Redenção

4• 𝐀𝐥𝐢𝐜𝐞𝐫𝐚 ♔

Chegamos no baile já tava lotado pra caralho.

_ Gente pra caralho hein? Tô doida pra saber o que vai sair de bom ai.

Luana comenta praticamente gritando no meu ouvido.

- Ainda não fiquei surda, mas se você falar mas uma vez assim, fico com certeza.

Cheio de patricinha do asfalto empinando o nariz, se achando, mas vai lá que são tudo umas viciada nessas porcarias. As Maria fuzil tudo se exibindo pra todos os lados.

Compramos algumas bebidas, como sempre optei por enquanto por um energético, sempre sou a que fica por último nos porre, sempre vendo quem vai passar vergonha primeiro.

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Até o momento só tinha bebido umas quatro cervejas, enquanto tia Claíde e Luana já tavam virando a garrafa de whisky na boca. Essas duas parecem mas uma com a outra do que se possa imaginar.

_ Aí Bora colar ali em cima?

Tia Claíde que já tinha dado uns perdidos fala apontando pro camarote dos chefes.

- Deus me livre gata, me deixa aqui mesmo! Gosto é do povão, gosto do rala coxa.

Falo fazendo careta pra ela.

_ Eu já tô é lá filha.

Luana fala pegando o copo, virando na boca de uma vez.

Claide _ Bora logo Alicera, deixa de ser idiota garota, vamos lá.

Não sei como ela conseguiu um passe pro camarote. Na verdade até imagino, por quê pense numa bicha que gosta de da uns golpe.

Minha tia cumprimenta umas três mulher que estavam em uma rodinha, me apresenta a elas. São mulher dos aliados. Nem sei como ela sabe quem é quem!

Uns cara que estão sentados com umas garotas no colo começam a me encarar, já meto logo cara de demência, finjo a louca. Claíde olhava muito em uma direção, acabo pegando ela encarar um dos Homem que estava com uma menina um pouco mas nova que ela, sentada no colo dele. Ele vira o rosto da garota pro outro lado, enquanto encara na cara lisa minha tia.

- Foge bino, isso é uma cilada.

Falo pra ela que dá uma risada debochada.

_ Querida, você hoje vai aprontar todas que é de lei.

Ela fala bebericando sua bebida, apenas riu, ela me entrega um copo cheio, só viro na boca. Uma bebida ruim pra caralho, parece que tem mas de uma bebida, estava misturado.
Me junto a Luana e dançamos enquanto noto que recebemos olhadas dos cara, particularmente não gosto, me sinto totalmente desconfortável, porém não dou liberdade e tudo bem.

A menina sentada no colo do cara que me encarava, começa a falar alto dando a entender que está xingando alguém, chamando atenção de algumas pessoas ali, as outras não dava atenção, são acostumados com o tipo de barraco, e os escrotos, óbvio que se acham os tals.

_ Aí tá vendo que aquela maluca tá encrencando pro lado da Claíde?

Luana fala apontando discretamente.

- Tô vendo!

Minha tia é aquele tipo de pessoa que vive loucamente, gosta de aventuras, gosta de confusão também. É uma mulher muito trabalhadora, honesta, mas vive uma vida intensa. Mas também o que ela já passou, largada sem nenhum centavo, depois do lixo do Sandro deixá-la, começou a viver assim. Encaro ela que finge demência, fingindo não está bem vendo o babado.