Olhos escuros como barro
Terra nunca seca
Lábios de apocalipse
Fluxo leve, luz da sombra,
Como todo e qualquer matizVermelho, rosada
Veneno de paixão escorre por minhas mãos
Doçura, acidez, um clarão
Bebe viva toda minha emoçãoPura, plural, rosa, musa
Deito-me em teu peito,
Reclusa
Difusa
Medusa
Reluz como estrela central
Giro ao redor, seu satélite imortalLábios vermelhos de pimenta
Amor forte, puro
Mãos que tocam tudo em mim
Maciez da tua pele
Violetas, lírios e carmimOh, canção de ninar
Veneno que faz viver
Razão de existir.
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Consonância (Concluído)
Poetry🏅#2 no concurso Raposa de Ouro 🏅 Menção Honrosa - Concurso Who Is the Best Para a dona de minhas letras e memórias, dedico tudo que escrevo. Escrevo para lembrar dos meus sentimentos. Escrevo para projetar minhas emoções. Escrevo pois, mesmo que...