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- Eu, S/N Bodt, decido hoje que irei me alistar na Tropa de Exploração, e oferecerei meu coração para o bem e avanço da humanidade! - mantenho minha postura e coloco a mão em meu coração.

- Pois bem cadete Bodt, tem certeza da sua decisão? - Polícia.

Sim! Siga em frente e não olhe para trás!

- Sim senhor!

- Dou por encerrado a reunião.- Polícia - Passar bem senhores.

Os comandantes saem e ficamos só eu e o Comandante Erwin.

- Seja bem-vinda a Tropa de Exploração! - me entrega um manto verde com o símbolo da Tropa - Partiremos daqui quinze minutos. Siga-me! - sai na frente.

Finalmente volto a respirar normalmente.

Eu nem acredito que entrei pra Tropa de Exploração! Espero que esteja orgulho maninho.

Estou feliz, muito feliz. Foi uma decisão bem complexa, deveria escolher entre seguir meu sonho ou seguir meus amigos.
Não quero ficar sozinha novamente, pode até ser perigoso, mas eu decidi que devo viver de acordo com o meu coração manda.

Saio dos meus pensamentos, quando sinto a claridade em meus olhos.
Olho ao redor e vejo que estamos em um estábulo, além de nós, tem mais doi soldados, que no momento estão celando um cavalo - creio que seja para mim.

- Então senhorita Bodt, você ficará no esquadrão do Capitão Levi, assim como os seus outros companheiros. - explica educadente - Como já deve saber, temos um cronograma de expedição e treinamento.

Mais?

- Saímos da muralha a cada duas semanas, ou seja, semana que vem iremos ter outra expedição, agora não tenho tempo para lhe explicar. Creio que seus colegas poderão fazer isso por mim, agora preciso que vá, você irá ser acompanhada até o local com esses dois soldados.- aponta para os mesmos, que já terminaram de celar o cavalo. - Com licença. - sai.

- Vamos? - fala um deles subindo em seu cavalo.

Coloco o minha mochila nas costas e por cima, meu manto, subo no cavalo e espero o outro soldado ir em frente para me guiar o caminho.

Saímos por volta das dez da manhã, ao que me disseram, antes de irmos, precisaríamos comprar comida para o meio da viagem, já que será muito longa.

Logo me lembro que dona Yuri fez uma marmita e colocou em minha bolsa antes de sair, então não precisaria comprar comida e pouparia o dinheiro que senhor Lino me deu.

Depois de algumas horas, paramos em um local com árvores e um lago, para comermos e os cavalos descansarem também.

Humm, sentirei falta da sua comida, dona Yuri.

Assim que terminamos, prosseguimos o caminho, que para a nossa sorte, a tarde estava nublada, evitando que nós pegassemos sol.

A longa cavalgada duram horas e horas, vejo o sol se pôr e me pergunto se chegaremos ainda hoje lá.

Sabia que era longe, mas nem tanto.

Me aproximo e pergunto aos meus companheiros se ainda está longe, e eles acenam que não. Provavelmente chegaríamos na hora do jantar.

E eu agradeço aos deuses por isso, não aguento mais, minha coluna dói, minha bunda dói, meus braços e pernas também, não estou suportando mais.

Choramingo mentalmente para que chegue logo.
Enquanto isso, o céu, antes iluminado pelo pôr do sol, agora era pelas estrelas, que apareciam tímidamente no céu.

𝐓𝐚𝐥𝐯𝐞𝐳 𝐞𝐦 𝐨𝐮𝐭𝐫𝐚 𝐯𝐢𝐝𝐚... - 𝓐𝓻𝓶𝓲𝓷 𝓐𝓻𝓵𝓮𝓻𝓽 -Onde histórias criam vida. Descubra agora