How We Met

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     Destino. O que é o destino? É algo que realmente não controlamos. E acontece? Ou de alguma forma, podemos não apenas controlá-lo. Como também traçá-lo a nosso modo? Ás vezes, as coisas podem acontecer por um motivo. Para nos fazer crescer. Para nos partir em mil pedaços. E para nos reconstruir. Cabe a nós escolhermos o que fazemos com nossos destinos. O escolhendo ou não. Nós traçamos nosso próprio caminho. O destino apenas nos coloca dá a opção de qual caminho seguir.

 Era seu primeiro dia na faculdade. E Freddie e Darcy deram um jeito que somente sendo filhos de quem eram poderiam dar de se atrasarem. Demais até para calouros.

 Freddie pôs a mão na maçaneta.

- Eu não faria isso se fosse você. -- Disse uma voz próxima.

 Freddie a encarou.

 Seu cenho franziu ao perceber que os traços da garota eram familiares.

– E por que eu não faria?

– Bom, o Sr. Strickler sempre fecha a porta assim que entra na sala. E costuma ser muito severo e implicante com alunos atrasados que atrapalham sua aula ao entrarem. Semestre passado ele fez questão de ficar em cima de minha irmã. Não podia ouvi-la ter uma respiração entrecortada que lhe fazia perguntas que nem mesmo ele poderia responder se fosse pego desprevenido. E acho que você não quer isso. Ou quer?

 Freddie se afastou.

– É. Não. Não quero.

 Darcy sorriu.

– Desculpa perguntar. Mas... eu conheço você? -- Perguntou aproximando-se receosa.

 Freddie franziu o cenho, tentando se lembrar.

 A única coisa que pensara era o quanto seus olhos e cachos eram bonitos e familiares.

– Acho que não. Mas tenho a impressão que sim. Você é parente de algum investidor da bolsa, modelo...

– Meu pai é modelo.

– Então, é isso. Meu pai é dono de uma agência de modelos. Podemos ter nos encontrado em alguma After Party.

– Acho que não. Eu me lembraria de você perfeitamente. -- Murmurou ela encarando um ponto fixo na parede bege.

 Freddie ergueu uma sobrancelha.

– Então... -- Ele tossiu. -- O que fazemos agora? Já que não podemos mais participar da aula.

 Ela sorriu e olhou em sua direção.

– Bom, você eu não sei. Mas eu vou dar uma volta no campus, esperando matar o tempo até minha próxima aula. Quem sabe eu conheço mais o lugar -- Darcy começou a se afastar. -- Nos vemos por aí.

– Eu posso ir com você? -- Disse lhe alcançando. -- Eu não sou novo no campus. Posso mostrar para você as partes que conheço.

 Darcy sorriu.

– Claro. Por que não? Será bom ter um conhecido aqui. E eu tenho um péssimo senso de direção. -- Darcy revirou os olhos. -- Meus pais querem que eu saia mais. Que faça amizades. Lamento ter de usá-lo para isso.

 Freddie riu levemente.

– O quê?

– Os meus disseram o mesmo a mim. -- Murmurou.

– Então, usaremos um ao outro, afinal, Sr...

– Tomlinson. -- O mais velho estendeu sua mão, que foi correspondido. E ele só sabia pensar o quanto a mão da garota era fria e delicada. -- Freddie Reign Tomlinson.

Our Little Deja vu L.S.Onde histórias criam vida. Descubra agora