Alicera ♔

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Eu sou o tipo de pessoa que não me lamento Muito, nem me prendo a certas coisas, prefiro me arrepender do que deixei de fazer, pelo o que fiz. Então nem me dei ao trabalho de perturbar minha mente com pensamentos por ter mais uma vez, me entregado ao Diego!

_ A noite foi boa né vagabunda? Andando toda aberta.

Ruan comenta gastando com minha cara assim que eu passo pela a porta da cozinha, e o mesmo estava lá, com meu roupão.

Alicera- Tá com inveja? Na próxima prometo te chamar para participar amigo, ao invés de te deixar cuidando da minha irmã.

_ Seria muito melhor compartilhar aquele gostoso com você, que dividir a cama com o a Alínea! Mana essa menina é muito folgada, ela dorme toda esparramada.

_ Tú que é gordo, deixa de falar da minha irmã nojento.

Ele já tinha preparado um café, estava mais pra chafé, porquê dava para ver o fundo da xícara de tão fraco. Porém o agradeço, afinal Ele não tinha obrigação nenhuma.
Tomo meu café com ele me enchendo pra contar detalhes sórdidos da noite passada, que segundo ele dava para ouvir os gemidos da entrada da favela!

{...}

Aproveito que alínea passou a manhã toda dormindo e coloquei a casa em ordem, conversei com minha tia que me chamou pra ir em um restaurante no são Conrado, Sempre íamos lá. Porém depois que minha mãe faleceu, nunca mais fomos.

Alicera- Ruan cê vai com a gente?

_ Não sei amiga, estou Querendo ir naquela balada que te falei.

O morro estava movimentado, nem era dia de baile, nem recebemos nenhum comunicado de invasão. Porém estava um pra lá e pra cá de motos, de soldados, acabei nem deixando alínea sair pra brincar com as filhas da melissa. Não sei o que está acontecendo, mandei mensagem pra Luana para saber se ela sabia de algo, porém a mesma não respondeu, nem se quer a mensagem foi entregue. Bem por aí com algum menino.

{...}

Acabou que alínea foi sozinha com minha Tia. Eu não estava bem, uma dor de estômago da porra. Mais também misturei todas as bebidas ontem.

_ Menina quero ir pra casa, mais tô com uma sensação estranha.

Ruan comenta assim que me entrega uma xícara de chá.

Alicera- Vira essa boca pra lá. Vai ver que é porque está essa movimentação estranha aí.

Só foi eu calar a boca ouço um bando de motos parando na frente da minha casa, tinha várias motos pelo o barulho e por eles estarem acelerando alto as mesmas. Meu coração simplesmente começa a saltear.

_ Amiga de Deus, está cheio de traficante na tua porta, um mais armado que o outro, o que tu fez mona?

Eu simplesmente dou um pulo do sofá correndo até a janela, e vendo geral dos cara abrindo o portão e passando pelo o mesmo. Meu coração acelerou em 360  começo a me tremer e contar o pior.

E foi tudo muito rápido, a porta se chocando contra a parede, e os caras entrando casa a dentro, um com a cara pior que o outro.

_ Quem tá aí além de cês dois?

Um dos caras perguntou se aproximando e apontando o fuzil pra mim e Ruan que se escondia atrás de mim.

Alicera- So nós dois.

_ Quem mora aí?

Alicera- Só eu e minha irmã.

_ Aí bacurau, faz a limpa na casa, leva ela e tú viado fica aí.

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