Monstro

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Draco

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Draco

Harry mora em um condomínio fechado . Detalhe que Scorpions esqueceu de contar. Talvez porque um enorme portão de ferro e um pequeno batalhão de seguranças uniformizados não sejam nenhum obstáculo para ele. Então, para mim também não vão ser.

Sorrindo para a moça  da portaria, abro a janela do carro e digo:

__Bom dia. Meu nome é Gregory Goyle . Anthony Goldstein, está me esperando.

Ela confere a tela do computador e procura pelo nome que acabei de ver na terceira linha da lista de pessoas com permissão para entrar.

__Deixe isso em sua janela __diz e sai da cabine para me entregar um crachá amarelo com a palavra visitante é a data escritas. __ Só um lembrete: e proibido estacionar ao lado esquerdo das ruas; pare apenas no direito.

Atravesso o portão e sigo adiante, rezando para que ela não note quando passo direto pela rua de Anthony, seguindo para casa de Harry.

Estou quase no topo de uma colina quando leio os nomes seguintes em minha lista de ruas e dobro duas vezes à esquerda, chegando ao final do quarteirão. Só quando estaciono o carro é que percebo a loucura que acabei de fazer.

Quer dizer, que espécie de psicopata eu sou? Quem, em sã consciência, pensaria em convocar o irmão morto para espionar seu namorado? Por outro lado, minha vida não tem nada de remotamente normal; então, porque  meus relacionamentos seriam diferentes?

Ainda no carro, procuro acalmar a respiração, apesar das cambalhotas que meu coração  dá e do suor que encharca minhas mãos. E quando observo a limpa, organizada e rica vizinhança, percebo que não poderia ter escolhido dia pior para mim infiltrar no maldito condomínio.

Em primeiro lugar, o dia está lindo e ensolarado, o que significa que as pessoas estão todas de fora de casa: pedalando na rua, passeando com cachorro ou trabalhando no Jardim. Assim fica difícil espionar além do mais, como até agora só me preocupei em chegar aqui, não tenho a menor ideia sobre o que fazer em seguida; em nenhum momento arquitetei um plano.

Não que isso vai fazer alguma diferença. Quer dizer, na pior das hipóteses, o que pode acontecer? Harry me pega no flagra e confirma que eu sou louco? Depois do ataque de carência que dei hoje na cozinha ele de certo já sabe disso.

Finalmente desço do carro e sigo para a casa dele, a última de uma rua sem saída com palmeiras e gramados impecáveis. Mas procuro não dá nenhuma bandeira do que estou fazendo: ando com a maior naturalidade do mundo, como se tivesse todo o direito de estar aqui, e de repente me vejo diante da enorme porta dupla de Harry, sem saber o que fazer.

Para sempre (Drarry)Onde histórias criam vida. Descubra agora