Madness •yjh + csc• ⚣︎ [jeongcheol]

Epílogo

❝ Epílogo ❞

ㅤ But minutes turned into hours, the hours turned into days
ㅤ The days turned into years and years turned into empathy
ㅤ And our shine, our beautiful shine, let's bring it back

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"Foram reveladas nesta manhã a morte dos três fugitivos do manicômio de Gangbuk-gu, cidade localizada em Seul. O local é considerado de extrema segurança e confiabilidade, porém após a fuga de quatro indivíduos sua segurança foi questionada. As famílias dos fugitivos vieram a frente para denunciar maus tratos ocorridos na clínica. Dois dos quatro fugitivos foram encontrados mortos na última madrugada pela polícia local e a família de Choi Seungcheol, 24 anos e Yoon Jeonghan, também de 24. A polícia já recebeu informações sobre o terceiro corpo em uma casa abandonada em Gangbuk-gu, próximo a clínica. O garoto foi reconhecido como Lee Jihoon, 23 anos. O quarto fugitivo está em poder das autoridades. Kim Mingyu, de 22 anos de idade foi encontrado pela polícia há algumas semanas atrás e ajudou com as informações sobre a fuga em troca de um acordo jurídico. O garoto cumprirá o resto de sua pena na cadeia estadual, e então estará livre dependendo apenas de medicamentos e consultas semanais com um psiquiatra indicado pela corte, já que o psiquiatra da clínica está sob investigação e já foi emitido um mandado de prisão por fraudes nos documentos e maus tratos aos pacientes. O manicômio também está sob investigação e corre sério risco de ser fechado permanentemente pelas autoridades."

Os velórios foram realizados no mesmo dia, os três juntos. Os pais de Woozi estavam ao lado de seu caixão, Hwaja e o ex-marido estavam ao lado de Seungcheol, Hye do outro lado observando a expressão serena do irmão. Finalmente havia descansado. Soohae, Jongdae e Gini choravam ao lado do caixão de Jeonghan.

Foi tudo muito breve e simples, havia muita gente do lado de fora gritando em protesto. Alguns a favor das famílias e protestando contra a clínica, outros gritando palavras de baixo calão, ofendendo tanto as famílias quanto os falecidos pelos crimes cometidos.

Uma mulher toca o ombro de Soohae levemente e a ela se vira, encarando-a como se tentasse reconhecê-la. Era Hong Boram, mãe de Joshua Hong, amigo de infância de Jeonghan. Ele estava presente no acidente, e Soohae sempre teve um pé atrás com o garoto e sua reação a tudo o que aconteceu.

— Boram — Soohae suspirou aceitando o abraço que a mulher ofereceu — Quanto tempo.

— Eu sinto muito, meus pêsames — ela murmurou e Soohae assentiu assim que se afastaram. — Eu preciso dizer uma coisa — ela falou. Soohae não respondeu, apenas assentiu para que ela continuasse. — Eu não acho que aqui é o momento certo para isso, mas de qualquer forma você irá ouvir sobre isso muito em breve — E então ela foi embora. Soohae ficou confusa e Jongdae também, mas ele resolveu ignorar e puxar a esposa para um abraço.

E Boram não mentiu. Horas após o enterro dos meninos, Soohae já estava em casa, sentada no sofá com a família inteira, incluindo Hwaja e Hye, todo mundo com uma xícara de chá em mãos enquanto os gêmeos tomavam suas mamadeiras na poltrona grande. A campainha tocou e Jongdae se levantou para atender, logo entrando acompanhado do policial que cuidou do caso dos meninos.

— Senhora Yoon — ele falou. Sua expressão demonstrava pura condolência e pena, ele olhou para todos presente na sala, lançando-lhes um sorriso tranquilizador na medida do possível. — Eu gostaria de informar que uma senhora apareceu na delegacia hoje dizendo que tinha informações sobre o caso de seu filho. Ela estava acompanhada do filho, Joshua. Ele se entregou, confessou que incendiou a sala de aula quando era criança e fez com que Jeonghan parecesse o culpado. Ele será levado em custódia e será julgado como incapaz por apresentar problemas psicológicos.