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* Coringa on *

O barco em que Bárbara está acabou de parar em frente ao deque da praia, estou aqui na piscina e da muito bem para ver ela saindo do barco.

O cara a ajuda com a mala.

Ela dá uns passos e assim que me vê erguer a cabeça, sorri de lado e ela veio caminhando em minha direção, trazendo sua mala média.

Quando eu pisquei ela já estava em minha frente.

Ela analisava cada canto do meu rosto e eu fazia o mesmo.

C - vc fica mais bonita sem a farda.

B - obg, mas a farda ainda né representa muito.

C - ah eu duvido muito.

B - eu só quero pegar meu filho e ir embora.

C - não é bem assim. - apontei para o barco que já estava um pouco longe, ela olhou e me olhou logo em seguida.

B - não estou entendendo.

C - com o tempo vc vai entender fique tranquila.

B - cd a Bryan?

C - está dormindo, rlx ele tá bem. Vem eu te ajudo com isso. - peguei a mala dela, entramos em casa, deixei a mala dela na sala e fomos até a cozinha. - mãe essa é a Bárbara, mãe do Bryan, ela que ficou cuidando do teu filho. - minha mãe me olhou e eu revirei os olhos.

A - ah prazer querida. - abraçou a Bárbara.

B - o prazer é todo meu e obrigada.

A - que isso, foi um prazer cuidar daquele anjo, e eu continuarei cuidando até o dia que Deus permitir. - Bárbara olhou para ela sem entender. - um dia vc irá entender.

B - tá. - sorriu fraco.

A - vc deve está doida para ver o Bryan né?

B - estou.

A - leva ela lá logo filho.

C - eu já vou, eu em.

Sai andando.

B - licença.

A - que isso vai lá.

Logo Bárbara estava ao meu lado, subimos e entramos no quarto do Bryan.

Abri a porta e acendi as luzes, Bárbara se aproximou com calma da cama, se abaixou ao lado dela e passou a mão pela cabeça do menino.

B - filho. - murmurou e em segundos o menino acordou.

Bry - mamãe. - Bárbara se sentou na cama e eles se abraçaram.

Bárbara começou a chorar e eu decidi deixá-los a sós.

Minha mãe e a Carol estavam atrás da porta.

C - vão preucurar oq fazer.

Ca - vc vai contar para eles agr né?

C - contar oq?

A - que vc é pai do Bryan meu filho.

C - que? Não.

Ca - sim.

C - não. - disse firme.

Ca - se que sabe mais ele já me chama de tia.

A - e eu de avó.

Revirei os olhos e sai dali, entrei no meu escritório e fiquei pensando no que essas loucas disseram.

Continua...

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