Prólogo

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Meme no final do capitulo.

A caminho da escola, um psíquico de cabelos rosas e uniforme verde andava pelo passeio.

Ia devagar sem ao menos se preocupar com o tempo, se ele quisesse poderia se teletransportar em questão de segundos para seu destino.

Mas então porque logo hoje iria a pé até sua aula?

Nem ele mesmo sabia, acordou de manhã calmo, com uma paz no coração, com uma tranquilidade e com um pensamento de que queria caminhar até a escola, sem usar nem um pouquinho dos poderes para chegar mais rápido.

Olhava as casas ao redor, a rua estava completamente vazia, caminhava sozinho pelo bairro enquanto o sol iluminava todo lugar que passava.

O garoto estava perdido em seus pensamentos, conseguindo ignorar totalmente os pensamentos alheios de quem estava dentro de suas casas.

Pensava no programa nada popular que assistia e em como seria o último episódio, programado para passar essa noite na televisão.

Ele não deixaria nada atrapalhar esse plano, estava ansioso pra saber com quem que a sonsa da protagonista ficaria.

Ele assistia novelas, programas e até alguns de romance, apesar do garoto não entender nada desse sentimento.

Nunca sentiu nenhuma atração por alguém, talvez por conseguir enxergar a carne da pele de todas as pessoas, as deixando horríveis, talvez não achando interessante nenhuma personalidade ou pessoa por já saber de tudo o que ela fará ou pensa.

Ou talvez por simplesmente não conseguir achar a pessoa certa.

Ele acreditava mais nas primeiras opções. Mas independente de qual, ele não dava a mínima. Não tinha interesse em se apaixonar e muito menos namorar e sentir amor por outra pessoa.

Na cabeça do psíquico não precisava disso, porque precisaria? Se é um paranormal que pode fazer qualquer coisa e conseguir tudo que quer, tendo uma gelatina de café ao seu lado,não precisaria de alguém.

Mas alguma coisa o fazia se sentir sozinho, como se faltasse alguma coisa. O que ele não conseguia descobrir. E ter alguém ao seu lado nunca passou na cabeça do mesmo que isso fosse a coisa que precisava.

Foi tirado de seus pensamentos quando sentiu uma pancada na cabeça, o fazendo cambalear pra frente. Se virou surpreso por não ter sentido a bola chegando perto de si.

Deu de cara com uma garota, correndo em sua direção.

O garoto arregalou os olhos, enxergando o rosto da garota completamente bem, sem ver a carne do corpo, apenas o rosto normal.

Isso chocou o paranormal, o fazendo ficar parado, enquanto uma menina da sua idade de pele clara e olhos azuis vinha em sua direção.

Ele ficou reparando em cada canto do rosto da garota, os lábios rosados, as bochechas gordinhas. Ele não estava acostumado a ver o rosto de uma pessoa perfeitamente, estava surpreso demais para perceber que a menina já estava à sua frente.

-Por favor me perdoe por ter deixado a bola cair em cima de você -Voltou a realidade quando a mesma quebra o contato visual e se inclina pra frente pra pedir desculpa.

-Desculpa moço- Um garotinho que tinha 6 anos que o mesmo também conseguia ver perfeitamente o rosto e as bochechas gordinhas e rosadas, segura a mão da menina à sua frente.

-Sem problemas - respondeu, ainda surpreso mas voltando à expressão normal.

Um pânico tomou conta de si, e nem ele mesmo sabia porque estava tão nervoso.

Mas como que não ficaria? Era como se seus poderes não funcionassem com nenhum dos dois à sua frente, que até a este momento para o rosado era impossível.

Ele não conseguia ler os seus pensamentos de jeito nenhum, não sabia o que eles estavam pensando e isso o assustava ainda mais.

Não pareciam não ter pensamento e nem raciocínio igual o Nendou, então porque não conseguia? Ele perdeu os seus poderes?

-Me desculpe mesmo... - A garota o encarou e franziu o cenho, o que não passou despercebido pelo mesmo que estranhou. Mas logo a feição da mesma voltou a como estava antes. -Você é da família Saiki não é?

O garoto acenou com a cabeça e logo a garota continuou falando.

-Agradeça a sua mãe por mim,pela cesta de doces que ela nos deu hoje de manhã.

-Ela lhe deu uma cesta? -Perguntou confuso nem sabendo disso.

-Nós acabamos de nos mudar pra cá e ela deu de presente como Boas vindas. Agradeça por mim à ela de novo por favor. - ela fala e o mesmo concorda com a cabeça. -Bom, nós já vamos.

O garotinho pega a bola que estava caída no chão a um pouquinho de distância e volta pra perto da maior.

-Me desculpe, não vai acontecer de novo. -Então ela se vira e caminha ao lado do menino, voltando pra frente de uma casa cinza.

Saiki para de encará-los, e por mais que esteja curioso demais para saber quem são, ele se vira. Dando uma última olhada pra trás e vendo eles brincando de jogar a bola pro alto.

O pensamento de uma pessoa se aproximando chama a sua atenção,fazendo ele olhar para ter certeza de que conseguia ver o que sempre via quando olhava para qualquer pessoa.

Ele continua lendo os pensamentos de todos ao redor e vendo dentro do corpo de qualquer um que olhasse.

Então porque diabos seus poderes não funcionavam com aqueles dois?!!! Ele deveria se preocupar?

Ele pensava enquanto saia andando em direção a escola, decidindo por fim descobrir quem são eles e o porque seus poderes psíquicos não funcionavam com aqueles dois.

Iria descobrir isso, mesmo que fizesse ele perder a aula que teria hoje. De qualquer forma, isso que ele irá fazer é mais importante.


O capítulo ficou pequeno, mas como é o prólogo a gente releva.
Espero que tenham gostado, e se sim curtem o capítulo pra me ajudar no wattpad.

> fazendo uma outra fanfic aqui no aplicativo, do Bakugou de Boku no hero academia. Vão da uma olhada nas história do meu perfil<

 Vão lá da uma olhada nas história do meu perfil<

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Outra Psíquica - Kusuo SaikiOnde histórias criam vida. Descubra agora