ℂ𝐨𝐧𝐪𝐮𝐢𝐬𝐭𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐨 𝐔𝐜𝐤𝐞𝐫𝐦𝐚𝐧𝐧 - 𝐂𝐨𝐧𝐜𝐥𝐮í𝐝𝐚 Será Reformad

🎓 32° Escapando da Boate

Dulce

Juro que eu queria entender o motivo desse desgraçado do Jean ter me trazido a essa boate. O local era super estranho, e tinha uma energia tão pesada, que fez eu bocejar diversas vezes.

Ainda segurando no meu braço, ele foi me arrastando até um corredor iluminado pelas luzes de neon, e eu que estava segurando o choro, pedi a Deus para me dar força para eu dar um jeito de sair dessa situação. Sei que não vai ser fácil, mas eu tenho fé que vou conseguir. Ele bateu na porta, e um velho careca e barrigudo com um charuto na boca veio abri-la.

- Até que fim você trouxe a famosa Latina para nós.

Eu não aguentei continuar segurando o choro, e comecei a chorar assim que o Jean apertou o meu braço com mais força.

- Engole o choro Porra!

- Me solta! - Resolvi empacar na porta, mas ele foi tão grosso comigo, que acabou batendo no meu rosto. - Qual e a sua hein vadia de merda. Vai criar caso justo agora.

Chorei ainda mais, e gritei colocando a mão sobre o local onde ele deu um tapa.

- Você vai pagar tudo que está fazendo Jean. Pode ter certeza que vai. - Gritei.

- Cale a boca sua piranha! Vagabunda! - Ele bateu novamente em meu rosto e me arrastou pelos cabelos até o sofá marrom que tinha ali.

- Qual é o nome da gracinha?

O velho nojento se aproximou de mim com um sorriso malicioso. E eu que estava jogada no sofá, recuei para que ele não encostasse aquelas mãos imundas em mim.

- Responde merda. - Jean me encarou furioso.

- Dulce. - Falei baixo.

- Mais alto porra! - Jean também se aproximou novamente segurou em meu braço, enquanto eu o encarei assustada.

- Dulce.

- Não gostei desse nome muito sem graça. Aqui ninguém pode usar os nomes de batismo, portanto você se chamará Scarlett, e mais sexy. Aqui garota você vai ter que atrair o máximo de clientes possíveis. Beleza você tem. Agora é só agir. - Ele jogou o resto do seu charuto no cinzeiro. - Entendeu.

Apenas concordei me esquivando ainda mais desse velho que fazia questão de se aproximar ainda mais.

- Eu vou lá para fora pra deixar vocês mais a vontade. - Eu não acredito que ele iria me deixar aqui sozinha com esse homem. Que nojo! - Mas antes eu vou ver como estão as outras prostitutas.

Então quer dizer que ele me trouxe para uma casa de prostituição. Não pode ser. Eu não vou ficar aqui. Tenho que dar um jeito de escapar desse lugar.

Ele acompanhou Jean até a porta, e depois veio andando até o sofá desabotoando a calça. Eu não vou deixar esse velho nojento encostar em mim. Mas não vou mesmo.

- Agora somos só nos dois gracinha. Você e tão bonita e gostosa, que seria um desperdício não te tocar. - Sorriu malicioso, enquanto se aproximava cada vez de mim.

- Nem ousa em tocar essas mãos nojentas em mim. Senão eu vou gritar.

Recuei ainda mais, até ficar na outra ponta do sofá. E ele riu.