09 | Lei da impenetrabilidade.

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S U N G H O O N

S U N G H O O N

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Em apuros. De fato, estou em uma situação complicadíssima por causa de Kim Sunoo! Me pergunto o que passava pela minha mente ao decidir organizar uma festa regada a álcool às 01h da madrugada em meu apartamento, ainda mais com a pessoa por quem estou perdidamente apaixonado compartilhando o mesmo teto que eu.

Kim Sunoo, você é um verdadeiro tormento.

Quando retornei à sala e constatei que o suposto embriagado já não estava lá, um arrepio de preocupação me atravessou, antecipando que nada de bom estaria por vir. Minhas suspeitas se confirmaram ao ouvir ele dizer:

── Devo admitir que sou um ator nato, até eu fiquei surpreso.

Que situação! Estou aqui, tremendo feito vara verde, pois tenho quase certeza de que Sunoo captou cada palavra que eu disse naquela maldita conversa.

── Que tal nos beijarmos agora, gatinho? Prometo que vou me lembrar disso amanhã. ─ falou ele, com um tom direto e sarcástico.

Meu Deus, se for de sua vontade, estou pronto para ir, aceito meu destino de braços abertos!

── Você está sob influência do álcool, Sunoo-ssi. Por favor, fique quieto. ─ decidi agir como se nada soubesse, gostaram da atuação?

Observei enquanto ele terminava o conteúdo do copo e se aproximava com passos decididos. Sunoo me encarou profundamente, como se pudesse ver minha alma, e então levou sua mão à minha nuca, provocando uma sensação peculiar no estômago.

── Você é um péssimo mentiroso, Park Sunghoon. ─ sussurrou seriamente, fixando-se em meus lábios.

── Sunoo... ─ fui interrompido quando seu dedo tocou meus lábios.

── Onde está aquele loiro audacioso que disse que não quer ser esquecido por mim? ─ questionou com um leve sorriso. ── Já que o álcool não te aqueceu, parece que serei eu quem fará isso, não é?

Sunoo estava incrivelmente próximo, perigosamente próximo, tal como ele havia mencionado mais cedo. Sua respiração se misturava à minha, e eu lutava para controlar as batidas aceleradas do meu coração, embora sem sucesso.

Com uma mão em minha nuca e a outra em minha cintura, me causando arrepios, seu rosto foi se aproximando cada vez mais, alternando seu olhar entre meus olhos e minha boca.

── Apenas relaxe, gatinho. ─ murmurou. ── Vamos passar a noite juntos aqui.

Finalmente, senti o toque de seus lábios nos meus, a suavidade e o sabor do seu gloss de morango. Sua mão deslizava ousadamente sob minha blusa, me pressionando contra seu corpo. Estávamos completamente absortos naquele beijo que eu tanto havia imaginado, até que, infelizmente, alguém tocou a campainha. Num movimento ágil, Kim afastou-se, deixando-me ansiando por mais de seu calor.

── Finja que está bêbado, você já provou que sabe fazer isso muito bem. ─ falei, virando-me para o rapaz que tentava recuperar o fôlego.

Corri até a porta e a abri sem entusiasmo, deparando-me com Jay quase adormecido e Jungwon o segurando.

── Sunghoon hyung, esse tolo aqui esqueceu o celular. Pode pegá-lo para mim? ─ pediu calmamente, lançando um olhar ao ambiente que acabara de deixar.

── Ah, Sunoo hyung acordou? Como ele está? ─ indagou ao avistar o rosado tentando passar despercebido pela sala.

Naquele instante, Sunoo congelou e então caminhou até mim, colocando seu braço ao redor do meu pescoço e sorrindo, claramente pronto para provocar.

── Claro que estou melhor, Jungwon-ssi. Me recuperei cinco segundos depois de ficar a sós com este gatinho aqui. ─ respondeu, lançando-me um olhar cúmplice.

── Parece que você ainda está bastante afetado pelo álcool. ─ comentou o mais novo, guardando o celular que eu tinha entregado.

Mas a verdade é que Kim Sunoo não estava bêbado, nem um pouco. Agora, eu tinha plena consciência de que, quando ele começa a provocar desse jeito, é sinal de que está mais lúcido do que nunca.

── Ele vai ficar na sala para dormir, Sunghoon hyung? ─ Jungwon, lutando para manter Jay em pé, parecia disposto a fazer uma série de perguntas, apesar da situação.

── Não, Wonie-ssi. Ele vai descansar no meu quarto. Será mais confortável para ele, considerando que amanhã cedo temos muito trabalho pela frente. ─ expliquei, tentando manter um tom de sinceridade. ─ Quem vai ficar na sala sou eu.

── Não precisa, gatinho. Nós dois cabemos na sua cama! ─ Sunoo, então, levou sua mão ao meu queixo, fazendo-me olhar diretamente para ele. ─ Podemos desafiar as leis da física se for necessário, e fazer com que dois corpos ocupem o mesmo espaço ao mesmo tempo.

Seu comentário, carregado de duplo sentido, deixou claro que a noite ainda reservava mais surpresas. A tensão entre nós era palpável, um misto de desejo e provocação que parecia tecer uma conexão ainda mais intensa. Sunoo, com sua habilidade de flertar abertamente, tinha o dom de transformar qualquer situação em um jogo de sedução, levando-me a questionar os limites entre a razão e a emoção.

Neste momento de confusão e desejo, era evidente que a noite se encaminhava para um desfecho imprevisível, onde as barreiras entre o que deveria ser e o que queríamos que fosse começavam a se desfazer. Sunoo, com seu jeito desinibido e provocador, parecia determinado a explorar essa tensão ao máximo, desafiando as convenções e me levando a territórios emocionais desconhecidos.

À medida que a noite avançava, ficava cada vez mais claro que a presença de Sunoo não apenas agitava meu mundo interior, mas também desafiava as expectativas e as regras não ditas de nossa convivência. Sua proximidade era uma promessa de aventura, um convite a abandonar as inibições e mergulhar em um oceano de sensações até então inexploradas.

Continua...

Continua

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i n t e r a ç ã o!

qual foi o primeiro grupo que vocês conheceram?

Kiss with Gloss  ─  Sunsun. Onde histórias criam vida. Descubra agora