8. Dormitórios

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eu tenho muita preguiça de escrever zzZz

Harry estava confuso.

Após passar pela porta dos dormitórios, ele se encontrou em um corredor extenso, cheio de portas. E quando ele dizia extenso, era realmente extenso. As portas eram de carvalho escuro e as maçanetas de prata, se e reparasse bem, perceberia que em cada batente de porta havia uma pequena placa de prata, estas que iam surgindo os nomes dos estudantes que ocuparia o espaço do outro lado da porta.

Ele caminhou ainda por alguns minutos, lendo as plaquinhas e tentando achar o nome de Seamus, Dino, Neville e Ron, sabendo que demoraria a encontrar.

Quando chegou no final do corredor, ele percebeu um lance de escada, e só assim ele olhou para cima, percebendo que haviam mais corredores como uma espécie de mezanino, portando mais portas.

Fazendo as contas, ele percebeu que - pulando o primeiro - havia sete andares de quartos. Isso significava que o primeiro andar, onde estava, era quartos para os primeiristas. O segundo, segundanistas e assim por diante, até chegar no oitavo andar, onde estavam, mais do que provavelmente, os alunos do oitavo ano.

Agora tudo fazia sentido, na cabeça de Harry.

A estrutura da comunal da Grifinória exigiria uma mudança radical, que exigiria muita magia de muitos bruxos. Já a estrutura da comunal da Sonserina parecia que havia sido feito para isso, aumentar andares. Era muito mais fácil apenas adicionar um andar do que redimensionar toda uma comunal. Ele supôs que era assim nos dormitórios femininos também.

Subindo os degraus, a mente de Harry viajou de volta para a comunal onde um certo loiro estava. Ele ainda não conseguia acreditar que aquilo havia acontecido de verdade. Talvez Malfoy tenha o enfeitiçado, ou algo assim. Isso porque não fazia o mínimo de sentido aquela conversa ter se seguido. Conversa. Por mais que Harry entendesse o lado dos Malfoy e tenha escutado a senhora Malfoy e depusera a favor, ainda não conseguia se imaginar tendi uma conversa com eles. Talvez com a matriarca sim, mas com o filho desta era mais complicado. Não importa o quão lindo e quão angelical Draco Malfoy seja, ele ainda era tão... Desconfiado. Parecia que a qualquer momento o loiro faria a cabeça de Harry explodir, apenas com seus olhos.

Ele já havia enfrentado Voldemort, e ficou cara a cara com este, porém em seus olhos ele via apenas loucura. Nós olhos do Malfoy pai e Malfoy filho ele via o mais completo nada. Eles nunca pareciam sentir algo além de desdém e desprezo. Pelo menos o Malfoy pai estava bem longe e o Malfoy filho não parecia o mesmo.

O que de certa forma não era aliviante.

Passando os olhos pelas plaquinhas, adquirindo familiaridade com estas e conseguindo ler com facilidade agora, ele percebeu que em um só quarto havia nome de seis alunos que ele imaginou ser da Sonserina. Os outros quartos tinham de dois a quatro nomes, enquanto este tinha literalmente seis. Não era nome de pessoas que ele conhecia, então era curioso.

Continuou andando pelo corredor até que se deu conta de que nas plaquinhas havia nomes de garotas grifinórias também.

Finalmente!

'Hermione Granger & Ronald Weasley'

Franziu o cenho. Estava feliz por seus amigos estarem juntos, porém não fazia sentindo o nome de Hermione estar ali.

Seu corpo ficou tenso quando ele sentiu que alguém se aproximação pela sua direita. Sua mão esquerda já estava sobre sua varinha e ele estava pronto para atacar. Postura acuada e ombros tensos o preparava para o abate. Quando teve certeza de que não estava sozinho, virou seu corpo com uma invejável velocidade e avançou três longos passos, parando com a varinha próxima da garganta de seu agressor.

Not A Little VeelaOnde histórias criam vida. Descubra agora