Peste

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Algumas horas após Sara acordar tudo se encontra calmo, embora Damon tivesse me pedido para conversar com ela, preferi deixar que ela descansasse.

*

Estou sentada na varanda do meu quarto quando ouço alguem entrar, olho para a porta e vejo Fryda sorridente e saltitante. Desço do parapeito e a pego no braço, ela passa sua leve mão em volta do meu ombro.

Fryda: Vamos voltar a viver juntos? - Seus olhos brilham.

Sn: Sim, amor. - ela sorri. - Você gosta daqui ou quer voltar para casa da vovó?

Fryda: Eu gosto daqui, aqui eu tenho a escola, amigos iguais a mim e todo mundo por perto.

Sn: falando em todo mundo, suas primas estão vindo para cá. - ela faz uma careta. - o que foi?

Fryda: Elas me chamam de pirralha e não me deixam ouvir sobre os garotos porque acham que vou contar ao tio Klaus. - Ela parece frustrada.

Sn: conversarei com elas, mas conquiste a confiança delas, será importante para você tê-las por preto. - ela responde com um sorriso fraco. - e você também é muito nova para falar de garotos, seu pai morreria se souber que conversa sobre isso.

Fryda: eu não sou criança, mamãe. - dou risada.

Sn: Sim, você é.

A coloco no chão e ela vai ate a cama, volto a sentar no parapeito da varanda e desta vez com os pés para fora. Fecho os olhos e sinto o vento me envolver, cada calafrio em meu corpo me faz sentir o quão bom é estar ali.

Fryda: posso brincar lá fora? - ela grita da cama.

Sn: pode sim. - ela sai num piscar de olhos.

Naquele mesmo instante sinto uma presença. Antes que eu possa me virar para olhar, sinto um frio em minha espinha. A mão fria que sobe minha nuca entrelaçando seus dedos em minha mente me faz arrepiar, meus olhos se fecham e não consigo abri-los, até minha fala se vai. Eu já senti isso antes, mais de uma vez, sei exatamente o que é. Sinto meu rosto arder quando uma lagrima cai. O frio em minha mente me assusta.

Sn: E-Ela... - tento pronunciar o nome de Elijah mas não consigo.

A ventania que atinge o meu quarto é fora do comum, não consigo ver mas posso sentir. E quando ouço a porta abrir, tudo aquilo se vai. sem pensar saio disparada do quarto até a sala procurando por alguem. Quase caio ao tropeçar na escada. Paro na sala tao rápida quanto um raio.

Sn: que porra de brincadeira é essa?? - falo alterada.

Klaus: o que foi? - ele me olha confuso.

Sn: Eu quero saber qual a graça dessa brincadeira, estão sem o que fazer? - olho para Rebekah

Rebekah: Calma Sn! Explica o que aconteceu. - ela levanta e da alguns passos em minha direção.

Sn: alguem usou magia para brincar comigo, fecharam meus olhos, me impediram de falar, prenderam os dedos em meus cabelos, parecia que iria me jogar da sacada, um frio intenso percorria meu corpo. Isso é magia negra, Klaus!!! - grito.

Klaus: JOSETTE!!! - ele grita.

Elijah e Kai aparecem as pressas vindo da cozinha.

Meu Grande AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora