Las Vegas foi maravilhosa. Anahí e Alfonso passaram as noites no cassino e o os dias juntos. Anahí chegou a se perguntar se fazer sexo com tanto excesso não podia fazer um dos dois enjoar, eles deviam ter gasto bem uma caixa de camisinhas em 2 dias (Anahí questionara Alfonso sobre aquilo, mas ele apenas respondeu com um “prefiro assim”, e logo o assunto foi esquecido), mas a cada vez era melhor. Jennifer reaparecera no sábado de noite, e segundo Kristen que ouviu de Rebekah, ela se embebedara e terminara a noite de um jeito pouco convencional: Transando... Com 03 homens que conhecera na mesa de bilhar. Ela acordou com uma ressaca infernal, e escandalizada com o acontecido. É claro que Anahí se deliciou com aquilo. As noites foram ótimas, ela e Ian disputaram fortunas nas mesas de jogo, e nunca perdia a graça. Os dias eram... Atordoantes. Parecia não haver espaço entre ela e Alfonso. Podiam passar até por um casal normal. Foi com pesar que ela arrumou as coisas na segunda-feira de tarde. Foi cansativo no começo: Haviam peças de roupas nos lugares mais improváveis da suíte. Alfonso foi fechar a conta enquanto ela terminava. Ela olhou a cidade um instante pelo vidro, sorrindo. Vegas era o único lugar existente que adormecia quando o resto do mundo acordava. O avião já esperava por eles. Os homens foram resolver questões do embarque e elas ficaram na sala de espera, conversando.
Anahí: Vou ter problemas. Troquei meus horários. – Disse, cansada. Não dormira tecnicamente nada nos últimos dias.
Kristen: Sei bem o horário que você trocou. – Disse, debochada. Fora ajudar Anahí com a mala e a encontrara maquiando a marca de uma mordida na dobra do ombro.
Anahí: Cale a boca. – Dispensou, e Kristen riu.
Jennifer: Do que vocês estão falando? – Perguntou, sem se conter.
Anahí: Nada que seja da sua conta, pizza família. – Debochou, sorrindo. Jennifer ia responder, mas Ian voltou pra chamá-las. A loira saiu na frente, querendo distancia de Anahí, que levantou, se espreguiçando.
Rebekah: Espere. – Disse, vendo Anahí e Kristen indo pra saída – Eu não ia perguntar, juro por Deus, mas não chego a uma conclusão... Porque “pizza família”? – Anahí riu gostosamente.
Anahí: Porque dá pra todo mundo. – Respondeu, divertida, saindo em seguida.O vôo de volta foi tranqüilo. Anahí se entupiu de café: Estava exausta. Anoitecia quando chegaram em Nova York. Ela já havia resolvido que ia deixar a mala pra amanhã: Tomaria seu remédio, um banho, e dormiria o sono dos justos. Porém, ao chegarem no saguão do prédio, Christopher esperava lá.
A cara dele não era nada boa.
Robert: A saudade foi tanta? – Perguntou, sorrindo.
Christopher: Tentamos entrar em contato de toda forma, mas os celulares de vocês estão desligados. – Disse, irritado.
Rebekah: Eu guardei. Sempre faço isso. – Disse, estranhando – O que aconteceu? – Christopher hesitou por um instante, então se voltou, encarando Anahí, que inconscientemente segurava o braço de Alfonso.
Christopher: Anahí... É o seu pai. – Os olhos de Anahí se arregalaram em choque – Ele sofreu um acidente ontem de tarde. O carro capotou e colidiu com uma caçamba.
Anahí viu a cena se dissolver lentamente. Toda a alegria e paz de espírito que estava sentindo se evaporaram instantaneamente, substituidos por um panico sem precedentes. O peito dela se contraia dolorosamente, ela não conseguia respirar direito. Seu pai havia batido o carro. Fora grave o suficiente pra Christopher esperar ali, o carro capotara... Uma vertigem pegajosa subiu pela nuca dela, junto com um tremor violento.
Anahí: Christopher... – Perguntou, sem querer perguntar, com medo da resposta – Onde está o meu pai?Christopher: No hospital. – Anahí respirou fundo, arfando, tremula – Eu soube quando...
Eles foram interrompidos, porém, pela imprensa. Os Herrera não eram nenhum tipo de celebridades, mas eram a família que mandava em Manhattan (Aliás, em grande parte do país), logo sempre havia algum curioso, pronto pra conseguir uma foto e lançar algum tipo de fofoca.
Alfonso: Vamos subir. – Disse, apanhando Anahí pelo braço.
O elevador foi cheio. Jennifer, sem a menor cerimônia, não ficou pra ouvir a história. Rebekah ficou, mais por educação do que por preocupação. Ian havia ido pra casa. Ao chegarem na cobertura, Christopher deu continuidade.
Christopher: Pelo que podemos supor, foi o seguinte: Seu pai estava no carro com a namorada dele, Susan, acho que era o nome. Eles discutiram no carro, ele se distraiu, então veio um perdeu o controle, quase topando com um ônibus. – Anahí gemeu, torturada – Na tentativa de desviar do ônibus ele terminou passando pra outra pista, onde colidiu com a caçamba. O impacto fez o carro capotar.
Robert: Eu vou pro hospital. – Disse, apressado. Kristen assentiu, apertando o braço de Anahí pra dar apoio, e seguiu o marido, apressada.
Anahí: E ela...? – Perguntou, se sentindo aérea no choque.
Christopher: Ela não resistiu. – Anahí caiu no choro, tapando a boca – Estava morta quando a ambulância chegou. O enterro foi hoje a tarde.
Anahí: E meu pai? – Christopher hesitou, parecendo procurar palavras. Alfonso estava muito quieto. Rebekah vasculhava a bolsinha de veludo, catando os celulares que ficaram com ela.
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Skyfall (Efeito Borboleta - Livro 1)
FanfictionTRAILER OFICIAL: https://youtu.be/CmMIs1bjkfk Quando você é enganado, traído e machucado a certo ponto, só existem duas opções: Esquecer e perdoar, ou esperar o momento e a hora certa de se vingar. Essa não é uma história sobre perdão. "O bater das...