A Proibição dos Sentimentos

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Século 18. Ano de 1899, virada para o ano vindouro, trazendo renovações e sentimentos de futuro e bonança. Uma sociedade que se mostra afável às convenções e protocolos, mas alheia aos seus próprio sentimentos e segredos de se fazer enrubescer às pessoas mais castas que se conheça. Em meio a isso, alianças sãos formadas ao se contrair matrimônios com propósito de unir fortunas e a manutenção da linhagem pura de ambas as famílias.Nesse turbilhão de imensas emoções encontra-se o jovem Afonso de Almeida e Castro. Um rapaz de uma abastada família, cuja a fortuna do café lhes provém grande poder e influência. O Patriarca, Sr. Leonel de Almeida e Castro, é um homem de valores rígidos e uma conduta ilibada, que conduz a sua família com sabedoria e mão firme, sempre para todos afirmando saber o que é melhor para a família.Já Afonso é um rapaz fugaz e audacioso que, embora respeitasse aos pais de forma irretocável, não se resguardava de se aventurar pelas noites boêmias, de conversas animadoras ao lado de seus companheiros de copo e noites a admirar a beleza das damas da sociedade e da cidade sob a luz da lua. Sempre chega em casa íntegro, pois não se permite embriagar jamais, o que orgulha sua mãe de todo o coração e é motivo de gargalhadas sem pudor de seu pai.No início da derradeira primavera, Sr. Leonel recebe uma carta de um velho amigo de Portugal, informando-lhe da vindoura visita que lhe fará na primeira semana da mesma primavera. É uma tamanha alegria para o bom senhor. A carta de amigo ainda lhe fala da sua bela filha, com seus recém completos 18 anos. Com o coração alegre, Sr. Leonel lê cada linha e já vislumbra o futuro que se apresenta.Naquela manhã, o encontro com amigos para o desjejum ao livre, Afonso e os amigos conversam animadamente sobre tantos assuntos que as horas se fazem perdidas e amigas dos planos futuros que fazem. Um deles, Alberto, propõe uma grande sociedade entre eles na cultura de vinhos, um mercado tão sólido e próspero que se mostra fascinante aos olhos de todos. Mas um acontecimento se apresenta de forma tão inesperada e feliz que surpreende a todos.Uma jovem florista surge em meio às mesas, trazendo nas mãos os mais lindos arranjos de flores, que alegram aquele ambiente de rapazes e moças que se encantam com eles. Mas não são apenas os arranjos que causam tal efeito. A beleza da moça, de cabelos negros e olhos azuis, não comparáveis nem mesmo à cor do céu, e pele branca com a neve, comove Afonso e seus amigos, estupefatos com a tamanha perfeição de seus traços.Afonso entra em um estado hipnótico incessante. Outro amigo, Ricardo, balança uma das mãos frente aos olhos do amigo, a fim de lhe trazer à tona a realidade. Vã tentativa. Afonso já está entregue ao transe que lhe rouba dos vivos e lhe envia para uma outra atmosfera, onde só existe a ele mesmo e aquela bela jovem. Esse estado só é quebrado pela aproximação da moça à mesa deles. Os amigos de Afonso riem de tamanha cegueira do rapaz pela bela florista.Ao olhar ela de perto, atônito, conseguiu apenas proferir uma única frase, perguntando seu nome. Com um sorriso reluzente, a mesma disse com uma voz sedosa e doce, com um tom melodioso, como se atravesse a cantar de maneira quase sedutora, o seu belo e singelo nome: Constância de Francisco. Aquele nome ressoou na mente de Afonso como um poema escrito com todo o cuidado, tendo sido escolhida cada palavra, cada verso.Naquela manhã, Afonso regressa à sua casa para o almoço com palpites no coração e lembranças das feições de Constância em sua mente, como gravadas com uma marca à ferro. Apaixonado está e rendido às malícias e artimanhas que colocam qualquer pessoa, homem ou mulher, a baixar sua resistência e deixar-se levar sem receios pelas emoções das relações humanas.A família lhe aguarda, atarantada com a demora do rebento para o almoço. Seu pai lhe questiona a demora. Ele apenas lhe conta o que se passou na conversa com os amigos, sem revelar a presença da bela florista, que lhe roubou o coração sem que fosse preciso lhe pedir nada, haja visto que o bom rapaz lhe deu de bom grado. Não tocou no nome da menina em segundo algum, preservando para si tal doce lembrança.Com a família reunida à mesa para o almoço, Sr. Leonel transmite a todos o conteúdo da carta de seu amigo. A carta diz o seguinte:"Meu bom amigo, como está? Trago boas novas. Estou a caminho do Brasil, voltando de uma temporada na Europa. Trago na bagagem grandes lembranças e a minha família, que há tempos o bom amigo não vê, especialmente minha filha Adora, que recém completou seus 18 anos. Espero reunir nossas famílias em breve para que possamos confraternizar novamente. Pensemos na união de nossas famílias, pelos laços entre nossos filhos"...Sr. Leonel lê a carta toda para família, deixando Afonso preocupado. Um matrimônio arranjado, sem paixão e romance, para ele, é como uma prisão que priva não a liberdade de ir e vir, mas a liberdade de amar e de viver. Claro que seu pensamento é mais que conveniente, uma vez que seu coração com ele concorda abertamente, uma vez que está tomado de amores pela bela florista, cuja o nome não lhe sai da cabeça um instante sequer.Após o almoço, Afonso vai ao escritório do pai, pois o mesmo lá gosta de ficar para ler suas notícias e cartas dos clientes assíduos de seus vinhos. Ao sentar-se para conversar com o pai, o rapaz é enfático e direto, bem como lhe foi ensinado a ser. Afirma que se mostrou nítido durante o almoço que há uma intenção de aproximação entre a jovem Adora e ele. Pergunta ao pai se ele está certo ao ter notado tal intenção.Sr. Leonel diz que não vê mal em uma aproximação entre eles. Desconfiado de um possível matrimônio, faz ao pai diretamente essa pergunta. Abismado, recebe de volta a indagação de porque isso o incomoda, pois é algo normal para a sociedade em que vivem. Afinal, o rapaz já está, segundo em ele, de definir os rumos de sua vida. Claro que Afonso sabe muito bem que pode escolher o rumo que quiser, desde que seu pai aprove cada decisão, como bom patriarca.Afonso sai do escritório preocupado com resposta do pai, mas decidido a conquistar aquela florista. Indo mais uma vez ao encontro dos amigos, desta vez para um chá da tarde. Ele começa a indagar aos amigos sobre a moça e os amigos logo percebem que o interesse do rapaz por ela é admirável e que Afonso está com seu pensamento firme em procurar por ela, com intenções de conquistar seu coração tal como ela, sem saber, fez com o dele.Passou ser religioso o encontro dele com os amigos para o desjejum de cada manhã. Comprova-se o que ele tanto espera saber, ao ver a bela Constância chegar para, mais uma vez, alegrar a todos com as suas flores perfumadas e coloridas. Ao ver a bela se aproximar, Afonso toca sua mão, pegando-a e levando-a aos seus lábios para um beijo suave e elegante, chamando-a para se desjejuar ao seu lado, com a licença dos amigos, que se portam dignamente para não constranger o amigo diante de sua paixão.Sendo assim, a moça se senta, encantada com o convite do rapaz. O café está saboroso e a conversa agradável. Dessa vez, os amigos tomam seus rumos, mas Afonso não. Ele passa o tempo ao lado de daquela que lhe arrebatou, ouvindo a falar de tudo com alegria e suavidade. Dali, os dois partem para um passeio pelos campos floridos de onde vem as flores que ela colhe para levar consigo pelas ruas da cidade.Ele sente, então, a primeira emoção, que é a de ver aqueles campos coloridos, cujo o perfume das rosas é levado pelo vento. As pétalas das flores voam e formam uma dança maravilhosa no ar, espalhando e criando um espetáculo de cores ao compasso do vento. Suas mãos se tocam e seus olhares se cruzam nesse instante. Nenhuma palavra é dita. Apenas aproximam os rostos um do outro.Passam a tarde juntos, colhendo as flores e passeando pela cidade. Ele até a ajudou a levar algumas flores para as pessoas. Ele a olha admiravelmente, sem desviar-se para nenhuma outra visão. Contempla a simplicidade com que a moça entrega seus arranjos a quem interessar e fica ali, sem dizer uma única palavra. Então, ao final da tarde, eles chegam à casa da jovem, que vive apenas com a mãe. A casa é aconchegante e amigável, branca, com detalhes tijolos expostos, pintados de azul. Deixam os arranjos da moça e rumam para um novo passeio. Dessa vez, Afonso não deixa passar a oportunidade de fazer um cortejo correto e direto com aquela moça tão bela. Então, às margens de um lago, eles param e o rapaz fita-a nos olhos firmemente, tomando suas mãos para si. Ela retribui o olhar e ambos entregam ao primeiro beijo. Uma sensação diferente, cheia de emoção e felicidade. Dali, eles partem para um lugar onde possam se amar, pois o clima está propício para a paixão. Ela o leva para os campos floridos, onde ninguém possa vê-los. Ali, deitados em meio às flores, se desnudam e se amam profundamente. O beijo é intenso e as carícias suaves, cheias de um cuidado todo especial. O perfume das flores se mistura às suas peles e eles trocam todas as formas de prazer que lhes são permitidas.Afonso a toca e suas mãos deslizam pela pele suave de Constância, buscando com cuidado provocar-lhe as sensações mais intensas. Sua boca prova-a toda, como se bebesse da mais frondosa fonte. Uma forte emoção lhes toma e seus corpos se unem em um só naquele instante. Eis que a chuva cai e eles se deixam levar pelas horas, querendo-as fazer incessantes ou até mesmo que parem ali, eternizando o momento.Seus corpos estão ofegantes, exaustos, mas não param o momento por nada. Tiram forças da própria natureza para seu momento de paixão, multiplicando o prazer e o carinho intenso entre eles. Para Afonso, é ainda mais intensa essa emoção, pois seu coração está entregue e sua alma rendida completamente à jovem Constância. Trocam ali jura de amor eterno e de nunca deixar ninguém os afastar.Continuam se amando e se entregando à essa paixão que lhes arrebata mutuamente. Aqueles campos sacramentam o que eles sentem e registra em suas lembranças cada segundo do que estão vivendo ali. Sentir a pele dela é como um feitiço, que deixa o jovem Afonso irresistivelmente louco por aquela mulher. O toque, as carícias, os beijos dela o deixam em órbita. Que momento perfeito de muito amor e paixão.Finda-se o dia e Afonso deixa a jovem em casa, despedindo-se com um beijo apaixonado e envolvente, para regressar à sua casa, mas não leva seu coração com ele, pois ela já o tem para si desde a primeira vez que a viu. Alegremente Afonso vai pelos caminhos da cidade até sua casa com marcas do amor que fizeram pelo seu corpo, o sabor dos beijos em seus lábios e a sensação de ter sido amado em suas lembranças.Ao chegar em casa, encontra duas famílias reunidas. A sua própria e a do amigo de seu pai, que o apresenta dom Don Augusto de Costa e Silva. Afonso sente-se desconfortável com a situação daquele encontro, ainda mais que entre os membros daquela família está a jovem Adora. A beleza da moça impressiona muito a todos, com seus cabelos dourados e seus olhos verdes. Mas a Afonso é apenas isso. Uma moça bela e encantadora. Seu coração já bate por outra.Afonso faz a sala para a família de Don Augusto, com distinto cavalheiro que é. Conversam sobre tantos assuntos, como economia e sociedade. Adora fita-o admiradamente enquanto o jovem fala sobre os estudos e de como auxilia o pai na cultura do café, além de ele revelar os planos de seus amigos pela cultura de vinhos, assunto do qual o velho Don Augusto tem grande entendimento.Todo aquele conhecimento faz os assuntos aflorarem e a conversa se estender animadamente. Chega à noite e as famílias despedem-se alegremente, com desejos de reunirem-se novamente, o que faz Sr. Leonel ter muito gosto. Ao entrarem, o patriarca mostra-se animado com a forma com que a filha do amigo se portou diante de seu filho. Afonso nota a animação e diz apenas que a moça é muito cordial e gentil, digna de alguém que tiver tamanha sorte de a cortejar.Naquela noite, o jovem apenas quer que suas lembranças o transportem nos sonhos para os braços de Constância e para o momento em que se amaram apaixonadamente. Em seus sonhos, ele a imagina agarrada em seu corpo, beijando-o e se entregando mais uma vez a ele. E assim ele passa a noite, sonhando com sua paixão, que agora é real e não apenas uma fantasia de um jovem apaixonado.Assim, na manhã seguinte, ele sai para se encontrar com seu amor, mas, antes disso, é parado por seu pai e chamado ao escritório. Lá, seu pai lhe diz que ele deve aguardar, pois a jovem Adora está prestes a chegar para que ele a acompanhe para um café da manhã. Incomodado com a decisão, Afonso debate com o pai e pergunta-lhe quais intenções tem. Sr. Leonel diz apenas que é um passeio pela cidade, já que o jovem conhece bem os seus pontos mais belos.Afonso, então, pergunta ao pai se ele está aproximando a filha de seu amigo dele para uma possível união entre eles. O pai responde que sim, pois faz muito gosto pela possibilidade. É quando Afonso lhe diz que não se sente à vontade, pois não se vê envolvido emocionalmente com Adora. O pai lhe diz que está na hora de ele tomar uma decisão sobre sua vida e o rapaz lhe responde que já está tomando as decisões que lhe cabem.Sr. Leonel lhe ordena que acompanhe a moça pela cidade e que isso não está aberto a discussões. Contrariado, ele aceita, perguntando sobre o horário do passeio. Como o pai lhe diz que está marcado para as 09:00 horas, o jovem lhe diz que ainda falta algum tempo e insiste em sair, comprometendo-se a voltar na hora combinada para cumprir o combinado entre seu pai e o amigo dele.Ao sair, o jovem não percebe, mas o pai envia alguém para verificar o que ele vai fazer antes do compromisso. O criado, então, segue o jovem e o vê rapidamente com os amigos, até que nota a chegada de Adora e o encontro entre ela e Afonso, vendo os dois irem para um canto mais discreto. Assim, ele flagra os dois aos beijos e retorna à casa para informar ao patriarca que o jovem vive um romance com uma florista que apesar de bela, é de família humilde.Quando Afonso chega em casa para o compromisso marcado por seu pai, é confrontado por ele sobre a jovem. Afonso é firme diz ao pai que está envolvido com ela. Furioso, o pai pergunta ao filho se pretende deixar algo como isso o afastar de seus compromissos com a família. Afonso diz ao pai que sempre será pela família, mas que seu coração já pertence à jovem florista. O desejo do patriarca e ele chega até mesmo a afirmar que não aceita essa relação.Afonso diz que não é hora para eles discutirem, pois está ali para o compromisso marcado. A jovem chega e ele a recebe para já ir com ela em seu passeio pela cidade. Ele lhe mostra as ruas, o comércio, as praças e campos, além da lagoa que abraça a mesma. Adora olha para tudo com encanto, mas olha ainda mais para Afonso, admirando seu requinte. O passeio os leva para um piquenique que ela trouxe. Afonso faz a corte e se porta com finesse e boas maneiras com a moça.As horas se passam e a afinidade entre ambos é agradável, mas Afonso tem em seu coração que seu pai quer fazer o matrimônio deles. Ele pergunta como Adora se sente em relação aos dois e ela diz estar encantada em conhecer um homem como ele, educado e de fino trato. Assim, ele percebe que é como se ela tivesse sido preparada para isso. O passeio se encerra eles retornam para a casa de Afonso, onde Don Augusto os espera para levar sua filha para casa.Afonso chama o pai para o escritório ao se despedirem dos dois e ambos têm uma conversa franca. Ele conta ao pai que está envolvido, sim, com a jovem florista. Crente de que há apenas uma relação de aventura, o patriarca diz ao filho para se afastar da jovem e fazer a corte para a filha de seu amigo. O atrito entre pai e filho se intensifica. Mas Afonso está decidido a viver esse amor de qualquer forma. Contrariando seu pai, ele sai para ver seu amor mais uma vez. O encontro é tudo o que ele espera. Revelando a verdade sobre as intenções de seu pai, o jovem vê sua amada tremer de medo e lhe afirma que não vai permitir que nada os separe, principalmente a vontade do pai. Ele diz a jovem que seu coração é dele e que vai fazer tudo para viver ao lado dela. Emocionados, eles trocam mais uma vez as juras de amor e se entregam à paixão que sentem.Afonso, que conseguiu com Alberto um lugar para se encontrar com seu Constância, leva a amada para mais uma tórrida tarde de amor. Beijando-lhe os pés, ele a provoca para o prazer de forma sublime. O beijo entre os dois faz o amor explodir e os desejos aflorarem incrivelmente. Seus lábios pousam e passeiam pelo corpo dela, causando-lhe os mais intensos arrepios. O beijo é cheio de uma volúpia incontrolável e as carícias provocantes de lascivas. Ela lhe segura o rosto e o coloca entre seus seios, permitindo-o se deliciar em sua pele. Seus corpos estão arrepiados e entrelaçados, prontos para o prazer. Entrega perfeita, paixão sem limitações. Eles se querem e se desejam intimamente, com todo amor do mundo um pelo outro.Depois do amor, Afonso promete a ela que vai mudar tudo em sua vida para ficarem juntos. A florista fica sem entender o que ele pretende, mas ele apenas diz a ela para se tranquilizar. Então, ele faz o que lhe cabe, que é comunicar à sua família que ele está apaixonado e que encontrou nos braços da bela Constância. O patriarca lhe diz que não aprova a relação e Afonso é enfático ao dizer que pode até deixar a casa para viver livremente essa relação.A mãe e a irmã tentam conter os ânimos, mas ambos estão irredutíveis. Pai e filho não se entendem e a tensão apenas aumenta. Afonso toma a decisão de ir ao encontro do seu amor para serem felizes, deixando a mãe e a irmã saudosas e o pai enfurecido, afirmando que não pode abençoar a união entre alguém de sua família com alguém que não ocupa a mesma posição que eles. Criada está uma rusga entre um pai conservador e seu filho corajoso, que enfrenta o pai para viver o amor que lhe cabe.Afonso se muda para a casa de sua amada, com apenas as roupas que tem e com o dinheiro que poupou durante tantos anos de trabalho. Agora, o desafio é de viver cada dia. Ele tem a sociedade de cultura de vinhos com os amigos a caminho, prometendo à Constância dias de felicidade e de fidelidade. Dedicados à cultura de vinhos na sociedade, os amigos não se abandonam e se unem para prosperarem juntos, sob os olhares de todos que os rodeiam. Mas, será que essa felicidade toda pode durar diante de uma sociedade que vive sob suas regras impostas e na qual a linhagem pura conta mais do que a felicidade plena? Isso é algo que Afonso e Constância estão dispostos a provar, não importa o custo.

Ismael Faria

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