Capítulo 16

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Maratona:4/5

Olhei no relógio e vi que já estava perto de dar 12:00, procurei os documentos dela coloquei em um envelope e sai vazado pra porta do colégio pra buscar a meio metro

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Olhei no relógio e vi que já estava perto de dar 12:00, procurei os documentos dela coloquei em um envelope e sai vazado pra porta do colégio pra buscar a meio metro.

Tem nem idade e já acha que manda em mim, o foda é que eu ainda obedeço.

Desci o morro na maior velocidade, parei abaixo da barreira bem na frente do colégio, tirei o capacete e fiquei ali parado esperando ela aparecer porém quando saiu nem percebeu minha presença ali.

Tava indo até ela quando vi um moleque puxar o braço dela e sorrir igual besta, a mandada ainda retribuiu. A gente ensina a não dar trela pra qualquer um e ela faz o que?

Da confiança pra aquele arrombado. Fiquei foi puto só escutando o papo dos dois, papo torto do caralho, querer sair com a mina assim do nada.

Nem veio pedir permissão pra mim ou pro pai dela, deve tá achando que ela é essas putas que tem por aí.

Meu sangue ferveu mesmo quando vi ela dando beijinho de despedida no filho da puta, em mim que sou próximo a 17 anos ficou sem graça, agora sair se despedindo de desconhecido ela fica.

Deixa ela pô, qualquer dia eu me estresso com ela e faço igual a madrasta daquela mina lá da Disney, mando construir uma torre nessa porra e tranco ela lá até o pai dela sair da cadeia.

- Cê tá aí tem quanto tempo?- perguntou sorrindo sem graça.

- Agora te interessa? Passou do meu lado e nem olhou pra minha cara, deve tá me achando com cara de palhaço.- fechei a cara e me encostei no poste de luz olhando pra cara dela.

- Ihhh Hariel, se manca, cheio de grosseria pro meu lado, tá assim só por causa do Yan?

- Yan o caralho Maria Catarina, tá cansada de saber que não gosto de te ver andando com bandido pra não cair na boca do povo e fica dando teu direito na porta da escola.

- Eu não vou te responder porque eu realmente não to afim de discutir, para de ser ridículo Hariel, é a milésima vez que brigamos por causa disso.

- E vamo brigar até tu tomar vergonha na cara e começar a me ouvir.- revirou os olhos.

- Tá, já acabou o show?- fiquei calado.- Trouxe o que eu te pedi?

Entreguei a certidão de nascimento pra ela com cara de poucos amigos, assim que ela viu fez cara feia pra mim. Tô ligado que ela não gosta do nome de registro mas também não posso fazer nada por ela.

- Manoela!- fez careta.- Tu ao invés de ficar com cara ruim pra mim poderia me explicar o porquê dessa palhaçada na minha certidão, porque Manoela se só me chamam de Maria Catarina ou Nina?

Lá vinha ela com esse assuntos de novo, só sabe perturbar minhas ideias, contar pra ela não dá tá ligado?

Se não vou ter que contar o b.o todo e isso é fora de cogitação, o pouco que ela sabe eu já acho demais imagina o resto?

Caso Imoral • livro I | Degustação Onde histórias criam vida. Descubra agora