minhas mafiosas e eu

Capítulo 49

S/n P.O.V

N: eu quero entrar - falou séria e eu sorri com com deboche, eu olhei a ficha dela de novo e vi que ela era militar modelo para os mais jovens.

S/n: é por que quer entrar para a minha máfia sargento - perguntei e eu vi ela trocando de pé para se apoiar e vi que ela fica desconfortável por ser chamada assim - Zahir deixa eu falar com ela.

A Zulema saiu da minha sala e a Nicole sentou na minha frente me olhando.

S/n: então por que uma militar renomada, um exemplo pra todo batalhão decidiu traficar armas do dia pra noite - perguntei fechando a pasta dela colocando em uma gaveta na minha mesa e a olhei.

N: imagino que pelo mesmo motivo que você comanda a máfia - falou e eu franzi o cenho a olhando com dúvida - amor... e dinheiro.

Eu a olhei esperando ela falar mais e ela passou a mão pelos cabelos suspirando.

N: minha namorada me convenceu que era fácil e simples desviar algumas armas e ganhar um bom dinheiro com isso então eu aceitei, me descobriram seis meses depois mas eu queimei todos os papéis que dizem que eu tenho envolvimento com alguma coisa - falou me olhando e eu concordei digitando no computador tentando invadir os dados do exército e ela ficou quieta me olhando.

S/n: e você não me contou ainda por que eu devo pensar em deixar você tentar entrar na minha máfia - falei a olhando e ela sorriu negando com a cabeça, ela acha que vai dar a volta em mim, ela pode ser esperta mas eu sou mais.

N: pelo meu irmão - falou e eu a olhei sem entender.

S/n: oque tem o Matias - perguntei parando de digitar preocupada com o Henrique.

N: ele é do NA - falou e eu fiquei chocada, o Henrique é do NA eu não sabia disso - e eu tenho que tomar conta dele.

S/n: pode ficar tranquila eu cuido dos meus e o Henrique é como irmão pra mim - falei e ela me encarou enquanto eu voltava a mexer nas pastas dela pelo computador vendo muitos casos jurídicos e nenhum tem provas suficiente para incriminar ela.

N: eu fico agradecida mas ainda sim quero ficar de olho nele - falou e eu bufei a olhando, talvez ela seja boa ela é esperta, manipuladora e muito insistente que chega a cansar.

S/n: tá, pelo Henrique e você sabe oque tem que fazer - perguntei e ela concordou sorrindo maliciosa me olhando e eu só consigo imaginar a Camila arrancando esse sorrisinho da cara dela na base do tapa.

N: eu faço - falou maliciosa e eu a olhei séria, só tô fazendo isso pelo Henrique e a família dele.

S/n: pode se retirar - falei e ela sorriu uma última vez para mim e saiu da minha sala.

Eu suspirei fechando os olhos e me levantei me recompôs e sai da minha sala caminhando pelo corredor indo em direção a sala que a Zulema me espera e vi ela parada ao lado da porta.

S/n: a Matias fêmea precisa de treinamento - falei e ela me olhou me julgando e suspirei - o Matias tá com problemas.

Z: você tem o coração mole - falou e eu dei de ombros.

S/n: oque eu posso fazer, se ela cometer qualquer erro tá fora - falei com a voz grossa e a Zulema concordou com a cabeça séria - vamos?

Z: tava esperando você - falou e eu abri a porta entrando em uma sala escura cinza, com alguns instrumentos de tortura em uma mesa perto da porta e o Renan parado em um canto olhando para a Veronica, o Renan é um homem da minha altura forte branco e careca parece o hitman.

A Veronica está amarrada em uma cadeira e de cabeça baixa usando uma calça de moletom cinza e uma camisa preta, ela levantou a cabeça e eu a olhei com desprezo como se ela fosse mais nojenta que uma barata.