𝟐𝟓

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#'𖦹 ࣪˖ Notas iniciais: Antes do capítulo começar queria primeiramente agradecer pelas quase 4k de visualizações em downfall e desculpas pela inatividade nas semanas passadas. Esse capítulo é pesado e se você sofre ou sofreu algo do tipo não fique calade, você não está sozinhe. Não se esqueçam de votar e se puderem ajudar a autora falida, agradeço a quem compartilhar a história 💜. Tenham uma boa leitura.



#'𖦹 ˖ ALERTA: Relacionamento abusivo, manipulação e estupro


downfallꜞꜝ. . .


Flashback on
26/01/2020
05:15, nublado.


Acordo no momento em que sinto o carro parando de forma suave, mas o que foi suficiente para me acordar de qualquer maneira. Viro minha cabeça para o lado de forma lenta, ainda me sentindo zonza e como se um caminhão acabara de me atropelar, vejo Akaashi digitando rapidamente em seu celular, mas logo parando quando me vê ajeitando melhor o meu corpo no banco preto de couro do carro.

- Como está se sentindo?

- Parece que fui atropelada por muitos carros. - Minha voz era rouca, arranhando a minha garganta e me fazendo notar o quanto precisava de uma garrafa de água.

- Vamos entrar, te ajudo a sair do carro.

Ele abre a porta e retira o cinto que ainda o prendia no banco. Ele sai do automóvel, dando uma meia volta até chegar em mim e me ajudar até que chegássemos ao seu apartamento.

O caminho para o elevador e até a porta de sua casa fora um silêncio ensurdecedor, um silêncio que por algum motivo me fazia querer gritar, que por algum motivo me causava uma angústia devastadora.

Entramos após a porta ser destrancada e andamos até o quarto, onde ele me pôs sentada no colchão macio e que tanto me acomodava. Akaashi estava em pé na minha frente, me encarando sem desviar. Ficamos assim por alguns minutos, era um transe que não conseguia me despertar.

- Fico feliz que tenha conhecido Alisa. - Soltei de forma totalmente impulsiva. Não era como se eu conseguisse pensar muito ou ter algum autocontrole no momento em que me encontrava, já que definitivamente ainda existiam alguns resquícios em mim onde demonstrava que não estava sóbria.

- Ela parece ser alguém divertida.

- Sim, ela é. - Suspiro fundo.

- O que houve?

- Nada?

- Sempre que você suspira algo não está certo.

- Nem sempre.

- Bom, a maioria das vezes. - Ele sorri. - Mas o que houve? - Novamente eu suspirei.

- Por que você sempre me afasta quando tento me aproximar de você?

- Eu não faço isso. - Rebateu, franzindo o cenho.

- Você sempre faz isso, Keiji, sempre com respostas vagas quando pergunto sobre algo do passado, algo de quando éramos do ensino médio. - Continuei. - Principalmente quando pergunto do dia em que chegou bêbado na minha casa.

- Eu já cansei de te falar que não há nada de interessante no meu passado e sobre aquele dia, é difícil para mim dar detalhes, só quero esquecer isso.

- Mas eu preciso entender. - Me levantei, continuando ainda em sua frente. - Eu quero te entender, eu quero te ajudar, Akaashi.

- Você já me ajuda, amor, a única coisa que eu preciso é você aqui pra mim. - Ele se aproximou, segurando meu rosto com as duas mãos em minha bochecha.

𝒅𝒐𝒘𝒏𝒇𝒂𝒍𝒍 (𝑨𝒌𝒂𝒂𝒔𝒉𝒊 𝑲𝒆𝒊𝒋𝒊) [𝐞𝐦 𝐫𝐞𝐯𝐢𝐬𝐚̃𝐨]Onde histórias criam vida. Descubra agora