Dc ♚

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Era dia de missão, e por mas que eu seja cobra criada nesses bagulho, sempre dá um frio na barriga, sensação que vai dá merda.

Dc- Vó, deixa falar pra Sra, eu tô saindo agora, não sei se volto. Então a Sra me dá a sua benção?

Por mais que me rotulem como monstro, como bandido, vagabundo lixo e outras coisas. Eu sou um cara com um amor e respeito imenso pela a minha coroa. Sempre tive respeito por ela, e isso nunca vai mudar em mim!

_ Tá falando besteira garoto.

Ela fala num tom sério e fazendo lá os bagulho dela.

Dc- Tô falando sério pô.

_ Tá. Deus te abençoe, te guarde de todo mau. Você tem que parar de me pedir benção e fazer as coisas erradas Diego! Eu abençoo de coração, mas não sei se Deus vai sempre está me ouvindo não viu.

Vou até ela e dou lhe um beijo no rosto saindo de casa... Monto na minha moto e vejo já alguns moradores saindo de casa pra luta, ainda era cedo nem era seis da manhã ainda e o povo ja tava na labuta.
Desço rapidinho até a boca, encosto a moto e caminho até a sala de armas.

cheguei la e os moleques ja estavam arrumando o carro e as armas com uma cara de desânimo, fui até os moleques fazendo toque de e entrando na salinha, Digão limpava a fuzil dele sentado, ele ja tava todo preparado.

Dc- Qual arsenal?

- Tamo com dois lança granada, quatro bombas de gás, duas espingardas, trés revolveres e acho que isso dá pra derrubar aquela base, pras fuzil tem trés caixas de munição.
Eu tô pensando em colocar Jader e Janjão na frente, ele são os melhores atiradores.

Ele respondeu atento no serviço assenti saindo da sala e indo até lado de fora encontrando Tuco fumando um beck, ele tava nervoso.

- Isso vai da merda, parceiro.

Ele comentou preocupado.

Dc- Pensamento positivo porra, vai dar tudo certo. Eu não colocaria vocês em furada porra. Tú sabe que eu só levo vocês pras coisas certa, no sabe?

Tuco respirou fundo e esfregou as mãos, Negão chegou com os coletes e distribuiu pra nós.

_ Deus está com vocês parceiros.

Fazemos toque e cada um toma seu rumo resolver uns bagulho antes de sair pra ação.
Sei que era arriscado tentar invadir uma base da facção rival, mas eles estavam dando trabalho, querendo crescer pra cima de mim. Não sei qual a deles, mas não dava pra deixar isso ir mas longe.

{...}

Paramos os carros distante e seguimos a pé pelo o matagal que tinha nos fundos da favela, cubro o rosto e passo as últimas coordenadas, faço toque com tuco e desejo boa sorte e cada um segue fazendo seu trabalho... Sei que era arriscado assim em plena luz do dia, mas era assim que tinha que ser, que eles não estavam esperando... Sigo por um beco estreito, algumas pessoas que estavam pela a rua começava a entrar em suas casa, faço gestos pra ficarem em silêncio, três seguia a minha frente e quatro logo atrás. Eu nunca fui de ficar de fora de qualquer ação, eu boto a cara mermo, gosto da ação, da adrenalina... LL passa rádio avisando que já estávamos praticamente dentro da boca deles e já passo rádio pra atacarem sem dó.
Tuco e os outros seguiam do outro lado do morro onde tinha mas movimento dos soldados.

- Aqui é comando vermelho e ninguém derruba a gente.

Ouço alguém gritando em meio aos tiros. Olhei pra LL que tava do meu lado com confiança e ele retribuiu o olhar, armei minha fuzil procurando apoio e abria caixa de munições, ajustei a mira dela e mirei bem nos vermes que faziam vigilância, coloquei o silenciador e acenei com a cabeça pro LL dizendo que ja estava pronto.
Coloquei meu dedo bem no gatilho e destravei, so tava esperando LL me da o sinal pra apagar eles.
Um, dois, trés, quatro minutos e nenhum sinal de ataque dos inimigo.

Foi quando senti uma pressão no meu ombro e logo uma ardéncia e uma dor infernal, me virei visando meu ombro e sentindo o sangue escorrer por meu braço, foi quando os tiros começaram
LL e os outros começam a revidar os tiros com tudo. Eu me joguei no chão ouvindo os disparos e sentindo o sangue escorrer, LL veio me socorrer e estava assustado fazendo pressão contra meu ombro. O tiro atingi em cheio o meu ombro esquerdo pra acabar de lascar.

_ Porra Dc tem sangue pra caralho irmão. Vou te tirar daqui Caraí, não fode porra, fica comigo.

Ele me encara sem saber o que fazer, e é quando os meus sentidos começam a me deixar.

_ A bala saiu porra?

Ele pergunta aos gritos, mas já ouço ao longe. Eu apenas consigo balançar a cabeçada dizendo que não, que ainda tá alojada. Na minha mente só vem a imagem da minha vó, e uma loira sorrindo pra mim. Devo está vendo um anjo, acho que chegou minha hora.

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