Amor. O que é o amor? O amor é uma canção solo, da qual é recitada somente pelos corajosos.
Eles eram corajosos. Não podiam negar. Apesar de serem covardes quando se tratava do amor. Exceto, de que um estava disposto a ser corajoso pelo outro... uma pena que o outro achava serem jovens demais para saberem o que realmente queriam.
Ele parou em frente a sua varanda, retomando fôlego. As mãos sobre os joelhos, adentrando a casa logo depois.
– Louis, é você, Boo? – Perguntou sua mãe em alguma parte da casa.
– Sim. – Respondeu fechando a porta.
– Pode pegar a correspondência para mim? Estou alimentando os gêmeos.
Louis se abaixou para pegar as cartas sobre o carpete amarelo escrito "Bem-Vindo".
Ouviu passos se aproximarem nas escadas.
– Ei, Lou. É isso que procura? – Perguntou Charlotte, uma de suas irmãs mais novas. Um bilhete dobrado se encontrava em mãos.
– É sim. Por que está com você? – Disse juntando todas as cartas.
– Imaginei que Daisy e Phoebe poderiam pegar e ler. - Disse dando de ombros. – Nunca se sabe o que você e Harry escrevem nesses papéis. Deus sabe o que nossos fariam se lessem esses bilhetes. Precisam tomar mais cuidado onde deixam eles. Seu namorado esqueceu que nossos estão de folga hoje?
Louis grunhiu e teve o bilhete em mãos.
– Não há nada demais. Sabe disso. – Murmurou.
– É claro que não. – Ironizou cruzando os braços.
Louis sorriu ao ler as palavras de Harry no papel.
" Espero você amanhã ás 5 p.m. debaixo da nossa figueira.
Love, H"
– Não sei porque vocês mandam esses bilhetes. E não mandam mensagens de texto como qualquer ser humano normal. – Queixou-se a garota o seguindo até a cozinha. – É até menos arriscado serem pegos.
– Porque Harry acha mais romântico. – Louis dobrou o papel. – Agora, quieta, loira.
– Louis, você tem andado muito feliz ultimamente. – Observou seu pai Mark, ao seus filhos entrarem no cômodo.
– Ele tem saído com uma pessoa. Quando conheceremos essa garota misteriosa? – Disse sua mãe tendo em mãos os documentos. – É do nosso bairro? Ela é bonita?
– Mãe. – Disse Louis com o rosto queimando.
– Jay, deixe o menino. Ele é tímido. Nos apresentará quando se sentir a vontade. – Disse Mark levando a caneca a boca.
Louis o agradeceu em silêncio por isso.
– E quando será isso?
– Hã... logo, mãe. Eu acho. – Murmurou o de olhos azuis. – Eu posso sair hoje?
– Ui. Suado. – Murmurou sua mãe fazendo careta ao abraçá-la. – Claro que pode. Volte no mesmo horário de sempre, sim? E como foi a corrida?
– Normal. Não quase fui atropelado de novo. E não xinguei nenhum motorista por tal ato. – Disse tirando a franja a frente dos olhos.
– Que bom, meu filho. – Disse ela rindo. – Será que irá se manter assim?
– Eu duvido. – Murmurou Charlotte. – Aposto que a partir de amanhã ele já estará gritando com os motoristas.
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Our Little Deja vu L.S.
FanfictionEles se amaram quando jovens. Suas famílias eram contra sua união. Um era corajoso para enfrentar sua realidade. Mas o outro não. Agora, precisam se reunir com a nova união de seus herdeiros. (baseada na música Por nossos filhos de Zé Neto e Cristia...