Impossível

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Por Carl

Carl chegou em frente a casa de Adam e  como sempre tudo estava fechado. Adam abriu o portão da casa e sorriu quando Carl passou por ele. Pela primeira vez Carl analisa a frente da casa, em um canto da garagem Carl viu uma moto modelo antigo muito parecida com a dos antigos membros do clube. Por algum motivo esse fato chamou atenção de Carl, a partir daquele momento todos os sentidos do menino estavam em alerta. Carl era muito pequeno quando seu pai, Deus, Snae e um tal de Puck mataram mais de 18 membros do clube, mas quando cresceu seu pai contou a história do ocorrido.

Assim que Carl entro na sala sorrio de forma carinhosa para o homem na cadeira de rodas que estava vendo jornal da TV.

_ Oi Peter - Diz Carl. Infelizmente Carl não teve  nenhuma resposta verbal, porém Carl tinha certeza que viu o homem mexer um dos dedos.

_ Adam! - Carl chamou por Adam que apareceu rapidamente na sala. Enquanto Carl continuava a olhar para a mão do homem ele viu novamente quando ele mexeu os dedos.

_ Isso é impossível.  - Carl observa o amigo em estado de choque se aproximar do pai. - Pai. Você está me ouvindo. Você está me entendo.

Enquanto Adam estava olhando o rosto do pai esperando que ele falar alguma coisa. Carl estava olhando novamente para a mão do homem, homem este que levanta o dedo indicador como resposta ao filho.

_ Ele ouviu. - Diz Carl. Os dois amigos se olham e observam Peter abrir e fechar a boca de forma lenta. Sua voz é roca.

_ A-A-Ada-m - Diz Peter. Carl observa o dedo do homem levantar novamente por algum motivo Carl decidiu olhar para trás e foi quando ele viu, pela grande janela de vidro várias sombras.

_ SE ABAIXA - Então começou os tiros. Carl olhou para o lado e viu em cima da mesa um pouco escondido um retrato.
Ele viu Adam em cima do pai tentando protegir o mesmo. Carl pega o telefone e começa a ligar para o pai.

_ Pra quem você tá ligando - Pergunta Adam.

_ Para o meu pai

________________ Ruivo ________________

_ Isso - Ruivo solta um gemido quando Mikaela volta a coloca seu pênis em sua boca aveluda. Ruivo fecha os olhos e joga sua cabeça para trás. O sexo com sua esposa era perfeito do início ao fim, fazia alguns dias que eles não estavam tendo muito tempo para se curtirem como casal, pois o filho menor não andava muito bem de saúde. Ele sentiu quando seu pau bateu no fundo da garganta de Mikaela e ali ficou por alguns segundos. Então ao longe ele ouviu seu celular tocar. Mikaela continuo a chupa-lo como se seu pau fosse o pirulito mais delicioso que ela já tivesse experimentado.  Ruivo abriu os olhos e pegou o celular que estava ao lado da cama.

_ Espero que se-

_ Pai mandei a localização corre - Diz Carl e a ligação se encerra.

Mikaela levantou rapidamente e ele correu para colocar uma roupa enquanto ligava para o resto do clube.

_ O que aconteceu? - Pergunta Mikaela.

_ Fecha a casa e não sai de jeito nenhum

Metade do clube tinha acabado de parar em frente a casa que Carl mandou na localização.  Ficaram no clube os mecânicos, Dexter,  Bob e Galã.

Abrimos o portão e logo na entrada vimos burracos de balas nas paredes e o vidro de janela quebrado. Snake chuta a porta e escutamos um arma ser destravada.

_ Graças a Deus. - Diz Carl.

Ruivo se aproxima do filho e o olho dos pés a  cabeça. Então ele olha para o lado e o vê.

_ Ruivo, eu posso explicar. Acredita em mim.

Puck estava sentado em uma cadeira de rodas. Sua mão torcida em um engulo estranho, ele estava olhando em meus olhos. A época em que eu assumi o clube não foi fácil,  uma traição me fez desconfiar de tudo e de todos. Vi quando o dedo indicador do Puck levantou e ele apontou para algo atrás de mim.  Quando virei para atrás vi um retrato onde estávamos  juntos. Ali eu percebi a merda que fiz. Me afastei de Carl e me ajoelhei em frente a Puck.
Ele tentou abrir a boca para dizer algo, porém sua voz era tão fraca que tive que me aproximar.

_ D-des-cu-culpo

Acho que a última vez que chorei assim foi quando eu e Mikaela quase nos separamos,  porém a dor que eu estava  sentindo era muito maior.

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