Globos na piscina

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Draco

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Draco

Ao que tudo indicava, a vidente Minerva deveria ser uma surpresa para os convidados da festa. Mas tem uma certeza: ninguém ficou mais surpreso do que eu . Quer dizer, como é que não previ que isso ia acontecer? Será que estava tão imenso em meu próprio mundo que me esqueci por completo do de Régulos?

Eu não poderia, tipo assim, mandar a mulher embora, apesar de ter ficado tentado. Ainda me recuperava do susto de vê-la falando com o Scorpious quando meu padrinho surgiu a porta e a convidou para entrar .

__ Ainda bem que você chegou. Pelo visto, já conheceu meu afilhado__ diz Regulos, conduzindo a mulher para dentro, onde uma mesa já estava a espera dela.

Sigo na cola deles, com medo que Minerva, a vidente, faça algum comentário sobre meu irmãozinho morto. Mas então Régulus pede que eu busque uma bebida para a recém-chegada, que, quando volto, já está no meio de uma consulta.

__ Melhor você entra na fila antes que apareça mais gente__diz meu padrinho, ombro a ombro com um Frankstein, o qual, com ou sem a máscara pavorosa, não é o bonitão que trabalha no prédio dele.
Também não é o poderoso banqueiro que diz ser . Na verdade, ainda mora com a mãe.

Mas não pretendo contar nada disso a Régulus, não quero estragar a noite dele. Portanto, simplesmente balanço a cabeça e digo:

__ Mas tarde, quem sabe?

É ótimo ver meu padrinho se divertindo um pouco só pra variar; bom saber que ele tem um vasto círculo de amigos e, pelo visto, está de volta ao círculo de amigos e , pelo visto está de volta ao circuito das paqueras. E embora seja hilário ver meu irmão dançando com pessoas que nem sequer desconfiam da presença dele, ou bisbilhotando conversas que ele não deveria ouvir, preciso dar um tempo nessa confusão toda: os pensamentos que vem de toda parte, as auras vibrantes, a energia que circula ao redor. Mas, sobretudo... preciso me afastar de Harry.

Até agora tenho feito o possível para ficar longe dele, para fazer cara de paisagem sempre que nós encontramos na sala, mas ao vê-lo aqui hoje, nitidamente vestido com a segunda metade de uma fantasia de casal... bem, nem sei ao certo o que pensar. Quer dizer, na última vez que eu vi ele estava dando mole para Cho, para todo mundo que não fosse eu. Encantando a mulherada e os homens com seu charme, sua boa aparência, seu carisma, seus inexplicáveis truques de mágica.

Mergulho o nariz nas flores que ele me trouxe, 24 tulipas, todas vermelhas. As tulipas não são as flores mais perfumadas do mundo, mais estas , de algum modo, tem um cheirinho doce e envolvente que por pouco não me deixa tonto. Respiro fundo entre as pétalas, perdendo-me na fragrância do buquê e secretamente admitindo que gosto do garoto. Quer dizer, gosto muito dele . Não consigo evitar. Gosto e pronto. Por mais que eu tente fingir o contrário, o sentimento continua lá, do mesmo tamanho.
 

Para sempre (Drarry)Onde histórias criam vida. Descubra agora