Love You Goodbye

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     Adeus. O que exatamente é um Adeus? Alguns dizem que é um último poema recitado para aqueles, cujo não se podem mais conviver com quem almejam. Outros que é uma melancólica e dolorosa despedida.
Sim. É doloroso. E tão sufocante.
Um último adeus é reconfortante? Alguns pensariam que sim. Mas outros diriam que é ainda mais doloroso, já que você sofre precocemente, por já saber como a história termina.

 Louis não estava mais em seu quarto. E só havia um lugar onde poderia ter ido sem que alguém o visse.

 Haviam luzes por entre os galhos das árvores. Cores de arco-íris. Como Darcy solicitou. Em homenagem a sexualidade de seus pais. E por sempre amar as cores do arco-íris. O pôr do sol fazia tudo ainda mais simbólico aos olhos de seu pai cacheado.

 Harry franziu o cenho ao avistar uma cabana feita de roupas de cama e lona no coreto. Algumas luzes verdes e azuis rodeavam o ambiente de pedras e madeira.

– Lou? – Chamou.

 Louis surgiu de dentro da cabana e sorriu ao avistar Harry se aproximar.

– Gostou? É igual as que fazíamos quando éramos crianças. Eu pensei que seria... – Sua voz sumiu ao perceber que Harry o fitava sem dizer uma palavra. Ele respirou fundo. – Harry, eu preciso...

– Não. Não precisa. – Disse há cinco passos de Louis, o beijando logo depois.

 Louis suspirou surpreso e arregalou os olhos.

 As mãos de Harry adentraram sua camisa azul de flanela, indo de encontro com o início de sua coluna.

– Harry, o que... – Murmurou afastando seu toque. – o que está fazendo?

– O amando uma última vez.

 Louis piscou atônito. Não era a resposta que esperava.

– Eu não quero palavras Lou. Eu só quero você.

 Louis o fitava. Mil emoções correndo por seu corpo.

– O-ok.

 Harry sorriu e se aproximou, o rosto perto demais do seu.

– Você e eu? – Sussurrou.

– Sempre. – Disse antes de beijar o mais velho. – Para sempre.

 Harry suspirou ao Louis pender as mãos em sua calça, os dedos a adentrando logo depois.

– Louis, eu não quero transar. – Sussurrou contra seus lábios com dificuldade por sentir seu toque hesitante.

– Você não vai. – Sussurrou de volta.

 Louis abriu a cabana e a adentrou. Harry logo atrás, deitando ao seu lado.

– Sente falta do que costumávamos ser? – Perguntou Harry.

 Louis fitava os tecidos enfeitados pelas cores das luzes.

– Sinto falta de quem eu era. Eu era... – Harry o fitou com curiosidade. – Diferente. Mas ainda amo quem sou. Apesar de não ser quem era. Isso faz sentido?

– E-eu ... -- Harry tossiu. -- eu me referia a nós dois. Juntos.

– É. Eu sei... – Louis começou a dedilhar seu maxilar, o fazendo fechar os olhos. – Eu não sinto falta do Harry. E nem do Hazz. Eu sinto falta de você. – Sussurrou. – Eu me apaixonei pelo Hazz. E admirei Harry Styles. Mas é você quem eu amo.

 Harry paralisou-se e abriu os olhos ao ouvir as últimas palavras de Louis.

 Louis constantemente dizia amar Harry. Mas suas palavras nunca lhe pareceram verdadeiras. Era como se estivessem presos a essas três palavras, tentando convencer-se de que eram reais.

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