Cap. 9: Encontro com a caça.

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Mas enfim chegou a tão esperada hora, fui para casa coloquei uma roupa casual. (Mídia)

Fui de táxi, pois ir de saia em uma moto não era a melhor ideia, cheguei lá e dei de cara com Jihyo.

— Jisoo-ya o que faz aqui? – Perguntei com minha cara sínica.

— Próxima vez que você me chamar de Jisoo, eu soco sua cara na frente de todos, e eu estou aqui a mando da empresa, eles disseram que queriam um representante no evento, e eu dei o azar de passar em frente a parede de vidro da sala de reuniões.

— Estamos na mesma situação Hyo, tô aqui pra atrás da minha caça.

— Seu chefe ainda não desistiu?

— Lógico que não, ele é um lunático. – Eu ri. – Bom, tenho novidades, você vai ser titia novamente.

— Não sei o que mais me assusta, você estar grávida, grávida de um cara qualquer ou você ter adotado mais um animal. – Minha irmãzinha tem uma cabeça muito fértil.

— Deus me livre, quero criança não, peguei um doguinho, o Minjoo recomendou, já que a Peanut está com indício de estresse e depressão.

Ficamos conversando por um pouco, mas precisei me afastar ir procurar Jimin.
Procurei e não achei, então fui pra perto da Jihyo, pelo menos ela me faz companhia.

— Não achou ele né? – Ela me perguntou quando me aproximei.

— Infelizmente, e vim ficar aqui, tenho nada pra fazer, só tirar fotos. – Jihyo riu do que eu disse, e se afastou um pouco já que alguém a chamou.

Eu estava em pé, graças a Deus eu fui de tênis, assim meus pés não ficavam tão cansados.
Engraçado tudo que poderia dar errado deu, aqui estou eu em pé, não achei o Jimin, e parece que eu acordei do lado errado da cama, porque do nada um dos garçons tropeçou e derramou bebida em mim, e ainda quebrou duas taças que havia na mesa da qual eu estava perto.

— Senhorita, me perdoe. – Ele disse pegando um dos guardanapos e me deu para secar meu blazer.

— Tudo bem, acidentes acontece, mas seja um pouco mais atencioso, você poderia ter machucado mais alguém e ter se machucado.

— Vou tomar mais cuidado, me desculpe mais um vez pelo ocorrido. – Ele fez reverência e saiu.

Pra não ficar com aquele blazer manchado na frente, eu o amarei na minha cintura, assim ficou imperceptível.
Hoje de fato não é meu dia, vou enfatizar isso quantas vezes for preciso, porque algum energúmeno tombou em mim, e eu senti um dor infernal em minha mão, quando fui ver tinha um pedaço de vidro, fui até um dos seguranças e perguntei se tinha algum kit de primeiros socorros, ele me levou até uma sala, e me entregou uma maleta, lá estava eu fazendo o curativo, por sorte o corte não foi fundo e não precisaria de ponto, passei o remédio, ardeu muito, e depois cobri com um pedaço de atadura.

Eu estava prestes a sair quando um cara vem correndo em minha direção.

— Tá tudo bem moço? – Perguntei, mas não obtive resposta.

Então eu ouvi uns paços, e ele pareceu também ouvir, ele pegou minha mão, minha mão cortada, e me puxou pra dentro da primeira porta.

— O que voc... – Eu ia perguntar mas ele pôs a mão na minha boca.

— Fique quieta, por favor.

Tava um pouco escuro, mas ainda assim dava pra enxergar, olhei para o rosto do indivíduo, eu não poderia acreditar, ERA PARK JIMIN.

— Acho que ela já foi. – Ele tirou a mão de minha boca.

— Acho que você não deveria puxar as pessoas pelo pulso sem mais nem menos, e muito menos se elas estiverem com um ferimento. – Mostrei minha mão.

— Oh me desculpe, foi o impulso, eu fui ao banheiro e quando sai uma mulher estava enfrente a entrada do banheiro, ela estava com uma faca, então eu comecei a correr. – Ele contou, e saímos do lugar onde estávamos. – Espere, eu estou reconhecendo você, você é a jornalista que anda me seguindo.

— Não é culpa minha, é meu trabalho, e acredite você seria a última pessoa da qual eu iria perseguir por vontade própria.

— Me diz o que você quer? – Ele perguntou.

— Olha basicamente, descobrir algo bombástico seu, mas sua vida é tão comum quanto a minha, tirando a parte da fama, me diz uma coisa o que você fez pro meu chefe?

— O que? Eu nem o conheço?

— Meu chefe empacou e quer porque quer descobrir algo ruim sobre você, você deve o conhecer, Byun Beakhyun.

— Ah tá explicado, Beakhyun nunca gostou de mim, estudamos na mesma escola, ele deve guardar rancor por eu ter ganhado dele no concurso de dança.

— Explicado, agora a fofoca está completa, Nayeon vai adorar saber disso.

— Bom senhorita... Yoo Jeongyeon. – Ele falou olhando meu crachá. – Eu já vou, gostei de conversar com você.

— Igualmente, sugiro que fique perto dos seguranças.

Então eu saí, quando cheguei no salão principal, já estavam nos agradecimentos finais, então fui até a Jihyo me despedi e fui pra casa, eu ainda tinha que arrumar tudo pro Yuki pra quando ele chegar em casa.

Liguei para a Minjoo e perguntei se teria problema a Peanut passar a noite lá, e ela disse que não, assim que desliguei eu liguei pra Nayeon.

Ligação on

— Bunny, cê não vai acreditar no babado.

— Carai já começa assim, gostei, conte mais.

— É tudo por birra e ódio acumulado.

— O que? Não o entendendo.

— Descobri que Jimin e o nosso amado chefinho estudaram juntos e o Byun odiava o Jimin, e tem raiva dele porque perdeu um concurso de dança.

— Como ficou sabendo disso?

Ligação continua...

Contei toda a história pra Nayeon e tudo que ela disse foi "é de cai o cu da bunda, puta que pariu, que raiva do Beakhyun".
Admito também tenho ódio desse ser, me fez ficar igual louca, pra no final ser brigazinha.

Só sei que eu vou dormir, por que amanhã tenho muita coisa pra fazer, tenho que pegar a Peanut e o Yuki, comprar uma casinha pro Yuki, uma caminha pra ele e um pote pra ração.

Dia seguinte

Fiquei com preguiça de ir trabalhar e minha mão começou a doer e pedi folga hoje pra focar nos meus doguinhos e na minha mão, fui ao hospital, sorte minha que meu tio é médico chefe, ele me examinou, disse que a ferida está infeccionada, e receitou uma pomada.

Depois fui ao petshop comprar umas coisinhas, e então fui direto pro canil (PSa: O canil faz parte da veterinária)

— Bom dia Minjoo, como essa mocinha se comportou? – Perguntei assim que vi a Peanut.

— Muito bem, inclusive se deu super bem com o Yuki.

— Que bom, assim vão se adaptar rápido. – Falei fazer carinho na Peanut. – Agora onde está meu novo filhote?

— Está ali brincando com o ursinho dele.

Cheguei pertos dele.

— Oi Yuki, eu sou sua nova dona, vou cuidar muito bem de você e da Peanut.

Coloquei os dois na guia e assinei a papelada, agradeci a Minjoo e fui pra casa.

Assim que abri a porta, Peanut foi igual ao Flash pegar seu brinquedinho favorito, e fiquei surpresa, ela o deu pra o Yuki, ela não deixa eu pegar, fico feliz por eles, e com um tiquinho de ciúmes, relevem meus amigos relevem.

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Como prometido aí está tudinho.

EWO2 - The Journalist And The Idol (JeongMin)Onde histórias criam vida. Descubra agora