Amigas e Amantes

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Julia e Ana são amigas desde a infância. Lindas como anjos, no auge dos seus 19 e 18 anos, são unidas e têm quase os mesmos gostos. Há uma curiosidade no nascimento dessas Amigas. Julia nasceu no último dia do signo de Áries. Já Ana nasceu à meia-noite, ou seja, no primeiro dia do signo de Touro. Tal curiosidade sempre foi muito comentada.
Desde pequenas, elas mostravam afinidade em quase tudo. Afinal, ninguém tem os mesmos gostos. Na escola, as duas estudavam em classes separadas, mas na mesma série.
Tal proximidade e união estava para ser traçada pelas linhas do destino de ambas. As amigas tiveram suas paquerinhas na escola, mas ainda não tinham tido o primeiro beijo. Elas viam na TV, em filmes e novelas, mas nunca haviam sentido o gosto de beijar uma boca.
Quando tinham 16 e 15 anos, elas estavam sozinhas em casa Ana, pois os pais tinham dela ido ao mercado. Durante uma divertida brincadeira de pega, Julia alcançou Ana e as duas caíram no chão da sala, amortecidas por um tapete bem macio. Julia começou a fazer cócegas em Ana, que ria sem parar, até perder o fôlego. Julia, que estava rindo também, deitou sobre Ana e seus rostos se tocaram. Ana passou as mãos nos cabelos da amiga e uma delas desceu pelas costas de Julia, que sentiu um forte arrepio. Foi quando Julia levantou-se, olhou docemente para a amiga e lhe fitou os olhos, dizendo:
_Você não vai acreditar, Ana.
_O que foi? No que não vou acreditar?
Julia passou levemente as costas de sua mão no rosto macio e suave de sua amiga. Nesse instante, ela não pôde se conter:
_Estou com medo de falar. - Disse Julia, com a voz embargada.
_Somos amiga, Julia. Pode falar qualquer coisa! _Disse Ana, ofegante do momento.
As amigas se olhavam fixamente, sem entender o que estavam sentindo.
_Quero te beijar. Você deixa? Gostaria muito de experimentar. – Disse Julia.
Ana nada falou. Acenou um "Sim" com a cabeça e mordeu seus próprios lábios.
Julia foi lentamente baixando seu rosto em direção ao da amiga, fechando os olhos. Suas bocas se tocaram levemente, ainda com medo do que viria depois. Foi um Celinho leve e suave.
Julia levantou seu rosto novamente, olhou para Ana e disse bem baixinho:
_Nossa! Sua boca é suave e macia. Uma delícia!
_Então vem, que te dou outro. – Disse Ana.
Ana, pegou firme na nuca de sua amiga Julia e a puxou novamente para se beijarem. Dessa vez, um beijo ainda mais tentador que o primeiro. De repente, elas pararam, se levantaram assustadas e expuseram seus medos:
_Meus céus! O que nós fizemos, Julia?
_Não sei, Ana! Não sei! Só sei que gostei muito.
_Não, Julia! Somos amigas!
_Eu sei! Eu sei, Ana.
_A gente vai prometer que nunca mais faremos isso. Vai, promete!
_Tá bem, Ana! Eu prometo. Nunca vamos contar pra ninguém.
As duas então levantaram do tapete e subiram para o quarto.
Julia foi tomar um banho e Ana ficou sentada na cama. Porém, Julia acabou não fechando a porta do banheiro, deixando seu banho à vista para Ana, que não conseguiu se conter. Ela observou sua amiga nua, com a água escorrendo seu corpo. E sofreu muito, ao sentir tamanha paixão pela amiga.
Quando Julia saiu, foi a vez de Ana tomar seu banho. Assim como Ana, Julia também assistiu sua amiga tomar seu banho. Diferente de Ana, Julia sentiu-se quente, como se encontrasse o primeiro amor.
Depois disso, ambas tiveram seus relacionamentos. Julia era a mais decidida, então vivia intensamente cada momento que passava. Durante a adolescência, já aos 16 e 17 anos, Ana viu Julia beijando outra menina, logo após o termino das aulas.
Ana não soube o que pensar ou como entender o sentimento que estava brotando nela. Muito assustada por sentir-se assim, afastou-se, para que a amiga não soubesse que a tinha visto.
Ana chegou a inventar para a mãe que queria aproveitar as manhãs para fazer outras atividades e pediu que a mãe a trocasse de horário na escola, passando-a para o período vespertino.
Julia ficou sem entender nada, pois sempre andaram juntas. Mas a mãe de Ana concordou.
Com isso, pelo menos na escola, Ana podia se concentrar, pois não ficaria distraída, pensando na amiga e no que estava sentindo.
O tempo passou, e as amigas completaram seus 19 e 18 anos. Um dia de alegria para as famílias. Quando os pais de Ana e Julia saíram para comprar alguns itens para a festa de aniversário das duas, aproveitando as datas próximas, elas novamente ficaram sozinhas.
Ana subiu ao quarto para avisar a amiga que alguns parentes tinham ligado para dar felicidade e que confirmaram estarem presentes na festa. Foi quando algo que mudaria tudo aconteceu.
Julia saiu do banho com a toalha cobrindo seu lindo corpo, molhado e suado com o calor da água quente. Ana se deparou com a amiga e ambas se olharam fixamente e com muita ternura.
_Você ainda sente aquela vontade, Julia?
Julia ficou parada, olhando para a amiga. Alguns segundos depois, ela deu a resposta que mudaria tudo entre as amigas:
_Sim, Ana! Ainda sinto aquela vontade. Eu quero você!
As amigas trocaram um tipo de olhar que era extremamente diferente das outras vezes. Elas começaram a se aproximar uma da outra, cada vez mais rápido. Foi quando ficaram frente a frente e se beijaram mais uma vez. Desta vez, o beijo foi intenso. Elas não conseguiam mais segurar tanta paixão uma pela outra. Foi quando Ana surpreendeu Julia. Ela voltou para a porta, trancando-a, e voltou a beijar a amiga, empurrando-a para a parede. Então, Ana abriu a tolha que cobria sua amiga e olhou seu corpo nu e disse, sem medir as consequências:
_Vamos fazer? Vamos fazer o que nossos corpos e corações querem, Julia. Faça amor comigo!
Julia ficou sem reação. Não sabia o que fazer, mas queria o mesmo que sua amiga. Então, ela balançou a cabeça, fazendo o sim que Ana tanto queria naquele momento.
As amigas se agarraram em um beijo apaixonado, enquanto as mãos de Julia buscavam livrar o corpo de Ana das roupas que a cobriam.
_Finalmente, amiga! Vamos fazer amor. – Disse Julia, quase sem ar.
_Então vem! Sou sua. – Exclamou Ana.
Seus corpos se enroscaram. Suas bocas se devoraram e suas línguas se forçaram uma contra a outra. Ali, o tempo parou e nada poderia interrompê-las. Julia desceu sua boca para o pescoço de sua amiga, beijando e mordendo com desejo. Ana estava ofegante. Ela não se continha de prazer. Julia beijou o colo e os seios de sua amiga, que segurava firme seus cabelos, pressionando o rosto de sua amiga em seus seios.
Mãos e toques por toda a extensão de seus corpos. Elas queriam mais. Muito mais.
Então, elas pararam. Ouviram o som do carro dos pais. Elas tiveram que interromper o momento de paixão. Levantaram, deram um beijo forte de paixão e se vestiram. Tinham que descer para ajuda a arrumar a festa de aniversário delas.
Os parentes chegaram e a festa foi muito animada. Em determinados momentos, se escondiam rapidamente. Queriam o sabor tentador do sexo que ansiavam. Durante toda a noite, flertaram e se acariciaram de todas as maneiras.
Era hora de os parentes irem, pois, a festa terminara. Ajudaram em tudo o que foi possível e acompanharam seus pais aos quartos, pois os pais de Ana também dormiram lá.
Pegaram colo e carinho, agradecendo por tudo. Se despediram com um "boa noite".
Apagaram as luzes e deixaram seus pais para adormecerem.
Era o momento que tanto desejaram a noite toda. A caminho do quarto, ainda no corredor, se pegaram em mais um beijo lascivo, cheio de paixão e desejo. Ao entrarem no quarto, trancaram a porta, arrancaram suas roupas e se jogaram na cama. Desta vez, as amigas iriam consumar o amor que sentiam uma pela outra.
Suas pernas se entrelaçaram. Seus sexos se tocaram. Em movimentos sensuais e deliciosos, as amigas transaram como nem imaginavam fazê-lo com ninguém. Suas bocas se encaixaram e suas línguas se procuraram. Estavam ansiosas para dar prazer uma à outra. Trocando juras apaixonadas, elas nem se deram conta da noite de paixão. Não ligaram para mais nada, a não ser que queriam e se amavam.
Ana sussurrou palavras, até então atrevidas, ao ouvido de Julia, fazendo-a aumentar a força dos movimentos que seu sexo fazia no sexo de sua amiga. Eram palavras de amor, carinho e ternura, que não remetiam a pecado ou nada parecido.
_Julia, quero ser sua namorada para sempre! Mesmo que você namore com outras ou outros, seremos sempre amantes.
_Claro! Somos uma da outra. Agora e sempre.
Ana queria sugar os seios de sua amiga. Levou sua boca a eles e se deleitou com a maciez e a protuberância deles. Suas mãos percorreram seus corpos nus e buscavam cada centímetro de pele que pudesse sentir prazer.
Julia quis ir mais além. Deitou sua amiga e sentou-se sobre ela, posicionando seus sexos um sobre o outro. Com as mãos segurando firmes os seios de Ana, Julia cavalgou sobre ela. Seus sexos se esfregavam e seu amassavam de tanto prazer. Depois, Ana fez Julia deitar-se de costas. Encostou-se em sua amiga por trás, como um homem faz com uma mulher, segurou firme a sua cintura e puxou a amiga, para ficar em posição de forma a pegarem naquela forma de prazer.
Depois, foi a vez de Ana se sentar sobre a amiga. Sentiu tanto prazer que não podia controlar.
Ficaram de frente uma para outra, cruzaram suas pernas e fizeram novamente o encontro de seus sexos. Em um movimento de vai e vem, elas sentiram seus corpos ficarem cada vez mais exaustos, mas não queriam parar de forma alguma. Estava sendo a transa mais perfeita que poderiam imaginar para si mesmas. Seus beijos foram ainda mais ardentes.
Ficaram de pé. Julia levou a amiga a parede. Cruzaram suas pernas e se beijavam sem parar. Queria muito mais prazer. Prazer que as levasse ao delírio. E assim aconteceu. Não conseguiam parar de se beijar e se esfregar uma na outra. Aquela noite parecia não ter mais fim para elas.
Chegaram junto ao que nunca imaginaram como seria: Tiveram o primeiro orgasmo.
Pararam, respiraram e adormeceram, nuas, nos braços uma da outra. Ao amanhecer, acordaram com um beijo apaixonado e, num sussurro, comentaram o que a noite de amor foi para elas.
_Nossa, Julia! Não acredito no que fizemos. Deixamos ir longe demais! _Eu sei. Mas, acredite em mim, não quero mais parar!
_Mas como vai ser? Se ficarmos muito próximas, vão logo desconfiar.
_Não se preocupe com isso, Ana! Vamos saber o que fazer.
Julia acariciou o rosto da amiga, olhando-a nos olhos com muita ternura. Seus corações se aceleraram. Num impulso incontrolável, voltaram a fazer amor naquela cama. Seus beijos eram incontroláveis. Seus corpos estavam sedentos. Logo, seus sexos se encontraram e voltaram a se tocar. Julia fazia movimentos sensuais, pressionando seu sexo contra o de sua amiga. Não havia nada que as impedisse de continuar. Estavam sedentas uma pela outra.Fizeram amor apaixonadamente. Rolavam na cama, para que cada uma ficasse sobre a outra e continuaram a fazer seus sexos se tocarem com força. Decidiram terminar a transa no banho. Se beijaram muito, cruzaram suas pernas e deixaram seus sexos falarem por seus corpos. De beijaram intensamente e chegaram ao orgasmo. Saciadas, se arrumaram e desceram para o café da manhã. Sentadas à mesa, com os pais e alguns amigos, não transpareceram nada sobre o que tinha feito. Continuaram suas rotinas normais, como faculdade, baladas, jantares em família e curtição com os amigos. Tudo estava normal. A única diferença eram as noites tórridas de amor e paixão entre as amigas. Agora, além de amigas, elas passaram a ser amantes.

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