Durante o dia minha mãe mandou uma mensagem, pedindo desculpas pela a atitude dela de ontem, apenas respondi que estava tudo bem. Que quando chegasse em casa iríamos conversar. Ela só mandou te amo Deus te abençoe.
Já passava das duas da manhã quando deram o aviso que a invasão havia cessado. Nesse tempo eu não conseguia falar com ninguém, enviei mensagens, liguei diversas vezes porém não tive resposta nenhuma de nada.
Eu estava aflita, não consegui fazer nada, minha cabeça estava o tempo todo na minha família, na minha mãe. Eu sei que ela sempre é cautelosa quando tem invasão, Cezar sempre fez de tudo para nos manter segura, e agora não seria diferente.
Nos jornais só o que passará foi sobre essa invasão a comunidade, segundo eles houve um resposta por um ato cometido contra a polícia. Algo assim, não entendi direito, que infelizmente teve algumas vítimas._ Amiga eu não acho que vão te deixar subir lá, ainda mais depois de tudo que aconteceu hoje. Vamos pra minha casa alicera, quando for de manhã cedinho eu te deixo lá amiga.
Catarina que não saiu do meu lado se quer um minuto falará tentando me fazer desistir de ir embora às três da manhã pra minha casa.
Alicera - Amiga não consigo, preciso ir pra minha casa. Ninguém me dá notícias, não posso ficar assim nessa agonia.
_ Eu sei, mais pensa comigo, eles não vão te deixar subir, eu tô tentando falar com o Digão, mais não consigo.
Alicera - Eles vão me deixar subir, só preciso achar um Uber que me deixe perto da entrada.
_ Eu já vi que não vai desistir, então faz assim, tenta falar com alguém da sua família mas uma vez, ou um vizinho seu. Se você não conseguir, eu vou com você.
Eu ligo novamente, pra todos, mas parece que fizeram de propósito, só dá caixa postal. Da tia Claide chama chama e ela não atende. Ligo novamente pro Cezar, meu coração falha ao finalmente ouvir a voz dele.
Alicera - Até que fim alguém atendeu, pelo amor de Deus, o que aconteceu que ninguém me atendeu, minha mãe ninguém.
_ Onde você está?
Sua voz sai fria, calma do outro lado da linha.
Alicera - Eu estou na loja, estava esperando uma resposta.
_ Fica aí, eu vou te buscar.
Ele fala e desliga a chamada, falo pra Catarina, a mesma diz que vai comigo.
Abro a porta do carro tinha um homem sentado no banco da frente e Cezar no volante.
Alicera - Porque ninguém me atendeu, está tudo bem com eles? Minha mãe, e minha irmã?
_ Vamos pra casa.
Quando ele se limita apenas a falar isso, parece que o chão se abriu debaixo dos meus pés, minha cabeça sobe uma pressão enorme, meu coração parece que vai parar, sinto que tem algo de errado.
Alicera - Me diz logo tio, o que aconteceu?
Já falo com a voz embargada... Catarina tentava me acalmar durante o trajeto, que é bem rápido, poucos minutos já estávamos subindo as ruas da comunidade, porém ele não vai em direção a minha casa, e sim a casa da minha tia.
Alicera - Porquê está me levando pra casa da Claide? Eu quero ir pra casa Cezar, ME FALA LOGO O QUE ESTÁ ACONTECENDO?!
Acabo gritando e me desesperando dentro do carro, queria abrir a porta mas estavam travadas... Ele para o carro abro as portas a mil saindo do carro, havia algumas pessoas ali, eu estava sem entender, mas sentia que algo de muito ruim havia acontecido, só queria saber o que era, e quem era.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Redenção
Genç KurguAssim que amanheceu, amar você me salvou, e me condenou. É um amor de redenção, luxuria e santidade. Tentei desvencilhar do seu jeito ingenuamente lascivo, fugir, fingir que não me importava, mais foi tudo em vão. Bastou uma noite para seu suor entr...