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Narradora:

No dia seguinte, S/n acorda mais disposta.
Se sentindo mais aliviada, ela acorda cedo e começa seus treinos.
Primeiro alongamentos, depois ela corre e por fim, uma série de agachamentos e abdominais.

Yuri observa S/n e depois vai preparar o café da manhã, seu Lino, vai ao centro comprar algumas plantas para fazer cachaça, e Liu ainda está dormindo.

Um pouco mais longe dali, estão seus amigos, que , após um mês de treinamento, estão se preparando para sua primeira expedição desde que chegaram.

Todos estão nervosos já que é a sua primeira vez depois do primeiro ataque dos titãs à humanidade.

Será que hoje eles finalmente conseguirão dar um passo à mais nessa expedição?
O que lhes aguarda depois da muralha?

S/N


- Nossa seu Lino, o senhor comprou bastante plantas dessa vez não foi?
- coloquei a última caixa no balcão.

- É, talvez eu tenha exagerado um pouco. - sorriu coçando a nuca. - É que ultimamente, está tendo muita demanda dessa cachaça, que só eu sei a receita.

- Ah, então o senhor também vende à outros bares? - retiro alguns pacotes e coloco no balcão.

- Sim, muitos deles compram em minha mão. Separa elas for folhagem, das mais secas as mais verdes.

- Ok. - começo - Mas isso não é perigoso? Se algum deles um dia quiser a receita e o senhor não disser, não acha que eles poderão fazer algo de ruim?

- Bobagem, a maioria são meus amigos de longa data, nunca fariam algo do tipo. - retira a caixa de cima do balcão.

- Mas de todo modo, é melhor tomar cuidado! - finalizo colocando o ultimo ramo no canto do balcão. - Prontinho. - sorrio

- Obrigada pela preocupação, minha querida. - sorri.

Ainda está cedo, vou à cozinha para ver se dona Yuri precisa de algo.

- Precisa de alguma coisa dona Yuri? - mostro apenas a cabeça na porta.

- Pode acordar Liu? - bufa - Se não acordamos ele, ele dormirá o dia todo.

- Claro! Só isso?

- Sim, querida. - fala mexendo nas panelas.

Saio da cozinha e vou ao quarto de Liu, bato três vezes na porta e o chamo, mas não sou correspondida.

Seria muita falta de educação eu entrar no quarto dele sem avisar, mas a mãe dele disse que era pra acordá-lo. O que irei fazer?

Saio do meu monólogo e giro a maçaneta, entro devagar e está tudo escuro.
Chamo por Liu baixinho e não ouço resposta.

Será se ele não está aqui?

Vou tateando o quarto e acho a cortina, abro de uma vez e depois olho ao redor, e ali estava Liu, deitado em sua cama.

De duas uma, ou ele está morto, ou ele tem um sono de pedra.

Me aproximo e abaixo meu tronco, o chamo e balanço seus ombros levemente, mas ele continua de olhos fechados.

Pronto, ele está morto!

- LIU! - grito se nome e o balanço fortemente.

Em resposta, ele me agarra e fala algo indecifrável.

Só pode ser brincadeira!

Me mexo e chamo seu nome, mas é em vão.
Sem paciência, solto um de meus braços e dou-lhe um puxão na orelha, que faz abrir os olhos devagar, acostumando com a claridade.

𝐓𝐚𝐥𝐯𝐞𝐳 𝐞𝐦 𝐨𝐮𝐭𝐫𝐚 𝐯𝐢𝐝𝐚... - 𝓐𝓻𝓶𝓲𝓷 𝓐𝓻𝓵𝓮𝓻𝓽 -Onde histórias criam vida. Descubra agora