Uma Casa Para o Prazer

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Vou contar a vocês sobre mais um encontro que eu tive com o meu amente mais velho. Minha cidade é pequena tem cerca de 12 mil habitantes. Faz um ano e meio que ele está aqui a trabalho. Ele é também, mas fica mais de um mês sem ir para a sua casa. Morando aqui, ele alugou uma casa que fica no centro da cidade, bem em frente a um mercado. Eu sou faxineira de um restaurante. Ele sempre marca de nos encontrarmos nessa casa, quando eu saio do trabalho. E dessa vez, não foi diferente. Ele sempre deixa a porta da garagem aberta para mim. Isso facilita eu chegar e entrar discretamente, pois eu sempre estaciono a minha moto perto da casa e jamais na frente. Todos já conhecem a minha moto, então, não poderia arriscar.

Confesso que esse jogo é tão fascinante quanto atraente. Quanto mais perigo em sinto com essa situação, mas meu coração se inclina para ele. Não é só o prazer. Ele quer de um jeito todo especial. Ele me faz ser livre para sentir o prazer de uma forma alucinada e me sentir desejada. Acho que sou a mulher mais desejada nos braços dele. Já faz sete meses que estamos vivendo essa paixão eufórica e louca. Pelo menos umas três vezes na semana nos encontramos em tórridas tardes de prazer. Quando ele não trabalha no fim de semana, eu aproveito para ir lá antes de vir para casa.

Nessa última sexta-feira caiu uma chuva torrencial, justamente na hora de eu sair do trabalho. Ele também estava enrolado no serviço dele, mas deu um jeito para que nós nos encontrássemos. Uma curiosidade é que ele gosta que eu o convide para nos encontrarmos. Quando a chuva cedeu um pouco mais, lá fui eu, com uma capa de chuva, até para eu não me molhar demais, pois meu trabalho é bem próximo da casa que ele aluga, uns oito minutos apenas.

Cheguei na casa dele e repeti o ritual de sempre, entrando discretamente pela porta da garagem. Ele estava no chuveiro. Esperei ele sair do banho para eu ir tomar o meu. Depois, fui para a cama dele. Agora me lembro que a cama dele faz um pouco de barulho, mas nem ligamos. Apenas nos deixamos envolver pelos beijos e carícias fogosas que trocamos. Como eu me sinto amada por aquele homem. Quando ele me beija e me pega, brota um turbilhão de sensações prazerosas. O jeito de ele me beijar, de me tocar, de saber exatamente cada ponto de prazer do meu corpo. Ele conhece os caminhos que me deixam louca e consegue percorrer esses caminhos como muitos rapazes mais novos não o sabem fazer.

Senti a boca dele faminta pelos meus seios e eu já estava molhada demais para resistir às investidas dele. Seus dedos me penetraram profundamente, enquanto eu sua boca chupava meus seios, com seus lábios roçando os bicos deles. Me arrepiei toda com aquilo. Ele começou a aumentar os movimentos dos dedos em minha vulva e me surpreendeu, me fazendo deixar de costas sobre ele. Fui à loucura. Suas mãos me pegavam. Ele as passou em minha vulva com força, me deixando paranoica de vontade de ele me penetrar com seu membro forte e rígido. Mas ele quis me provocar até o limite possível. Eu rebolava meu quadril sobre o membro dele, fazendo-o gemer gostoso. Ele segurou tão forte a minha cintura, me ajudando a me mexer bastante sobre ele. Foi uma loucura.

Me levantei e caí de boca em seu membro, me deliciando. Ele estava rígido, grande, suculento. Foi uma das melhores sensações que já tive. Fiquei um bom tempo fazendo aquilo, com ele segurando meus cabelos bem forte, até que ele me puxou para cima e me fez sentar em sua boca, devorando-me completamente. Eu já estava fora de órbita com tudo aquilo. Foi uma coisa intensa, provocante, ousada. Que homem!

Ele nem esperou. Me virou de costas e me penetrou lentamente, me fazendo sentir ele me invadir aos poucos. Não tínhamos nenhuma pressa. Ele fez devagar, com calma, com força e, também, com carinho. Me senti plena e gostosa. Ele me deixou pisando em nuvens. Me libertei de qualquer forma de pudor. Apenas quis que aquele homem acabasse comigo na cama. Eu me deixei entregar para ele sem medo de nada.

Ele me pegou tão forte. Nunca havia sido tão intenso quanto dessa vez. Quando ele me virou para podermos trocar beijos, prendi sua cintura em minhas pernas e o abracei forte. Não havia fôlego diante dos beijos que ele me deu, somado aos movimentos fortes que ele fazia dentro de mim. Sempre amei o membro forte dele, mas o senti ainda mais intensamente que nunca. Eu não sou capaz de quantificar o oceano de prazeres que meu corpo sentiu.

Sentei sobre ele e usei toda a força do meu corpo em movimentos enlouquecedores. Eu quis fazer ele sentir que eu era dele e o quanto eu o queria naquela cama. Já fizemos amor várias vezes, mas nada se compara à essa transa. Eu estava tão molhada que eu senti escorrer pela região íntima toda. Os gemidos dele me enlouqueceram e me tiraram toda a concentração do que era alheio fora daquelas paredes. Apenas pude viajar nos sons dos seus gemidos gostosos.

Nos levantamos, ele me pegou em quatro apoios e me devorou de vez ali. Perversa, rebolei meu quadril intensamente, querendo sentir cada centímetro do membro dele me invadir covardemente. Eu pedia mais e mais. Não me cansava de ser invadida por ele. Eu me apoiei na cabeceira da cama e ele me pegou forte por trás, segurando minha cintura e meus seios. Joguei minha cabeça em seu ombro e gemi em seu ouvido:

_Acaba comigo, vai!

Ele me falou palavras ousadas, que me deixaram ainda mais quente e cheia de paixão. Quando eu senti minhas forças começarem a me abandonar, também senti meu ápice vir. E veio tão forte e tão poderoso que me corpo pareceu tomar um choque intenso e incontrolável. Com as últimas forças que me restaram, me deitei e deixei que ele me invadisse até que pudesse chegar ao seu ápice também. Eu queria sentir aquele líquido derramar forte dentro de mim. E quando o senti, podem acreditar, meu corpo se contorceu de prazer e soltei um grito de prazer sem escalas. Caímos na cama e dormimos, exaustos do que havíamos feito.

Aquele homem me tem e me possui de formas ímpares. Eu o amo, eu o quero, eu o desejo. E, em seus braços, me sinto sua mulher.

Eliane Lopes
Ismael Faria
DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS
LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998.

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