Cap. 15: Dia Especial.

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Era sábado, Jimin estava extremamente ansioso e não sabia o que estava assim, na verdade sabia, ele havia dado ouvido ao seu sub-consciente e agora ele está de máscara em meio a uma praça esperando Jeongyeon com medo de ser reconhecido.

Alguns minutos se passaram e enfim ela apareceu, utilizando uma combinação para não chamar atenção, ou seja o seu habitual.

- Você fica fofa de óculos. - Jimin falou se aproximando dela.

- Obrigada. - Ela falou tímida, o que não era normal já que Jeongyeon raramente fica envergonhada. - Seu boné também é bonito.

- Igual ao dono.

- Nem se acha. - Os dois riram.

- Vamos? - Jimin falou, e Jeongyeon o seguiu até o carro.

Jimin havia pedido o carro de Namjoon emprestado já que seu carro era conhecido.

- Então, aonde vamos? - Jeongyeon perguntou.

- Há um lugar que eu quero te mostrar, mas antes temos que passar em outro lugar.

Então foram cerca de duas horas viagem, até chegarem até uma cancela, Jimin desceu do carro pra abrir, e logo voltou para o carro, então dirigiu por alguns minutos e enfim chegaram, aquela era a casa de campo de sua vó, a qual onde a senhora ainda morava junto com sua cuidadora.

- Jimin-ssi, o que faz aqui? - A cuidadora de sua vó, Jennie, perguntou.

- Vim vê-la, e trouxe uma amiga pra ela conhecer.

- Me acompanhem, ela está nos fundo cuidando das flores, você acredita que ela quase quebrou um cabo da vassoura em mim? De acordo com ela eu não sei cuidar de flores. - Ela falou com um tom de indignação e humor

- Yang Hari causando como sempre.

- Eu escutei meu nome, se estiverem falando mal de mim vou expulsar a pauladas. - A velha veio com sua bengala. - Mochi, você veio.

- Não poderia deixar de ver minha pessoas preferida nesse mundo. - Jimin falou abraçando a mais velha.

- Sua mãe brigou com você de novo, não foi? - Hari era esperta, e já sabia, Jimin sempre usava desse artifício pra conseguir algo dela, seja um biscoito a mais ou simples uma advogada de defesa contra sua mãe.

- Dessa vez não, queria te apresentar uma pessoa, essa é Yoo Jeongyeon, minha amiga e vizinha.

Jeongyeon chegou mais perto de Hari, e a mesma a olhou de cima em baixo, e depois deu um sorriso.

- Prazer querida, sou Yang Hari, vó desse bocó. - Jeongyeon riu da fala de Hari, enquanto Jimin resmungava.

- E depois a Soojin não é a neta preferida. - Jimin retrucou.

- Ah vai cagar vai, você gosta de biscoito querida, acabei de assar alguns, ia ser mais, mas alguém não me deixou fazer. - Hari falou olhando pra Jennie.

- A senhora não aguenta nem abaixar pra abrir o forno.

- Ah vai ver a Merlia vai. - Hari resmungou.

- Veia chata, eu não sou paga pra isso. - Jennie falou e Hari mostrou a língua pra ela e a mesma revidou e se retirou.

- Admita que cuidar de uma velha é melhor que servir e ouvir merda de gente rica. - Hari amava retrucar, e Jennie respondeu um "É verdade".

Rindo a situação, era como Jimin e Jeongyeon se encontravam.

- Venham, vamos comer enquanto estão quentes.

Enquanto saboreavam os biscoitos caseiros feitos por Hari, Jimin e Jeongyeon compartilhavam histórias engraçadas e memórias de suas infâncias. A tranquilidade da casa de campo e a gentileza de Hari criaram um ambiente acolhedor para ambos. Depois de um tempo, Hari sugeriu que eles dessem uma volta pelo jardim, onde ela tinha várias plantas e flores.

Enquanto caminhavam pelo jardim, Jeongyeon expressou seu interesse pelas plantas e começou a fazer perguntas sobre diferentes espécies.

- Ahjuma, essa é uma kor do deserto não é? - Jeongyeon perguntou.

- É sim querida, ela não gosta muito de água, mas precisa ter paciência pra cuidar dela, ela foi um presente do meu Taemoo. - Hari estava mais do que feliz em compartilhar seu conhecimento e experiência, contando histórias sobre como ela cuidou das plantas ao longo dos anos.

Passado alguns minutos a mais velha disse que iria voltar, e que era para eles continuarem.

- O vovô amava presentear ela, ele me dizia que o sorriso dela era radiante, depois que ele faleceu, há poucos momentos em que ela sorri, apesar de ser entusiasmada, Jennie falou que esses dias ela está mais triste, e que até viu ela chorando em sua cadeira na varanda, eu só queria ver ela sorrindo como antes.

- É eu sei, aconteceu a mesma coisa comigo quando minha mãe morreu, meu pai raramente sorria, ele só fazia tal coisa quando tinha as apresentações na escola, era ele que sempre puxava as palmas, mas então ele casou novamente. - Jeongyeon falou, não que ChungHa fosse uma madrasta ruim, mas pra ela na época foi difícil ver o pai casando-se novamente. - Ele voltou a sorrir, mas havia momentos que ele chorava, quando chegava o aniversário de morte dela, nós quatro íamos ao cemitério, e depois íamos tomar sorvete, eu realmente espero que ela encontre logo outro motivo pra sorrir.

Mais tarde, eles se sentaram em um banco próximo a um lago pequeno que estava no jardim. O sol começou a se pôr, pintando o céu com tons quentes de laranja e rosa. Enquanto observavam o pôr do sol, Jimin percebeu que o nervosismo que havia sentido mais cedo havia desaparecido completamente. Ele se sentia à vontade com Jeongyeon, e a conexão entre eles parecia ter se aprofundado ainda mais naquele ambiente íntimo.

Depois de algum tempo, eles se levantaram do banco e começaram a fazer o caminho de volta para a casa de campo. Hari sugeriu que eles passassem a noite lá, já que estava ficando tarde. Ela tinha quartos de hóspedes prontos para receber visitas a qualquer momento.

Jeongyeon olhou para Jimin, esperando sua opinião. Com um sorriso, ele concordou com a sugestão. Assim, eles passaram uma noite agradável na casa de campo, compartilhando histórias, jogando jogos de tabuleiro e apreciando a serenidade do ambiente, a mais velha ria enquanto se glorificava por ter ganhado pela décima vez pra Jimin no Xadrez.

- Isso é impossível, eu fui o número um no clube de xadrez. - Jimin estava indignado.

- Você se esqueceu quem é seu avô? Kang Taemoo, campeão do torneio xadrez de 1972 a 1975.

- Ué o que aconteceu depois?

- Eu entrei pro time adversário, e ganhei nós anos seguintes, foi aí que nós conhecemos.

E assim passaram a noite ouvindo as histórias de Hari e Taemoo quando eram jovem e suas maluquices.

Na manhã seguinte, enquanto tomavam café da manhã juntos, Jimin e Jeongyeon concordaram que aquele dia fortaleceu ainda mais sua amizade.

Enquanto se despediam de Yang Hari e Jennie, Jeongyeon prometeu visitá-los novamente, e Jimin sorriu, concordando com entusiasmo. Eles voltaram para a cidade, mas a lembrança daquele dia na casa de campo continuaria a aquecer seus corações nos dias que viriam, criando um laço especial entre eles que só cresceria com o tempo.

Já na porta de Jeongyeon, Jimin se despedia dela.

- Bom, é aqui que eu me despeço.

- Obrigada por hoje, sua vó é muito simpática, mais do que a minha que só sabe resmungar. - Ela falou rindo.

- Por que todo idoso tem que se tornar rabugento?

- Mistério da vida, bom já vou, diz ao Soobin que eu mandei um abração.

- Ah pode deixar, ele vive perguntando por você "Tio Minnie quando aquela moça bonita vai vir aqui de novo?" - Jimin falou imitando o sobrinho.

- Ele me chamou de moça bonita, depois dessa minha autoestima tá lá em cima.

Enfim se despediram e cada um foi pra sua casa, como era um sábado aproveitou tirar os atrasos de suas séries, e enquanto isso Jimin aproveitou que estava somente Soobin em casa, já que os pais do menor saíram, e foi assistir um filme com o menor.

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Olá pessoinhas tudo bem? Eu sei que demorei demais pra postar, mas prometo que vou me esforçar pra ter uma rotina pra postagem.

Até o próximo capítulo.

EWO2 - The Journalist And The Idol (JeongMin)Onde histórias criam vida. Descubra agora