51- melhores dias

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Pov'Marcia

Meu coração parecia querer saltar pela boca. Eu tremia, mas estava segura pela mão forte de Inês que me segurava enquanto entrávamos correndo em casa. Dinah vinha logo atrás dizendo que estava tudo bem, mas ines estava transtornada. Quando chegamos à sala eu o vi sentado entre Camila e nat parecendo estar completamente em choque. Inês e eu nos atiramos aos pés dele no mesmo instante, segurando sua mão.

—Joseph? Joseph, meu amor... é a mamãe... fale comigo.

—Quando deu um estrondo ele pareceu entrar em pânico Inês, mas ele ficou pior quando viu Lorenzo. Ele berrava e se debatia. E quando Lorenzo atirou...

—Lorenzo atirou em quem?

—Ele acertou Diana de raspão, eles lutaram um pouco... mas atingiu também um dos seguranças. Está morto — Inês esbravejou alguns palavrões mas eu nem chamei sua atenção. Joseph parecia não ouvir nada mesmo. Segurei a mão dele e depois toquei seu rosto.

— Está tudo bem filho. Nós estamos aqui.

— Nós já chamamos um médico.

—Mas como ele viu Diana lutando contra um homem?

— Er.. — camia e nat se entreolharam, ambas torcendo nervosamente as mãos sobre o colo. Inês estreitou os olhos, desconfiada daquela reação.

— Não me escondam nada. Como ele viu isso?

— Hum... entenda Inês... quando ouvimos aquela gritaria, aquele corre corre... chegamos até a varanda pra ver e...

—VOCÊS FIZERAM O QUE? —Inês  berrou, totalmente incrédula. Depois de tudo que nê falou? Elas estavam loucas?

—Inês ...

—Eu não quero ouvir. Bando de inconsequentes, mas eu irei cuidar do Joseph primeiro, depois resolvo com vocês.

—Ele... ele vai ficar bem nê?— perguntei temerosa, as lágrimas escorrendo livres pelo meu rosto.

— Vai meu amor... todas ficaremos bem —Inês se levantou e pegou Joseph no colo sentando-se com ele no outro sofá. Eu me sentei ao lado dela, acariciando os cabelos de Joseph. Não sabia o que o levou a ter tal reação, mas meu coração doía por vê-lo sofrendo desse jeito — Camila ligue para o meu pai.

—Falamos com ele há pouco. Está tudo bem.

—Pelo menos isso, mas ainda há Lorenzo

— Agora é com você ines.

—Como? —Diana falou pela primeira vez e eu ergui os olhos pra ela.

— Um dos nossos seguranças também atirou nele...

— Ele está morto? — Diana sorriu.

—Não iria tirar esse seu prazer.

—Onde ele está?

— Na outra ala, muito bem vigiado.

— Ótimo. Irei resolver as coisas aqui primeiro e depois ficarei cara a cara com ele. Você já olhou esse ferimento?

— Sim. Foi só de raspão mesmo. O sangue é do... do nosso segurança.

— Vá se lavar e depois se encontre com os outros. Quero que vasculhem tudo que puderem na casa de Lorenzo. Não quero ninguém vivo. Acabou a brincadeira —Inês fechou os olhos apertando Joseph em seus braços e eu me apertei a eles. Murmurou um obrigado e Diana sabia que agradecia a ela. Assentiu e se afastou. Mani foi com ela.

— Joseph... o que está sentindo meu amor? Fale com a mamãe —Deus me livre desses pensamentos, mas ele parecia... morto.

—Não adianta Marcia. Está em choque mesmo —Inês ergueu a cabeça e olhou com raiva para camila, mas em seguida seu olhar suavizou-se.

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