𝒅𝒐𝒘𝒏𝒇𝒂𝒍𝒍 (𝑨𝒌𝒂𝒂𝒔𝒉𝒊 𝑲𝒆𝒊𝒋𝒊) [𝐞𝐦 𝐫𝐞𝐯𝐢𝐬𝐚̃𝐨]

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#'𖦹 ࣪˖ Notas iniciais: Não se esqueçam de votar e se puderem ajudar a autora falida, agradeço a quem compartilhar a história 💜. Tenham uma boa leitura.

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Flashback on
25/01/2020
17:47, parcialmente nublado.

Rockstar - Post Malone feat 21 Savage
01:52 ━━━●───── 03:38
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ᴠᴏʟᴜᴍᴇ : ▮▮▮▮▮▮▮▯▯▯

Havia se passado um ano desde de tudo. Um ano turbulento de emoções e sentimentos, de momentos e de lembranças. Estas que eu fazia questão de colocar em um baú a sete chaves e enterrá-lo nas profundezas do meu ser.

Tudo estava em sua devida calmaria, não iria negar, mas isto me assustava, porém não tanto quanto a um ano atrás. Agora já estava acostumada a viver nessa realidade diferente que eu nunca pensei que poderia viver. Algo que para mim tempos passados era irreal eu estou vivendo agora.

Um relacionamento que antes tivera suas pequenas desavenças agora estava perfeito, uma faculdade indesejada e que sugava todas as minhas energias não parecia mais tão insuportável no momento. Um buraco negro que consumia tudo de fora adentro, parecia-se fechado. Cartas e números amaldiçoados nunca sequer existiam.

Pelo menos assim eu gostava de pensar sobre o meu passado. Eu apenas queria apagá-lo, fingir que o mesmo nunca existiu, principalmente suas partes ruins. Mas eu sabia que isso não era possível.

O sol que eu parecia nunca ver, agora era visível, mesmo que ainda houvesse pequenas nuvens no céu, continuava possível de vê-lo. Ele era tão lindo.

A brisa gelada e cortante de Nova York no inverno passava pelo meu rosto arrepiando cada pequeno pelo do meu corpo coberto de agasalhos pesados para assim me esquentar. Voltava andando da faculdade para o meu apartamento vendo o sol se pôr, logo dando vez a noite que seria ainda mais fria do que a manhã já fora.

Minhas dificuldades para pagar o aluguel logo foram resolvidas também, minha mãe já está bem melhor e impede que eu gastasse qualquer dinheiro pagando algo que havia prometido fazer por conta própria. Sentia o peso da culpa toda vez que pensava nisso. Não queria fazê-la gastar seu dinheiro, podendo precisar para seus tratamentos comigo. Eu me sentia um estorvo e incapaz de fazer algo sem a ajuda de outras pessoas.

Assim que passei pelo hall de entrada do meu prédio reformado, tratei de enxotar esses pensamentos apertando o número do meu andar. Peguei o meu celular vendo que havia algumas mensagens que logo foram respondidas e algumas diversas do grupo que eu, Bokuto e Kuroo fazíamos parte.

Bokuto: "[Nome], se arrume A G O R A."

Eu: "O que vocês fizeram?"

Bokuto: "Nada, apenas se arrume, passaremos aí em 20 minutos."

Eu: "Caralho, espera, acabei de chegar da faculdade.

Kuroo: "Porra você foi de carro ou com um camelo?"

Eu: "Esqueceu que eu não tenho carteira de motorista, idiota?"

Revirei os olhos e caminhei para dentro da cabine metálica quando vi que ela havia que suas portas foram abertas.

Kuroo: "Esqueci que você não sabe distinguir direita da esquerda."

Eu: "Babaca."

Bokuto: "Tá, tá, tá, se arrume no seu tempo, quando acabar nos mande mensagem que passamos aí"