É Sobre Aquela Chuva

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Meu nome é Eduardo e sou fiscal de banco, responsável por avaliar lavouras. Quando um cliente decide por fazer o seguro das suas lavouras, sou em quem vai na propriedade para determinar a viabilidade e o valor do seguro para ele. Eu fui chamado pela cliente Amanda para avaliar a sua lavoura e cheguei no horário combinado, logo de manhã cedo, pois ela fez questão de acompanhar a minha inspeção, me recebendo com toda a simpatia e cordialidade.
Eu sou uma mulher de uns 30 anos separada, uma loira de parar o trânsito, olhos azuis e um cabelo na altura da cintura, com um corpo muito bonito. Nós fomos conversando e contei a ele que eu tenho dois filhos.
Confesso que o sorriso daquela mulher é muito, muito bonito. Ela estava mexendo comigo. Seus olhos são de um azul que eu nunca vi. Tem a cor do mar mesmo, profunda e límpida. Eu fiquei muito atraído pela beleza dela, mas me mantive profissional, pois não queria que ela tomasse qualquer atitude minha como invasiva ou mal intencionada.
Aquele homem estava mexendo comigo sem que eu nem percebesse. Estava falando pelos cotovelos de tão nervosa. Disse a mim mesma "se controla mulher. Ele é um profissional. O que iria querer com uma agricultura sem nada"? A seca tinha acabado com a plantação e eu nem sabia como eu sustentaria meus filhos com o que tinha e que sobraria, se é que ria sobrasse. Mas aquele homem estava fazendo eu ter ideias doidas. E que rapaz bonito: Moreno de olhos verde e aquela roupa que vestia o deixava ainda mais bonito.
Continuei observando-a me mostrar a lavoura, que estava bem desgastada pela seca. Senti muita pena ver uma lavoura tão grande ser afetada pelo clima em tamanha proporção. Ela me mostrou tudo e explicou em detalhes o que estava acontecendo e o motivo de ela precisar manter o seguro, uma vez que o meu papel ali era avaliar e fazer meu relatório, que poderia ser favorável a ela, pois desse relatório seria tomada a decisão pelo pagamento da apólice. Enquanto caminhávamos pela lavoura, nossa conversa ficou mais informal, com ela me contando a história dela. Não a vi como uma guerreira, mas sim, como uma vencedora, pois, após o divórcio dela, ela passou a tocar o trabalho sozinha e tudo isso somado à criação dos filhos. Minha admiração por ela só aumentou.
Percebi que ele estava me olhando mais demoradamente e seus olhos ficaram um bom tempo fixados a minha boca. Tenho lábios carnudos e, às vezes, fico até sem graça quando um homem olha pra eles por muito tempo. Seu olhar pousou nos meus seios, que são grandes também. Ele ficou um bom tempo olhando. Nesse tempo meu olhar encontrou o dele e eu quase entrei em pânico, pensando "será q ele vai me beijar"? O que faço, depois de tanto tempo sem ninguém? e agora? Mas iria esperar que ele tomasse a iniciativa. Só então, eu corresponderia.
Quando notei que ela percebeu meus olhares, eu desviei e continuamos andando. Depois de eu ver a lavoura toda, o tempo fechou, mas não choveu. Apenas ventou bem forte. Quando resolvemos sair de lá, por receio de uma chuva muito forte chegar, ela escorregou e se apoiou em mim, com as mãos em meu peito e o rosto na direção do meu. Nossos olhares se cruzaram fortemente e nossas bocas ficaram perigosamente próximas. Senti a respiração tensa dela, assim como eu tenho certeza de ela sentiu a minha. Foi um clima desconcertante, mas tão intenso, que não foi possível conter toda aquela emoção e acabamos nos envolvendo ali mesmo. Nossas bocas se colaram em um beijo quente, fervoroso, cheio de uma vontade maravilhosa. Ela tem lábios suaves, gostosos de se beijar. Eu nem acreditei que aquele beijo tão bom estava acontecendo. Estava nas nuvens ao beijar uma mulher tão linda assim.
E como ele beijava bem. Me entreguei inteira naquele beijo. As nossas bocas se devoraram com a vontade. As mãos dele deslizavam pelo meu corpo na mesma intensidade daquele beijo frenético e apaixonado. Nessa hora percebi que a minha vulva estava ficando molhada de tesão e, ao encostar nele, percebi seu membro duro. E que membro. Estava já curiosa para vê-lo para fora das calças. Queria ser possuída por ele ali mesmo e não estava nem ligando para onde estávamos.
Nós nos jogamos em meio àquela lavoura, tirando nossas roupas com pressa, pois estávamos mesmo nos querendo demais ali. Quando ela tirou a blusa dela, beijei sua boca, descendo para seu pescoço e decote, para só então eu continuar mais para baixo, enquanto ela segurava minha cabeça e me abraçava meu pescoço. Ouvia os gemidos dela deliciosamente, me provocando ainda mais desejo e calor. O vento estava ali para que o clima fosse perfeito. Tirei minha camisa e as mãos dela vieram ao meu peito. Ela passou as mãos querendo sentir minha pele e desceu suas unhas me arranhando levemente, até que ela chegou ao meu cinto e começou a tirá-lo, abrindo depois o zíper da minha calça e colocando sua mão lá dentro, sentindo a rigidez do meu membro, segurando-o com muita força. Senti um prazer indescritível.
Sem pudor nenhum desci com meus lábios até o membro dele e o abocanhei com vontade. Deixei minha safadeza tomar conta de mim e, como era grande, quase não cabia na minha boca. Mesmo assim abocanhei inteiro, o devorando com meus lábios tranquilamente, porque sabia que ali não apareceria ninguém para estragar aquele momento. Percebi que ele gemia a cada movimento que eu fazia com minha boca no seu membro. Então ele me fez levantar e me beijou como um doido.
Eu estava em outra atmosfera. Meu corpo se rendeu àquela carícia. Ela me devorou ali com paixão e desejo. Sua boca estava quente, gostosa e faminta. Estava tão delicioso, tão prazeroso. Logo eu já estava sem minhas roupas e fui jogado naquela lavoura, com ela se satisfazendo em me tomar ali. Seus cabelos loiros e lisos pareciam seda em minhas mãos. Logo eu os segurei e os prendi entre meus dedos, deixando-a à vontade para fazer o que quisesse ali. Mas que quis ir mais além. Quis que ela se sentasse em minha boca e rebolasse sobre meus lábios, enquanto eu me alimentava do néctar doce que escorria dela. Minhas mãos passearam, brincaram com a pele quente que ela tem. Ela me olhava e puxava meus cabelos fortemente, me fazendo também fixar meus olhos nos dela. Ela gemia, me chamava, me queria. Foi misto de sensações loucas que me invadiu de assalto, enquanto eu a amava.
E num impulso ele me penetrou invadindo minha intimidade e começou a se movimentar comigo jogada ali no chão. Para nós não havia mais ninguém ali naquele momento. E ele começou a me penetrar mais forte e mais profundamente, enquanto eu sentia que estava prestes a entrar no clímax. Mas queria que aquele momento durasse uma eternidade. Não consegui mais me segurar e deixei que meu corpo seguisse a natureza e eu me desmanchei em prazer, deixando o membro dele molhado de mim.
Mesmo depois de ela ter se derramado toda, eu não parei, queria que ela sentisse mais. Queria tomá-la inteira e que ela atingisse seu ápice mais uma vez. Continuamos transando ali, quando começou uma leve chuva, suave e gostosa, deixando aquele momento ainda mais perfeito. Que gostosa foi a sensação de beijar sua boca, agora molhada pela fina chuva, realçando o sabor dela, deixando-a mais apetitosa. Rolamos e ela sentou-se sobre mim, cavalgando meu corpo molhado e faminto pelo corpo dela. Que raro momento de felicidade. Parecia que o mundo era só nosso ali e não havia mais ninguém. Segurei sua cintura e a chamei de "minha", provocando ainda mais a vontade dela em se derramar sobre mim. Eu sentia o calor dela intensamente, como se aquela chuva fosse incapaz de apagar tamanha chama.
Eu continuei a cavalgar aquele membro queria mais queria ser dele só dele e a chuva continuou a molhar nossos corpos lavando o suor e, mais uma vez desmanchei, em sobre ele, chegando ao meu limite. Como ele mexeu comigo.
Quando ela caiu em meus braços, estava sem forças para mais nada. Eu a levei para um galpão que ela tem na propriedade e nos deitamos ali. Por sorte, havia alguns panos ali para nos cobrir. Ela deitou-se em meu peito e colocou uma das mãos próximas ao seu rosto, fazendo carinhos na minha pele. Ali, senti ela acalentada e entregue aos meus braços. Foi um encontro maravilhoso, que certamente me fez a querer mais vezes. Ficamos nos olhando até que ela caiu no sono e dormiu em meu abraço. Pela luta dela, pela força que ela tem, eu jamais poderia tomar outra decisão que não fosse ajudá-la, pois os maiores desafios ela já tem que enfrentar. Depois disso, indiquei para ela uma forma e investimento, pois queria muito que aquela propriedade prosperasse. Nos tornamos parceiros no amor e nos negócios. Eu jamais deixarei de admirar aquela mulher tão forte, que me amou naquela lavoura.

Ismael Faria
Eliane Lopes
DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS
LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998.

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