4. Admirável professor Snape

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qualquer tipo de interação é válida, motiva muito!!

(não betado)


Depois de tudo o que passou, tudo o que Harry menos queria agora era voltar para a escola.

Por mais que Hogwarts fosse - agora - seu segundo lar, ele nunca se sentiu seguro lá. Mas ele foi o motivo de agora Hogwarts ser sim segura, sem ataques de Comensais, sem Dolores, sem Voldemort, sem Trasgo, sem perigo. Mas isso não era o suficiente para para que ele se sinta animado com as voltas aulas.

Já Hermione estava um pesadelo.

Ela estava muito animada ( e até mesmo excitada) com a ideia de poder voltar para a escola, finalizar o ano perdido. Hermione só fala disso o tempo todo, cansando até mesmo Rony que era o maior ouvinte da namorada.

— Harry, por favor! É a oportunidade perfeita de sermos adolescentes por mais um pouco de tempo. — Hermione apelou. Os três correram muitos riscos desde os onze anos, Harry dese que nascera, então ela queria recuperar o tempo perdido.

— Não somos mais adolescentes- — Harry tentou interromper, mas sua interrupção foi interrompida.

— Mas temos problemas de tal. Desde o primeiro ano nós estamos tendo que agir como adultos responsáveis, então só por esse ano, por favor, vamos fingir que somos alunos normais, pessoas normais, adolescentes normais. — Exasperou em desespero, gesticulando muito enquanto falava.

Agora eles estavam n'A Toca, no quarto de Hermione e Rony. Desde que a castanha teve que obviliar seus pais que ela vem morando com os Weasley, algo muito apreciado por Molly (que ama muito Hermione) e Rony (que ama muito a namorada).

Harry odiava como sua amiga parecia usar as palavras certas o tempo todo. Como ela sabia exatamente o que falar para me convencer? Harry se perguntavam mentalmente, enfim cedendo.

— Ótimo! — Gritou animada, arrancando risadas de Ron.

— Fico feliz que você vem com a gente, cara. — Ron chegou em Harry assim que Hermione saiu animada para contar à Molly, e a quem quisesse ouvir, o grande feito que havia feito. — Sem você não seria o mesmo.

— Eu imagino que sim. — Respondeu baixinho e mordeu o lábio inferior.

Tinha momentos que ele queria falar tanto, mas tinha medo de ser um incômodo. O pior de tudo era o fato de Hermione e Rony sempre o ouvir, logo ele se auto julgava alguém dramático.

— O que foi? — Ron insistiu, com delicadeza.

De acordo com sua incrível namorada e de acordo com sua terapeuta, as vezes as pessoas querem falar algo mas se sentem intimidadas a não fazê-lo, e pessoas assim devem ser tratadas com paciência e insistência.

— Nada é só que... As pessoas me olham o tempo todo agora, provavelmente vão querer falar comigo o tempo todo também. — Começou o desabafo após suspirar. — As vezes eu vou agir como um humano normal e mesmo assim as pessoas vão tratar como algo incrível ou como algo horrível. Um dia que eu ficar bravo, por exemplo, e não querer falar com alguém, é capaz de sair no Profeta Diário tudo o que eu falei e mais um pouco e eu... Eu não quero isso, nunca quis, sabe? Todo mundo vai me tratar diferente, vão me tratar como se eu fosse celebridade e eu atém talvez seja, mas não quero ser e isso cansa. — Suspirou e se jogou na cama do ruivo, enquanto observava o teto. — Talvez as únicas pessoas que me tratem igual antes sejam você, Mione, alguns caras como Dino, Seamus e Neville e... Nem mesmo Gina vai me tratar igual... — Sussurrou. — Se Malfoy ir para escola, é capaz de não me tratar igual também.

Not A Little VeelaOnde histórias criam vida. Descubra agora