhum constrangimento.

Em poucos minutos Taylor retorna com o gerente do hotel que, muito solícito, me indica uma entrada privativa, longe dos demais hóspedes.

—Esta é uma área reservada Sr. Grey, pode vir por aqui. O acesso é direto à sua suíte e ninguém o importunará. Deseja mais alguma coisa? —E se aproxima tentando me ajudar a levantá-la nos braços. Olho para ele e o fulmino com o olhar. —Ah, vai sonhando em por as mãos nela, vai...Mas Taylor interrompe rapidamente:

—Obrigado John, sua indicação foi de muita valia. Cuidaremos da senhorita e não se preocupe com mais nada. Ele apenas acena com a cabeça e desaparece imediatamente.

Carrego Anastasia em meus braços sem dificuldades. Seu corpo perfeito é muito leve, nada difícil para mim. Assim que adentramos a suíte eu a coloco na cama e digo a Taylor que mantém sua distância discreta:

—Providencie calçado e roupas novas, porque as dela estão imprestáveis. E claro Taylor, de qualidade decente porque estas aqui não sei onde adquire. Não combinam em nada com ela.

—Está bem! Se precisar de mais alguma coisa, Senhor, é só chamar.

Taylor se retira e eu olho para ela deitada ali, na nobre cama do Heathman. Seu corpo destaca-se na penumbra: tão lânguida, tão inocente, tão vulnerável, tão... submissa. Ajoelho-me ao lado da cama e afasto os cabelos que estão revoltos. Lentamente acaricio o contorno do seu rosto, os olhos, os lábios que eu quero tanto beijar. Ela dorme profundamente e não responde ao meu toque, está entregue, devastada e... com cheiro de vômito. Tenho que tomar uma atitude, não posso deixa-la dormir assim. Suas roupas estão péssimas, sujas. Terei que despi-la. —PorraControle-se, Grey!

Venho imaginando-a nua desde a primeira vez que a vi, mas não desta forma. Eu a quero acordada, vibrando de tesão. Caminho pelo quarto, relutante. Despi-la sem seu consentimento pode ser uma arma contra mim. Afinal, como ela vai reagir a isso? Não a beijei, mas a despi? O que fazer numa situação dessas?

50 Tons, Por Christian Grey (Completa)Onde histórias criam vida. Descubra agora