Redenção

Alicera

Minhas pernas pareciam que iriam cair de tanta tremedeira que me deu depois de tudo que passei.

_ Eu vou matar o Ruan, a se vou.

Falo sozinha enquanto caminho de volta pro meu quarto, eu não queria mais ficar rodando por aí, ainda mais com um monte de macho escroto.

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Eu estava morrendo de fome, mais maior que minha fome era minha raiva do Ruan. Tia Claide eu já sabia que ele iria me dá os perdidos dela, afinal ninguém apaga o fogo daquela mulher. Mais Ruan poxa, eu trouxe ele pra ficar grudado em mim, sem arredar um centímetro que fosse.

Alicera- Cara ainda não acredito que me deu um perdido pra ir ficar de fornicação com um soldado dos traficantes.

_ Ué querida, só você pode fornicar? Eu sou livre, solteira, desimpedido gata.

O olho incrédula.

Alicera- você me prometeu que não falaria nada sobre esse assunto. Não me faça me arrepender de ter confiado em você, sua bicha lazarenta.

Ele simula está trancando um cadeado na boca, e rir sínico. Eu não tive coragem de contar pra Luana, que é minha prima e somos melhores amigas, o que havia contado pra esse viado, e já estou me arrependendo.
Me sirvo de um prato de comida e me dirijo a mesa com ele do lado contado alguns detalhes sórdidos do encontro.
Havia pouca gente se servindo, estava até organizado pra um lugar cheio cheio de traficante... Um pouco mais tarde começará a chegar a "diversão" assim como eles se referiram algumas meninas, e que meninas bem bonitas se diga de passagem.

_ Amiga, não quero ser estragas prazeres mais essa que está vindo com a Catarina, não é a sobrinha do digão, que tá sentando pro chefão?

Ele fala fazendo cara de nojo.

Disfarço meu olhar tomando um gole de suco e vejo as duas se aproximando. Catarina já me lança aquele olhar de " Não tive outra escolha amiga"

_ Podemos nos unir a vocês?

Catarina pergunta antes de qualquer movimento.

Alicera- Claro!

Forço um sorriso, não é ciúmes, porém essa menina não me desce. Afinal não tenho porquê motivos ter ciúmes de uma pessoa que não tenho a ver com ela. Não passou de sexo.

_ Desculpa amiga, eu não tive escolha.

Catarina fala assim que senta do meu lado. Balanço a cabeça a deixando tranquila, a criatura que não sei o nome, nem faço questão de perguntar logo se une a gente, ela é tão forçada que até o silicone que as meninas colocam na Venezuela é mais verdadeiro que ela.

_ Quanto que será que ela cobra? _ Ruan cochicha no meu ouvido._

Alicera- O quê?

Ele muda de assim assim que ela se junta a nós na mesa.

_ Aí não posso comer muito, afinal não posso engordar. Preciso manter esse corpinho que Deus me deu!

_ Mudaram nome dos cirurgião agora foi?

Ruan soa ironizando, insinuando que a mesma havia feito alguma cirurgia.