Cuidando da Criança

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- Ah Deus... - Me vendo naquela situação, Não importasse o estado de Tom, ele rastejou com dificuldade até mim e olhou no fundo dos meus olhos.

Tom - Tess?... Eu posso não me *soluço* lembrar do que aconteceu... Mas *soluço* se te conheço bem... Eu confio em você... E sei que *soluço* você... Vai dar um jeito...

Olhei pra ele um pouco mais confiante, já pensando em como ele tinha razão e como daria a volta por cima disso.

- Obrigado... Você... Você tem razão...

Tom - Claro *soluço* que tenho! Por que, um menos dois são quatro, vão oito, são quatro pessoas faltando, vam-... (MAIS REVERENZIAS YOUTUBISTICAS... Ninguém vai pegar essa referência :'^) - O interrompi.

- Tava tudo tão bem até você querer dar uma de Alanzoka fundido com Aristóteles...

Me levantei. A este ponto, minhas roupas já estavam cobertas de sangue e com cheiro forte de Vodka, por ter me sentado no chão... Mas eu simplesmente decidi que aquilo não era importante no momento... E realmente não era.

Tom continuava a vomitar enquanto eu trazia produtos de limpeza pro banheiro. Demorei bastante pra acabar, por tanto, ele já não estava mais vomitando, mas algo me encomodava. Segundo ele, sua garganta não parava de voltar seu próprio sangue e ele não parava de cospir o mesmo, apesar de ter diminuído um pouco o fluxo.

- Acha que consegue ficar de pé?

Ele se apoiou no vaso sanitário e, com alguma ajuda minha, conseguiu se levantar.

- Ótimo... Vou pegar algumas roupas pra você, escove os dentes e tome banho enquanto isso.

Tom - Ah, você tá um saco hoje, né?

CALMA... CALMA... Ele está bêbado e não tem consciência da gravidade do problema!... CALMA. E eu ainda tenho que aguentar esse moleque me chamando de saco!

- Vai logo! - Infelizmente, o box era constituído de cor totalmente sólida ;-;

Trouxe suas roupas e alguns curativos pra suas feridas... E um banquinho. Fiquei o esperando sentada no vaso com cara de bunda, sem nada pra fazer se não limpar a tela do seu celular.

Ele desligou o chuveiro e pegou a toalha.

- Acabou?

Tom - Sim, mãe.

- Não me chama de mãe! - Disse em tom brincalhão.

Passei suas calças por cima do box e o esperei se trocar, torcendo pra que ele não escorregasse de repente. Ele saiu de dentro do box finalmente, com a toalha em volta do pescoço e os cabelos molhados.

- Que cara de sono arroba. - Ele sorriu em resposta. Ele nunca soube disfarçar quando está lisonjeado... Ainda mais quando bêbado. - Awn eu adoro esse sorriso.

Estando bêbado ou não, ele nunca deixa de ficar fofo e sexy com esses cabelos loiros bagunçados e molhados.

O fiz sentar no vaso e me sentei no banquinho que trouxe, bem em sua frente. Peguei a toalha do seu pescoço.

- Abaixa. - Sim, ele é muito alto e preciso que ele se abaixe se eu não quiser ficar com torcicolo no dia seguinte.

Ele abaixou a cabeça e comecei a secar os cabelos daquela criança. Haviam mais alguns grandes arranhões em suas costas, em que não conseguia tirar os olhos.

•●By your side●• | Tom x LeitorOnde histórias criam vida. Descubra agora