Capítulo 14 - Um jogo de sorte.

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(Seu nome)

Infelizmente, o nosso final de semana havia chegado ao fim e a exaustão de segunda-feira me dominou. Muitas coisas aconteceram em apenas três dias, minha mente ainda tentava assimilar tudo aquilo, era como se eu tivesse vivido anos em apenas algumas horas. Mas de volta a minha realidade, me encontrava no meio do supermercado enquanto arrastava o carrinho com preguiça pelos corredores. O celular no meu bolso vibrava freneticamente e eu sabia exatamente quem era. Quando o peguei pela décima vez, encarei algumas das várias mensagens que Jake me enviou.

Jake: Querida, você já está voltando?
Jake: Quanto tempo falta?
Jake: Eu estou com saudade :)

S/N: Você só ficou uma horinha sem mim, não exagera. Não vou demorar.

Jake: Já está demorando.

S/N: Vou me apressar, prometo.

Guardei meu celular outra vez e passei rapidamente pelo caixa. Quando coloquei tudo de volta no carro, sentei no banco do motorista e apertei meu cinto, estava prestes a dar partida no carro quando meu celular tocou. Atendi sem ver quem era imaginando que fosse o Jake.

— Oi, olha, eu já estou no carro e indo pra casa agora, então saiba que não precisa...

— S/n, sou eu, o Phil.

— Ah, é... Oi. Desculpa, achei que fosse outra pessoa.

— Desculpa por quebrar as suas expectativas, então. Escuta, eu preciso falar com você pessoalmente, tem como vir aqui no Aurora agora?

— Essa é outra tentativa de me chamar pra sair ou tem um outro motivo?

— Não é isso, S/n. Aconteceu uma coisa estranha aqui, e com certeza tem uma ligação com você.

— Eu espero que seja importante mesmo, Hawkins.

— Estou te dizendo, S/n, é sério.

— Tá, eu entendi. Eu já tô indo.

Encerrei a ligação quando respondi. Logo em seguida, entrei no contato do contato do Jake e comecei a digitar uma mensagem antes de voltar a dirigir.

S/N: Ei, eu vou demorar mais um tempinho pra chegar, mas não precisa ficar preocupado, ok? Te vejo mais tarde.

Deixei meu celular de lado quando voltei a dirigir em direção à Duskwood. Quando cheguei na cidade, não pude evitar a nostalgia que senti ao visitar aquele lugar depois de tanto tempo longe, tudo estava exatamente como eu me lembrava e alguns momentos que passei aqui passaram na minha mente como um filme curto. Estacionei em frente ao Aurora e observei a fachada do lugar com atenção, o bar ainda estava fechado, o que me causava ainda mais curiosidade para saber o que Phil queria. Coloquei meu celular no bolso antes de sair do carro e caminhar até a entrada, dei alguns toques na porta e Phil me recebeu rapidamente. Dentro do bar, acompanhei Phil até uma parte afastada e o observei retirar uma caixa de baixo da mesa e colocá-la sobre a mesma.

Peguei a caixa para conseguir ver melhor do que se tratava, mas ela está totalmente fechada, e um único bilhete foi deixado.

— O que é isso? — perguntei para o Phil e ele me respondeu com um sinal de negação com a cabeça, mostrando que também não sabia do que se tratava.

Eu Sempre Soube - Parte 2 (DUSKWOOD)Onde histórias criam vida. Descubra agora