Victor Hugo:
Subir para boca correndo e logo estava na minha sala.
Lelê: Mó demora, estava comendo quem dessa vez?- Perguntou com os braços cruzados.
Branquinho: Respeita o pai de família, pô. E ele é de fica fazendo isso? Agora ele é novo homem! - Falou entrando e ser sentando no sofá.
Ret gargalhou e o Lêle riu de lado.
Lelê: No dia que eu falei para você tira informações da menina, ser precisassem se envolver com ela poderia. Mas coloca um filho na barriga da garota foi demias! .- Falou sério e eu sentei na frente dele bolando um.
Cabelinho: Tô ligando pô, vacilei nessa parte. Mas agora não tem mais o que fazer.
Lelê: Tá apaixonado pela menina, Cabelinho?- Perguntou me encarando e todos me olharam.
Cabelinho: Claro que não tá maluco?! Só estou com ela por causa da criança e também para tira informações, pô. Nada demais!
Cabelinho: Quando o bagulho acaba. Vou larga ela... Da um dinheirinho ai pra garota embora com a cria.
Lelê: Tu vai abandonar a criança mesmo, pô? É isso, mete na menina lá sem proteção e agora vai abandonar a criança por causa do teu vacilo? Isso é piada?
Traguei o baseado e soltei a fumaça concordando.
Lelê: Não, quando isso passar tu vai cuidar da criança como teu pai cuido de tu, moleque! - apontou para mim - Tá sendo mó vacilão! Ser liga no papo, tu vai se presente na vida da guria e vai ser o melhor pai. Escuto?
Ele ser levantou me olhando, pegou o baseado da minha mão e saiu da minha frente.
Cabelinho: Tu esta assim porque está achando que as meninas lá é tua filhas! Mas se fosse qualquer uma não estava assim. - Falei olhando para frente. Mas senti ele para de anda.
Cabelinho: Mas eu quero sabe como tu vai reagir quando soube que as duas lá é do teu irmã. Como vai fica? Fingi que não disse esses bagulhos tudinho?
Olhei para ele que estava olhando para o chão de costas para mim.
Lelê: Moleque... Tu não sabe o que esta dizendo! - Falou sério e eu ri franco.
Cabelinho: Pô, tu deveria saber mais que nós aqui, que não deveria esta criando tantas expectativas.
Lelê: Tu esta falando demais, porra! Deveria cala essa tua boca antes que eu me estresso contigo!- Aportou para mim.
Sorri de lado e neguei com a cabeça. Sai da sala sem estresse. Nem rendi mais com ele. Desci com alguns moleques na maior zueira.
Bagulho foi rápido. Só escutei os fogos sendo estourados e as pipas que estavam no céu sumiram. Merda!
- Tá tendo invasão pô!
- E o Bope, caralho!- Gritou do outro lado da linha.
Arrumei meu fuzil e foi descendo correndo. Subi na lajes com três caras atrás comigo. Corríamos igual malucos. Os caras que nós víamos fadados era só tiro na cabeça.
Senti me braço arde e cair no chão. Meus olhos pesaram na hora pela bancada que levei na cabeça ao cair no chão.
(...)
Bella campos
Desci do carro correndo e entrei na casa do Cabelinho. Olhei ao redor e não vi ninguém, escutei vozes no quarto dele e foi correndo igual maluca. Abri a porta e vi Luana sentada ao lado do irmão e Anna chorando sendo abraçada pelo Ret que estava sem reação.
Branquinho esta gritando no rádio.
Anna: Pelo amor de Deus, Bella! Não deixa meu irmão morre! - Falou soluçando.
Ok, ok...
Bella: Preciso de um kit de primeiro socorros, álcool e uma vasilha com água morna. Panos limpos também. Agora!
Anna e Ret saíram para pega o que eu pedi. Me sentei ao lado do Cabelinho que estava desacordado com um pano amarrado onde levou o tiro. Coloquei meu dedo debaixo do seu nariz. Sua respiração esta fraca.
Logo Anna e Ret voltaram com o que eu perdi, lavei minhas mãos e logo taquei álcool.
Todos tinham saindo do quarto. Anna relutou, mas Victoria disse que eu precisa fica sozinha sem pressão. COMO NÃO VOU FICA APRESSIVA?
Respirei fundo e perdi para Deus para que me de forças. Rodei aquele quarto todinho e achei um pinça, passei álcool nela e respirei fundo. Tirei o pano do braço do Cabelinho que esta encharcado de sangue. Joguei álcool e logo procurei a bala. Quando achei, pressionei a pinça para tira.
Escutei o grito do Cabelinho de pura dor. Mas logo ele desmaiou.
(...)
Anna Estrella:
Escutei o grito do meu irmão e escondi meu rosto no pescoço do Ret que me apertou em seus braços.
Quando os meninos entraram com o Victor por essa porta todo baleado. Minha primeira reação foi corre para ligar para a Bella que pelo o que eu sei é formada em medicina.
Já vai da duas que a Bella esta dentro daquela sala. Fiquei ali sentada enquanto Luana dormia depois de te chorando horrores.
Victoria estava comendo olhando para o nada. Branquinho saiu para resolver asa coisas do morro depois dessa invasão.
Ret ficou aqui com nois.
Escutei a porta sendo aberta e logo Bella apareceu na sala com a cara mais cansada do que tudo. Ela olhou para mim e sorriu de lado fazendo eu respira aliviada.
Bella: Ele tá bem, só perdeu um pouco de sangue, mas tá bem.
Anna: Posso ver ele?- perguntei e ela concordou com a cabeça.
Lorena: Pode. Mas ele precisa descansa.
Confirmei com a cabeça acordado a Luana e levando ela para o quarto.
Abri a porta do quarto do Cabelinho. Meu olhar caiu no seu braço direito com um curativo. Me sentei ao seu lado e fiquei olhando para ele.
Anna: Você me assustou... - Falei olhando sua barriga que respirava lentamente - Pensei que ia te perde... Não cansa de fazer isso não? Porra...
Sorri fraco e deixei uma lágrima escapa.
Anna: Não sei como reagiria se a Bella me dissesse que você não tinha resistido, papo dez... Já basta de tirado nosso pais, agora você?
Passei a mão no seu cabelo e beijei sua testa sentindo sua mão sobre minha coxa. Abri um sorriso, mas logo fechei dando um tapa na sua barriga.
Anna; Ai... desculpa! - Falei quando ele fez careta pelo o tapa. - Você escutou, porra! - Falei indignada e escutei sua voz fraca rindo.
Cabelinho: Preciso de água... - Sua voz estava baixa e rouca com certeza está seca.
Peguei um copo d'água e dei a ele que tomou.
Cabelinho: Cadê Luana?- perguntou logo após de te tomando a água e eu disse que estava dormindo pós ela chorou demais.
Cabelinho: Vocês são muito dramáticas pô, só foi um tiro...- Disse e eu neguei.
Anna: Um tiro que quase tirou você de nós, porra!
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É só um tiro, cara...
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Minha Cura - Pausada
FanfictionVagabundo também ama, vagabundo também leva flor (oh) Quem diria que o Cabelinho uma hora ia falar de amor (é mermo). . . . . . Essa é uma história de minha autoria, ou seja, DIREITOS AUTORAIS. É sempre bom lembra que plágio e crime.