Contos de Paixão

Treino Sensual

Eu conheci Virgínia na academia e logo, nos primeiros olhares que lancei a ela, eu já consegui me encantar. Ela é uma bela mulher, de curvas insinuantes que são de deixar qualquer homem enlouquecido. E assim eu fiquei. Mas como me aproximar de uma mulher tão linda, possivelmente cobiçada por homens até mais vistosos que eu? Não havia como. Eu não encontrava uma lacuna, uma brecha que me permitisse me aproximar dela. Como eu faria isso?
Não é que um certo dia começamos a conversar enquanto eu tomava um copo de água? Ela me fez companhia, nos apresentamos e ali começamos uma amizade gostosa. Passamos os dias então frequentando academia no mesmo horário, sempre conversando, revezando os aparelhos, e ela nem desconfiou, pelo menos eu não percebi, de que meus olhos a cobiçavam, minha boca a queria, minhas mãos queriam senti-la, queriam agarrá-la a todo custo. Nossa! Como eu queria aquela mulher sedutora e envolvente. Como é possível sentir uma atração desse tamanho por uma mulher dessa forma? Mas era o que eu sentia. Os dias foram passando e, cada vez que eu chegava em casa, eu não conseguia resistir e só pensava nela o tempo todo. Eu a imaginava com sua boca encaixada na minha, me querendo, me provocando, sendo minha.  Que sensação indescritível. E assim, fomos conversando, trocando Ideias e nos aproximando. Como sou amigo do dono da academia, não consegui esconder dele por muito tempo. Nome dele é Téo e eu contei tudo para ele:
_Téo, não consigo mais esconder aquela. Aquela aluna, a Virgínia, está me enlouquecendo.
_Nossa, Lucas! Sério isso? E o que você pretende fazer?
_Ah, eu não sei. Eu procuro encontrar uma chance de ficar com ela uma chance de me aproximar da maneira certa, sem parecer atirado demais.
_Deixa isso deixa isso comigo meu amigo. Vamos fazer o seguinte: Escolheremos um dia e deixarei com você uma cópia da chave. Vocês vão poder ficar aqui dentro. Que lugar mais excitante para um momento assim?
_Ah, não sei, Téo. Quero ir com calma, sem pressionar. Quero que seja natural.
_Entendo isso. Deixe acontecer. Sei que você é um perfeito cavalheiro, bem diferente de alguns caras que eu conheço. Você é uma raridade, meu amigo.
Continuei a minha rotina de treinos normalmente, conversando com a Virgínia entre um copo de água e o uso dos aparelhos. O medo de ouvir um não era uma tortura para mim. Soa estranho, não é? Mas eu me sentia assim, como um garoto que queria o primeiro beijo. Eu me senti ridículo, fraco, diante do pavor.
Um dia, durante o revezamento de aparelhos, eu fui tomar uma ducha, pois havia terminado meu treino do dia. Foi justamente quando eu saí que veio a Suzy, que se apresentou como amiga da Virgínia:
_Você é o Lucas, não é?
_Sim, sou eu. Posso ajudar?
_Claro que pode. Pode tomar uma atitude com a minha amiga, Virgínia?
_Como assim?
_Céus! Você é bem ingênuo. Não sei o que você fez, mas ela está encantada. Fala que você é um fofo.
_Sério? Não fiz nada. Apenas fui eu, sendo educado e cordial com ela. Ela é bem legal.
_Ah, você acha mesmo que não notei esse brilho nos olhos? Se toca, amigo. Esse olhar é de quem está apaixonadinho.
_Está tão evidente assim?
_Ah, está. Não pense que ninguém nota. Mas você é mesmo um fofo. Não a olha com um corpo apenas. Isso é muito bom. Chame-a para sair!
_Será?
_Olha, eu sei que tem medo, mas estou aqui para dar aquela força para vocês dois. Ela é minha amiga e merece um cara bem bacana, como você. Agora, você tem que fazer a sua parte. Eu vou sair com o meu namorado e você a chama para ir com você.
_Mas, Suzy, certo? Como eu posso sair assim? Você é amiga dela e acabamos de nos conhecer. Nem sei quem é seu namorado.
_Ah, olha ele ali!
Quando olho para trás, tomo o maior susto. Não é que o namorado dela é meu amigo Téo?
_Brincadeira! Sério? Há quanto tempo isso está acontecendo?
_Não te contei porque ela estava viajando a trabalho. Mas, agora que você sabe, eu pedi ajuda para a Suzy, pois contei para ela sobre e ela me falou que é amiga da Virgínia. Como a Virgínia contou para a Suzy que conheceu um cara bem legal, você, a Suzy ligou dois mais dois e pronto.
_Então, Lucas? Vamos sair juntos e criar essa chance?
Téo olhou para mim e me disse que era agora ou nunca. Fiquei pensando seriamente no que dizer para eles. Pensei comigo mesmo: "Por que não? Não tenho nada a perder".
_Certo! Vamos.
_Ótimo, meu irmão. Mas, agora, vá fazer sua parte.
_Não, amor! Deixa isso comigo.
_Mas, Suzy, ele é quem tem que convidar.
_Assunto entre Mulheres, meus queridos. Vou ali.
Gelei. Vi ela ir até a Virgínia e elas começarem a conversar. Meu coração acelerou de uma forma louca. Deixei nas mãos da Suzy. Olhando para mim mesmo, fiquei pensando uma porção de absurdos.
_O que foi, Lucas? Eu te conheço muito bem e nunca te vi assim.
_Téo, não parece que estamos na época da escola? É como se a Suzy estivesse bancando o correio elegante.
_Não se sinta assim! Vamos deixar acontecer, meu amigo. Quem sabe ela não é a sua metade da maça?
_Nossa! Pois é, não é? Bem, eu vou nessa, viu?
_Espera, meu amigo! Lá vem as duas.
Ficamos ali, olhando as duas aproximarem. Quando chegam, Suzy puxa Téo para subirem e fico sozinho com a Virgínia, todo sem jeito, procurando a primeira palavra com cuidado, para que eu não cometesse nenhuma gafe. Ela deu uma risada gostosa, enquanto me olhava.
_O que foi, Virgínia?
_(risos). Você é um fofo. Não precisa ficar assim. Se quer sair, vamos.
_Sério?
_Bobo! Claro que sim. Você é um fofo, já disse. É gentil, educado. Tem uma boa conversa. Por que não?
_Está bem. Então vamos.
Combinamos tudo e fui para casa me preparar. Téo combinou comigo de me buscar em casa, levando as meninas com ele. Chegando em casa, fui tomar um banho e me preparar. Escolhi uma roupa bem transada, dei aquele trato no visual e fiquei esperando. Como tinha pego o contato de telefone da Virgínia, avisei por mensagem que estava pronto e recebi um buquê virtual. Confesso, aquilo me deu todas as dicas do que esperar da noite.
Quando eles chegaram, fomos à uma casa noturna bem badalada, onde bebemos e dançamos bastante. Na pista de dança a química entre nós dois foi incrível. Quando ela colocou abraçou meu pescoço, nossos rostos se aproximaram e foi maravilhoso sentir os lábios dela tocarem os meus. Aquele beijo, leve e quente, me fez me sentir confortável ao lado dela.
Nos sentamos com o Téo e a Suzy, conversando a noite toda. Os dois estavam eufóricos, pois viram tudo o que aconteceu. Que noite proveitosa. Quando saímos de lá, Téo deixou cada uma das meninas em casa e me deixou por último. Quando chegamos em casa, ele esqueceu o que combinou comigo não e deixou a cópia da chave comigo. Eu só percebi depois, quando fui dormir. Bem, não havia nada mais para fazer a não ser deixar a ideia de lado.
No dia seguinte, cheguei para mais uma tarde de treino e segui a minha rotina normal. Quando Virgínia chegou e estava mais linda que nunca. Não é para fazer média, mas ela estava. Tinha feito luzes nos cabelos, estava com um perfume de uma fragrância diferente, ainda mais especial. Até o seu olhar estava diferente. Nos falamos e ela me disse que gostou da noite passada e perguntou quando sairíamos apenas nós dois. Eu respondi que poderia ser quando ela quisesse, recebendo dela um sorriso gostoso.
O destino é mesmo uma coisa engraçada. Não imaginei o que iria acontecer naquele dia. Treinei como sempre faço, mas, hoje, o Téo me chamou para um treino de box, no final da tarde. Aceitei e lá fomos nós. Foi um treino bem bacana e suamos a camisa mesmo. Téo tem mais agilidade e força e, então, sofri um pouco para acompanhar seu ritmo. Mas estava um treino excelente. Lá por tantas horas, próximo ao horário de fechamento, fui tomar minha ducha e os alunos que também estavam foram saindo um após o outro, me deixando sozinho. Ouvi as luzes sendo desligadas e perguntei se havia alguém ali. Quando fui passar água no rosto, senti mãos vedando meus olhos e beijos em minha nuca. Era Virgínia, me provocando deliciosamente.
_Como? O que está fazendo aqui?
_(risos). Não se preocupe, seu bobo! Eu tranquei a academia.
_Mas o Téo disse que iria deixar a chave comigo.
_Liguei para a Suzy e roubei a ideia do Téo. Agora, quietinho! Você agora é todo meu.
Não respondi nada. Ela não me deu tempo de dizer nenhuma palavra. Apenas entrou naquela ducha e me beijar gostoso, com paixão. Um momento que quero me lembrar para sempre. A água morna que caía sobre nós deixava o corpo dela ainda mais gostoso de se abraçar e sua boca infinitamente mais deliciosa de se beijar. Ela me guiou pelo corpo dela e segui os contornos dele, passando do pescoço para os seios e barriga, para depois chegar à sua intimidade, usando minha boca para provoca-la ao máximo. Ela estava molhada duplamente pela água do chuveiro e por ela mesma, tornando ainda mais doce o sabor que ela derramava em meus lábios. Seus gemidos soaram como uma música sensual, o que aumentava minha vontade de atiçar seu desejo. Ela se contorcia enquanto eu sugava tudo o que sua intimidade tinha para me dar. Quando chegou a minha vez, ela parecia ter lido mais que a minha mente, mas sim, a minha alma. Ela soube como beijar meu torso, minha barriga e meu membro, que ela segurou firme enquanto sua boca me devorava. Estávamos prontos para ir ainda mais longe.
Saímos do banho e fomos para o meio da academia, em uns colchões que ela mesmo tinha arrumado para nós. Eu a deitei neles e a torturei mais uma vez com minha boca, provando toda a sua essência e despertando toda a sua luxúria. Ela estava incandescente. Suas mãos me puxavam contra seu corpo eu sentia o deslizar de seus dedos e unhas em minhas costas, enquanto ela apenas proferiu a palavra "meu" algumas vezes, deixando claro ela ser a dona das minhas vontades e do meu desejo. Logo que senti meus lábios se molharem com seu néctar, ela me puxou para beijá-la e segurou minha cintura, ao mesmo tempo em que prendeu minhas pernas, me fazendo me encaixar meu corpo ao dela, dando início ao clímax do momento. Ela me agarrou firme em seus braços. Eu não conseguia discernir nada naquele instante. Não sabia mesmo dizer era apenas uma atração fugaz ou se eu estava me entregando à paixão por ela. E isso nem me importava.
Sentia o corpo dela quente como calor de brasa. Ela me colocou deitado e sentou-se sobre mim. Me senti um puro sangue, domado por uma amazona experiente, que sabia como fazer comigo. Seus movimentos foram perfeitos, sensuais e prazerosos. Suas mãos me tocavam e apertavam meu torso o tempo todo da cavalgada. Senti meu membro pulsar dentro dela e ela soltar palavras ousadas pelo ar, pois aquele espaço era todo nosso, então, poderíamos deixar nossas vozes ecoarem. Ela se apoiou em minhas pernas e inclinou-se para trás, fazendo seus movimentos ficarem ainda mais intensos. Acho que nunca senti ou vou sentir nada assim outra vez. Minhas mãos a seguravam, dando firmeza para que ela não se desprendesse de mim por nada. De repente, ela começou a se mexes mais lentamente, nos fazendo sentir um prazer inenarrável, suave e denso.
Queríamos mais. Ela se deitou de costas e eu fiquei sobre ela, colocando minha mão em sua intimidade, tocando-a enquanto eu a invadia. Senti fortemente ela segurar meus cabelos, pois eu beijava intensamente seu pescoço. Ela levantou seus quadris para que meus movimentos dentro dela fossem perfeitos e ela sentisse o máximo possível. Suávamos juntos, como se estivéssemos treinando mesmo, o que deixava tudo ainda melhor.
Tínhamos mais fantasias a aproveitar ali. Em alguns aparelhos foi possível ousarmos em algumas posições, elevando a temperatura. O que ela mais gostava é que eu a pegasse de costas e eu usava minhas mãos para tocar seu corpo como ela queria, fazendo-a ir cada carícias, tanto que se derramou algumas vezes, sempre querendo mais um pouco.
Eu me delicio com ela o tempo todo, enquanto nossos corpos se movimentam intensamente e loucamente, enquanto ela vira o seu rosto para o meu e nos beijamos, se virando totalmente e descendo sua boca por meu corpo todo, me causando sensações deliciosas e provocantes, levando-me à loucura.
Suados, fomos tomar outa ducha juntos, mas de uma forma surpreendente, pois ela me virou de costas para ela e agarrou meu membro com firmeza, movimentando sua mão por ele, enquanto beijava-me as costas e deslizava sua mão em meu torso.
_Meu fofo! Que bom estar aqui com você, viu?
Eu não conseguia falar corretamente, pois me faltava o ar para isso. Eu soltava uma ou outra palavra mais ousada, enquanto sentia aquelas mãos me tocaram gostoso. Eu já não me continha mais e acabei chegando ao meu ápice com toda intensidade, perdendo as minhas forças. E assim, tomamos um banho relaxante, saciados daquele momento. Depois daquela noite, sempre que era possível, aproveitávamos nossos treinos para nos provocarmos bastante, terminando na cama, no banho ou onde quiséssemos. Com a ajudinha do Téo e da Suzy, conquistei a mulher dos meus sonhos, sempre tendo com ela um treino bem sensual.

Ismael Faria
DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS
LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998.