capitulo 2

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Pov: Emye

Não consigo me concentrar no trabalho o dia todo acho que Suzan já me deu umas olhadas nada bonitas de tanto que entreguei troco errado hoje. Mas a culpa não é minha se a cada minuto que passa fico pensando na loira, e como penso nela em. Eu já cojitei aparecer no apatarmento dela mais eu nem sei se ela se lembraria de mim, nos duas estávamos muito bêbadas.

Olho para o relógio pela décima vez no dia e ainda são quatro horas aiii que saco estou ansiosa para hoje anoite. Na faculdade anunciarão que vamos ter uma nova professora de interpretação pois a última se demitiu, e porra todos estão falando que ela é famosa e que tem um talento natural e divino. Eu faço faculdade de teatro, então a maioria dos nossos professores são famosos nesse meio.

Suzan está atendendo um senhor de idade na mesa seis, e o velho não para de olhar para os peitos dela e isso me dá uma raiva, mais não posso fazer nada porque infelizmente preciso desse emprego de merda e Suzan também. Continuo olhando para minha amiga e começo a pensar em como sou sortuda por ter ela. E sim moramos,trabalhos e estudamos juntas, foi uma opção nossa, somos amigas de infância planejamos tudo isso quando ainda éramos crianças e porra valeu apena. Suzan termina de anotar o pedido e anda em minha direção.

- se esse velho continuar olhando para meus peitos vou bater nele e foda-se.

- ele tem idade para ser seu a vô, e fica te secando como se fosse um pedaço de bife- falo bem baixo me encostando no balcão- o que ele pediu?

- um café puro sem açúcar e com um pãozinho-ela diz revirando os olhos.

- credo- falo- que tipo de ser humano toma café amargo?

-minha mãe- Suzan responde.

- tá explicado o preconceito- falo começando a fazer o pedido do velho tarado- se eu pudesse jogava café nesse velho e depois batia nele, é tô nem aí que ele é de idade.

- acho que batermos não podemos, mais... tem algo que você falou que eu posso fazer- tiro minha atenção da máquina de café e olho para ela.

- o que essa sua mente diabólica está planejando?.

- faça logo o café- ela diz e faz um jeito de mão para que eu ande rápido- nosso amado cliente não pode esperar de mais.

- hmmm, isso vai ser interessante minha cara- coloco o café em cima do balcão e suzan o pega juntamente com o pãozinho e os coloca em uma bandeja.

- claro, eu sou interessante- suzan me da uma piscada e sai andando em direção a mesa seis, com a bandeija equilibrada em um só mão.

Minha amiga vai andando bem devagar até o velho e quando suzan chega perto da mesa seis ela tropeça na bolsa que estava no chão. E cai tudo em cima do senhor.

- aiiii meu Deus, nossa senhora me desculpe senhor- ela diz se levantando e tentando limpar a camisa do velho- como eu sou desastrada, aiii minha nossa eu sujei sua camisa todinha.

- sujou mesmo, essa camisa é cara sua idiota- ele diz se levantando com tudo.

- aiii senhor não tenho culpa, você deixou essa bolsa no chão- ela aponta para a bolsa- o que o senhor queria?.

- que você não derramasse café em mim- ele grita e aponta o dedo para Suzan- quer saber? Quero falar com sua superior.

- ok vou chama-la- Suzan olha para mim e eu entendo o recado, essa bicha é tão safada- ali está ela, pode ir lá.

O senhor de idade vem andando até mim, com uma cara horrível e a camisa toda manchada. Não tenho nenhum pouquinho de pena dele, deveria ter feito o café pelando aiii sim ele teria do que reclamar.

- você que é a chefe?- ele diz apontando seus dedos nojentos para mim.

- sou eu mesma- falo com meus olhos na direção do caixa- o que o senhor deseja?.

- quero que você puna a sua funcionária.

- ahamm pode deixar- falo ainda com os olhos no caixa.

- gentinha mal educada, nunca mais vou vir a qui- ele diz com um tão ameaçador.

- ahamm tudo bem senhor- ele bate a mão no balcão e me xinga um pouco, quando ele começa a andar o chamocom meu tom mais doce- senhor?

- sim minha jovem- o velho diz com um olhar de malícia.

- esqueceu de pagar-me - falo e esticando minha mão para ele- são trinta e cinco reais.

- eu não vou pagar trinta e cinco reais, a sua funcionária que derramou café em mim.

- mais o senhor que deixou a bolsa no chão e fez ela tropeçar, fazendo-se que uma de nossas xícaras se quebrace.

- esse lugar é um lixo- ele pega o dinheiro do bolso e o joga por todo lado.

- você mais ainda- digo isto e ele sai andando para fora da cafeteria- tenha um péssimo dia-grito em sua direção.

Suzan sai do fundo da cafeteira e vem me dar um abraço. E o que eu posso dizer? Os abraços dela são os melhores cara.

- você é incrível- ela diz e logo me dá outro abraço- eu amo você e essa sua cabeça do mal.

- eu também- digo colocando minha mão em seu cabelo- eiii Suazan, eu amo seus abraços mas a gente tem que fechar a cafeteria.

- aaaa ok.

◇◇◇◇◇◇◇◇◇◇◇

Estou sentada no auditório da faculdade , vendo o diretor falar e falar mais não consigo ouvir nada do que sai de sua boca, por que meus olhos estão vidrados em uma loira de olhos azuis que está completamente me encarando.

-eu lês apresento sua nova professora de interpretação-o diretor a ponta para a moça- Billie Eilish.

Billie, eu trepei com a Billie Eilish puta que pariu eu transei com a porra da melhor atriz do teatro deste país e que agora é minha professora aaaaaa eu tô ma merda.

- será um prazer da aula a todos vocês- ela diz olhando diretamente para mim. Me encolho na cadeira e penso o quanto estou fudida.

Inesperadamente Um Amor °Billie Eilish°Onde histórias criam vida. Descubra agora