Química?

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— Olhem aquelas duas – Wanda suspira ao olhar para a mesa que Carol se encontrava — Eu só queria ser a Lena – Confessou triste — O pior de tudo é que nem da pra odiar ela porque ela é incrível! Que inferno essa garota.

Os amigos sorriram. Wanda nunca superaria Carol. Desde que a mesma veio de Londres, a ruivinha havia se encantado por ela, sem perceber que ao longo tempo tudo se tornou paixão. Carol estava com a cabeça escorada contra os braços sobre a mesma, seu rosto estava virado para a mesa de Wanda. Seus olhos fechados, a garota estava com muita dor de cabeça naquele dia, mas o carinho que a namorada fazia em seu cabelo ajudava a diminuir levemente. O sentimento de que alguém lhe cuidava a fez abrir os olhos, encontrando Wanda deitada da mesma forma, com um olhar carinhoso sobre si. De todos, eram as únicas que estudavam em classe separada de seus respectivos grupos. Segundo a direção, era para preservação do ambiente estudantil, já que todos juntos nunca dava uma aula decente. Deu um pequeno sorriso para Wanda, que sentiu seu coração acelerar com o ato.

A atenção de ambas fora mudada para o corredor. Natasha estava vindo com a bandeja de seu lanche distraída, suspirando ao ver S/n se levantar de seu lugar e ir em direção a si.

— Tudo certo para
hoje, né?– Perguntou com um sorriso de lado.

— Você tem um celular e tem meu número, poderia ter enviado uma mensagem, sabe?– sorriu contida.

— Poxa, pra que eu gastaria internet se eu posso falar com você assim? – O pequeno sorriso ainda estava
presente — E ainda tenho a chance de ver o quão linda você é pessoalmente.

— S/n, pare de flertar comigo – O tom de voz ameno confirmava que era apenas brincadeira. No fundo, gostava de saber que sua paixão secreta estava flertando consigo.

— Segundo fora em menos de vinte e quatro horas, qual seu recorde?

— Pelo jeito, logo vamos
descobrir – Sorriu de verdade — Eu te esperarei no estacionamento.

— Você é a melhor, Natasha
Romanoff – S/n sorriu, enquanto caminhava e apontava para a loira.

Enquanto ambas sentaram em seus respectivos grupos, um silêncio se fez presente nas mesas, até que todos começaram a encher as mesmas de perguntas.

— Vamos estudar depois da
aula – Sem que soubessem, responderam a mesma coisa.

— Se tem uma coisa que ela quer estudar, é a sua
anatomia, Nat – Yelena comentou rindo, fazendo a loira revirar os olhos.

— Ela tem dificuldade em
Química – defendeu a garota.

— Veja bem, já está defendendo a namoradinha – riu — Você não
tem jeito mesmo, Nat – Carol comentou; voltando a deitar sua cabeça e fechar os olhos.

Na outra mesa, todos enchiam S/n de perguntas. Todos sabiam que a amiga não perdia tempo e pensava que dessa vez seria assim.

— Você vai levar ela para sua casa? Tipo, sua casa? Você só leva a gente para lá!– Kate comentou rindo — Eu sempre soube.

— Sempre soube o quê?– A garota sentiu seu coração acelerar.

— Sempre soube que você tinha uma queda por ela, mas não imaginava que era tanto a esse ponto. Você disfarça bem.

— Eu nunca disfarcei nada – Deu de ombros — E no mais, quero ter contato com ela antes de contar que eu sou a spidergirl.

....

Natasha aguardava pacientemente S/n sair da escola com seu grupo de amigos, sentada no banco com seu livro aberto.

— Esse livro é uma sátira ao
clichê – S/n riu ao ver que havia assustado
Romanoff — Desculpa, não vi que estava tão concentrada nele.

— Por que sátira?

— Porque em partes é patético. É meio óbvio que se você convive com uma pessoa, ainda mais em um relacionamento de mentira, como Lara Jean e Peter estavam
tendo. – suspirou — Eles iam se apaixonar de verdade.

— Você já leu?– assustada, Romanoff perguntou.

— Eu tenho cultura, Natasha. Leitura faz bem; abre nosso
vocabulário – sorriu — Eu não sou apenas rostinho
bonito – abriu a porta do carro para que a garota entrasse — E não sou só dos esportes como todos acham.

Natasha achou graça, ver a forma que a outra garota se explicava, tornava tudo mais interessante.

— Tudo bem, senhora nerdzinha – riu ao ver S/n bufar e cruzar os
braços — Onde estamos indo?

— Ao restaurante de minha mãe.

O caminho era desconhecido para Natasha, mas o restaurante chamou sua atenção.

— Vem – S/n esticou sua mão para ajudar a loira a descer, deixando as mochilas de ambas dentro do carro.

As duas entraram dentro do estabelecimento atraindo olhares dos presentes.

— Por aqui – S/n falou puxando Natasha para a porta lateral, levando-a direto para a
cozinha — Mãe, chegamos!

— Ei querida – A mulher deixou um beijo na testa da filha — E você é Natasha, certo?

— Sim. Pode me chamar de Nat, senhora S/s.

— Bom, se posso te chamar de Nat, você pode me chamar de
Sandra – Sorriu ao esticar a mão para a mais nova — Vai ajudar minha filha com o quê?– perguntou ao entregar as sacolas para S/n

— Química.

— Química?– Olhou para a filha. Sabia o quanto a mesma gostava e se dava bem na matéria.

— Química – S/n respondeu arregalando os olhos.

— Oh... Química – Sandra olhou para Natasha. — Então ensine bem a matéria para minha filha – se virou para S/n — Cate ficou em casa trabalhando, qualquer coisa ela está no escritório. Se comporte – arqueou uma sobrancelha para a mais
nova — Espero que goste da minha comida, Nat.

— Tenho certeza que irei gostar, senhora... Sandra. – Ambas riram, em seguida se despediram








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Apresento pra vcs as mães de S/n 🛐

Pra quem não sabe, a loira é a Cate Blanchett e a morena Sandra Bullock

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Pra quem não sabe, a loira é a Cate Blanchett e a morena Sandra Bullock. Mas somente o nome de ambas será usado na fic.

Spider.... Girl? | Natasha Romanoff/YouOnde histórias criam vida. Descubra agora