✋⚠ Atenção! Este capítulo pode conter gatilhos. ⚠✋
Hoje teremos o ápice da história, no próximo começaremos a caminhar para a conclusão de tudo isso.
Espero que possam gostar.
Deixem suas estrelinhas e comentário.
Boa leitura.
(Capítulo não betado).
🐺💜🐺
Jun saiu de casa, para a faculdade, antes que eu pudesse acordar, mas deixou um belo café da manhã, com direito a bilhetinho cheio de boiolice e apelidos fofos que só ele podia escrever, deixou também uma de suas jaquetas para que eu não me sentisse solitário por não ter o visto sair hoje, ele sempre deixava alguma peça de roupa com seu cheirinho para que eu usasse enquanto estivesse em casa, claro que eu a vesti enquanto comia o café da manhã.
Havia combinado de ir somente mais tarde na casa dos meus pais, então aproveitei aquele tempo para ajeitar um pouco o quartinho da nossa alfinha. Faltava pouco tempo até que ela viesse ao mundo, então Jun e eu estávamos nos revezando para terminar o quartinho dela. Parei levemente para recuperar o folego depois de andar de um lado a outro colocando algumas coisinhas decorativas que ele tinha comprado. Olhei para dentro do berço e me lembrei de algo que já deveria estar ali antes e havia esquecido de colocar. Voltei para meu quarto abrindo o guarda-roupas e caçando por ele o pano que era quase uma tradição de família passar adiante, normalmente passado para um ômega, mas como nossa alfinha era a primogênita, então seria ela a receber esse lenço.
Levei o pano branco e já bem gasto até o nariz, sentindo todas as notas de perfume nele, claro que havia sido lavado, mas ainda assim eu conseguia me lembrar de cada ômega com quem esse pano passou, minha bisavó, minha avó, meu pai e meu tio, eu e agora seria da minha alfinha. Sorri e retornei para o quartinho dela, deixando o pano ali dentro, dobradinho apenas à sua espera. Olhei para todo o quarto mais uma vez e respirei fundo, em linguagem simples, eu estaria entrando no oitavo mês, de uma gravidez humana, no final de semana, e só de pensar meu coração pulava desgovernado no peito. Baixei meus olhos, fazendo um carinho suave em minha barriga e suspirei.
Tão pouco tempo, faltava tão pouco para ela nascer. Como seria quando isso acontecesse? Eu saberia cuidar dela? Eu saberia ser um pai que ela merece? Eu conseguiria perder esse medo do futuro antes dela nascer? E se, e se, e se...
Fechei meus olhos com força, respirando fundo e contendo aqueles malditos pensamentos, não podia deixar que esses pensamentos envenenassem minha mente, naquela altura do campeonato desencadear gatilhos poderiam ser horríveis para mim e a alfinha. Então não iria dar gostinho a esses traumas prejudicar minha bebê dessa forma. Decidi então colocar uma música para ouvir enquanto ajeito o quartinho. Fui até a sala, ligando a tevê e entrando na conta do aplicativo de música, coloquei uma das minhas favoritas e então deixei tocando enquanto voltava para o quarto.
Por um tempo eu consegui desfocar minha mente de tudo, fazendo o que tinha de fazer e até dancei um pouco, bem pouco, pois me cansava muito rápido, ainda que doutor Chris tivesse me dito para fazer alguns exercícios como dançar para me ajudar na hora do parto, só que na moral, muito cansativo mano, sem contar que se eu me agacho no chão sinto como se minha barriga fosse rasgar, repuxava demais e ela era grande demais, na última pesagem que eu fiz ela, estatisticamente, estaria com quase três quilos e quatrocentos gramas. Era coisa para um santo caralho, ainda mais estando no "sétimo mês", tinha quase certeza de que até o final desse trimestre eu teria de me preparar era pra fazer uma cesárea, pois nem fodendo que eu iria conseguir parir uma criança desse tamanho.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Complicado e Perfeitinho - [JiKook] - [ABO]
Romance[CONCLUÍDA] - EM REVISÃO Ele era apenas um ômega. Um ômega que deveria ser perfeito, que se moldava às expectativas e se sacrificava para ser digno de um alfa. Era o que seus pais diziam, e ele engolia essas palavras, uma após a outra. Mas então, um...