Alicera♔

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Nessa hora meu coração já estava saindo pela a boca, minhas mãos suando frio pra Caraí.

— Oiê, como assim fugir? Primeiro que eu nem deveria está aqui né meu filho. Agora me dá licença, por favor, preciso voltar pra onde estava.

_ Calma, não vou te fazer mal não garota, nada que tu não queira. Já te falei rapa, não sou esse tipo de homem não pô.

Ele passa a mão na minha cintura, a outra enfia no meu cabelo, me prensa na parede. Sua respiração lenta no meu ouvido, enquanto a minha estava ofegante, parecendo que eu corri uma maratona.
Ele beija lentamente, molhando de leve meu pescoço, sobe de leve pra minha orelha, mordendo de leve a pontinha.

— Por favor... Dc... Me deixa voltar hum.

Acabo soltando um gemido, meu rosto queima de vergonha! Não entendi por que Fiquei assim, não sou tão tímida assim com os garotos que fiquei, que merda de sensação é essa?

_ Por favor o quê? Quer que eu pare, só falar que eu paro.

Ele fala baixo no meu ouvido, sinto um puta arrepio me percorrendo, prendo minhas pernas com a sensação que acabo de sentir.

— Eu Quero... Quero que pare sim.

Ele desliza a mão até minha bunda,aperta de leve, sua boca vem em meu rosto lentamente, ele me dá um beijo no canto da boca.

_ Ok. Você que manda, eu paro aqui!

Ele fala se afastando de mim me soltando. Uma sensação estranha me toma o corpo, minha pele queimando com os toques dele.

— Foda-se!

Seguro em sua camisa puxando pra mim, seu corpo encostando no meu com brutalidade, ele enfia a mão no meu Cropped por trás, a outra mão subindo na minha bunda e apertando com força, mas sem machucar.
Sua boca buscando a minha, uma onda se espalha em meu corpo ao me entregar seu beijo molhado intenso.
Acabo soltando um gemido em sua boca quando ele transfere a mão pro meu peito que já estava com o bico arrepiado!

_ Gostosa pra caralho, vou te fuder gostosinho porra.

Ele fala parando o beijo e mordendo meu queixo. Meu coração estava acelerado, minhas pernas trêmulas.

Ele puxa meu Cropped pra cima me deixando praticamente nua. Meu Deus, eu tô praticamente nua no meio da rua, se minha mãe ver uma coisa dessas, ou sonha, nunca mas saio de casa... Sou dispersa dos meus pensamentos com sua boca fria abocanhando com delicadeza meu seio, nessa hora todo o pudor que me restava já tinha ido embora.

Aí caralho, filho da mãe.

Resmungo num gemido, tava com um tesão da porra, meu Deus, faz com que esse efeito do álcool passe agora. Tô perdendo o pudor senhor, sou uma pessoa em Sã consciência.

_ Tú é muito gostosa novinha.

Ele mordisca devagarinho, aperta minha bunda com força. Sua mão desliza pro botão do meu short e enfia a mão dentro indo direto na minha ppka aí  já começo a ficar desconfortável, nunca cheguei nessa parte, acho isso muito íntimo.

— Calma aí, aí não.

Falo puxando a mão dele de dentro do meu short. Ele me encara me prensando na parede, sinto um volume bem duro no meu umbigo.

_ Só relaxa e aproveita o momento loira!

Ele continua com suas carícias e não consigo me controlar, minha respiração está ficando ofegante, ele está mantendo um domínio sobre mim que eu não estou gostando nada disso.
Ele desliza lentamente a mão chegando a minha intimidade novamente, porém por cima da calcinha, prendo minhas pernas e aperto com força, enfiando a unha em seu braço, ele solta um gemido com um palavrão.

_ Só relaxa.

Ele fala fazendo carinho no meu pescoço e com a mão parada dentro do meu short.

_ Eu não quero que minha primeira vez seja assim, comigo bêbada, por que eu tô chapada, nem quero que seja num beco escuro.

Eu acabo proferindo as palavras, eu achando que estava pensando, porém me dou conta que acabei de falar as palavras na boca dele.

_ Como assim primeira vez?

— Que, Como?

Me faço de demente!

_ Tú entendeu bem, não vem com caô pro meu lado não mulher.

Ele tira a mão de dentro do meu short e coloca uma mão de cada lado do meu rosto apoiando na parede, me encurralando contra a parede.

— É o que tu ouviu, ainda sou virgem.

_ Tá de sacanagem pro meu lado, se não quer não precisa inventar esses caô não pow. Só falar que não quer porra! Agora dizer que tá aí esperando príncipe encantado aí é demais.

— EI

Acabo falando alto e volto ao meu tom normal.

— Pensa que sou o que? Que sou essas garotas aí que tu tá acostumado Caraí, que te dão na hora que tu quer, só tu estalar o dedo, que só tu mostrar a nota de cinquenta tão lá te dando... Não meu filho, não sou esse tipo não. E não tô fazendo cú doce nem charminho não, eu sou virgem sim! E não tô esperando nenhum príncipe encarando não, até por que não existe. Existe os monstros, os ogros, os bruxos, mas príncipes não existe.

Falo já ficando com raiva, parece que eu volto a minha consciência, e percebo onde me meti.

— Não sei onde estava com a cabeça de me permitir chegar a esse ponto, sou muito retardada mesmo.
Empurro ele pra longe e começo a me virar pra sair. Ele segura em meu braço e me puxa pra trás, enganchando o pé um no outro me jogo contra seu peito.

_ Calma aí porra, fica calma.

— Me solta, estou calma não preciso de sua ajuda não. Vai lá procurar uma profissional do sexo, eu tô metendo o pé, melhor fazer de conta que nunca aconteceu isso aqui. Que nem te conheço, nem tu me conhece.

Me solto dele e viro as costas saindo dali de perto dele... Minha boca latejava, minhas pernas estavam trêmulas ainda! Mas eu não vou permitir que isso aconteça novamente.
Se minha mãe sonha que estava entregue sem pudor nenhum aos braços de um traficante, ela me mata.

RedençãoOnde histórias criam vida. Descubra agora