Anahí tomou banho, se olhando no espelho. Não queria aquilo. Não queria que um filho daquele monstro se criasse dentro dela. Achava a gravidez um momento lindo da vida de uma mulher, mas não dele. Não queria ter um pedaço dele vivo dentro de si. Tudo em seu corpo lutava contra isso.
Então ela se lembrou do pai. Se lembrou dele morrendo, enquanto ela estava presa. Aquilo não terminaria assim.
Foi pro piano, desgostosa consigo mesma, usando uma camisola de seda preta, curta, e tocou por um bom tempo. Uma melodia melancólica, triste, que refletia o que a alma dela sentia pelo que ela ia fazer agora. Não sabia nem se teria estomago pra ter as mãos dele tocando-a novamente – Não fazia idéia de como levar isso adiante. O jeito era tentar.
Apesar de ser domingo e ser noite, Alfonso olhava uns contratos, o olhar pensativo. Atendeu um telefonema qualquer, curto, dando algumas ordens. Não parecia se incomodar com a musica dela. Ela precisava fazer com que aquilo parecesse natural, ou ele perceberia...
A oportunidade veio minutos depois. Entre o vai e vem de Alfonso com seus contratos, ele deixara uns papeis em cima do piano. Ela se levantou, ainda pensando em como fazer aquilo, e foi apanhar a toalha protetora das teclas ao mesmo tempo que ele foi pegar seus contratos. As mãos dos dois se encontraram. Foi como acontecera antes, alguns anos atrás. Os dois pararam, olhando os dedos entrelaçados, sentindo o toque da pele. Aquele mínimo contato foi o suficiente pra reacender a vontade dos dois. Fazia muito, muito tempo. Anahí sentia falta, e Alfonso... Alfonso estava testando novos níveis de tortura. Não tentara com Jennifer novamente porque sabia que não era o que o satisfaria. De repente tudo o que um podia sentir era a presença do outro, como um imã. Ela o olhou por vários instantes, os dois se encarando, e tudo o que havia naquele olhar era ódio. Porém, enquanto havia ódio nos olhos, no corpo havia tesão. Se fecharmos os olhos, sobra...
Alfonso a virou pra si, beijando-a, e Anahí arfou, levando as mãos até os cabelos dele. As mãos dele apertaram o corpo dela contra o seu, apertando a curvatura do quadril com força, o beijo dos dois era violento, agressivo. Logo teve que ser interrompido, porque o ar não era suficiente, mas ele beijou a orelha dela, mordendo-a, em seguida o frontal do pescoço, a curvatura do ombro. Ela arfava, os lábios inchados, os olhos fechados, as unhas arranhando a nuca dele.Anahí: Como Las Vegas. – Lembrou, rouca, e ele grunhiu, sorrindo, o rosto no colo dela.
Alfonso: Menina inteligente. – Murmurou, empurrando as alças da camisola dela pros lados. A camisola preta caiu como uma redoma no chão, deixando-a de calcinha perante ele. – Primeiro rápido, porque faz tempo demais...
Anahí:...Depois demorado, porque temos todo tempo do mundo. – Completou, puxando a camisa dele pela cabeça. Ele deixou.
Logo Anahí foi prensada no piano. As mãos dele se encheram com os seios dela, mas aquilo não o satisfez: Ele a sentou no piano, deixando os seios dela na altura do rosto, a boca lhe alcançando um deles, chupando, mordendo, matando a vontade que tinha, enchendo-a de marcas vermelhas até que ela sentiu a pele quente, ardida. Ele desceu uma das mãos pela barriga dela, sumindo por dentro da calcinha e encontrando o clitóris dela, masturbando-a exatamente do jeito que ela precisava. Ele a conhecia o suficiente pra saber. Anahí gemeu, tombando a cabeça pra trás. Nem se lembrava mais do porque começara aquilo, era bom demais pra ficar pensando.
Alfonso: Assim não. – Negou, sentindo ela prestes a gozar. Anahí assentiu, lambendo os lábios e o ajudou a desabotoar a calça. A calcinha dela foi dispensada sem muito trabalho.
Alfonso apanhou a carteira no ultimo momento, vestindo a camisinha rapidamente, e dentro de poucos instantes ela gritou com a penetração brusca, que a fez gozar imediatamente. Ele amparou a cabeça no ombro dela, gemendo baixo, sentindo as contrações do orgasmo dela. Não demorou muito, logo os dois começaram a se mover, ela agarrada nele, as pernas em volta de sua cintura, abraçando-o pelo peito, mordendo o pescoço e a orelha. O nível do piano onde ela estava sentada os deixava na posição perfeita. Os gemidos de Anahí eram mais altos que os dele, e os dois se combinavam pelo apartamento.
Anahí: Alfonso. – Choramingou, se sentindo até fraca.
Alfonso: Sentiu saudade, não foi? – Os movimentos dos dois faziam o corpo dela oscilar, pra cima e pra baixo, e ela apenas o encarou – Está louca de vontade. – Era a verdade mais absoluta naquele momento. O corpo dela estava febril de vontade.
Anahí: Não tanto quanto você. – Provou, beijando-o. Ele correspondeu o beijo dela, agarrando-a pelos cabelos.
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Skyfall (Efeito Borboleta - Livro 1)
FanfictionTRAILER OFICIAL: https://youtu.be/CmMIs1bjkfk Quando você é enganado, traído e machucado a certo ponto, só existem duas opções: Esquecer e perdoar, ou esperar o momento e a hora certa de se vingar. Essa não é uma história sobre perdão. "O bater das...