Chapter 28✨

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Já fazem cerca de duas horas de que papai, Maggie e Susan haviam saído para buscar o vovô no hospital

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Já fazem cerca de duas horas de que papai, Maggie e Susan haviam saído para buscar o vovô no hospital. E enquanto isso, Carlos e eu ficamos com a tarefa de terminar de organizar tudo para quando o vovô voltasse. E bem, aqui estou eu, a beira de um colapso.

— Carlos, levanta esse seu rabo do sofá e vem me ajudar a terminar de arrumar as coisas, papai disse que está quase chegando.

Carlos bufou alto e amassou a almofada contra o próprio rosto.

— Meu Deus como você é insuportável! Nós já arrumamos tudo e eu me recuso a mudar essa mesa de lugar pela décima vez. – ele se levantou do sofá e veio até a mim, que estava encostada na bancada da cozinha.  Carlos me segurou pelos ombros, me fazendo olhar para ele e disse: — Para de agir feito maluca e fica tranquila, eu tenho certeza de que o vovô vai amar a surpresa que você preparou.

— Você acha mesmo? – fiz um biquinho  e Carlos assentiu, me abraçando logo em seguida. Rodeei meus braços em volta da cintura dele e encostei minha cabeça em seu peito, ficando em silêncio por longos segundos.

— Julie?

— Sim?

— Quem era o cara que você passou a noite conversando?
Aí. Meu. Deus.

— O que? – tentei me fazer de desentendida porém acabou não dando muito certo, já que minha voz saiu mais fina do que o normal.

Me conhecendo bem como pouca gente conhece, Carlos logo notou o tom de mentira na minha voz e separou nosso abraço, me segurou pelos ombros novamente e me fitou com aquele olhar bizarro de irmão mais velho superprotetor.

— Anna Julie Molina, Você está namorando?  - semicerrou os olhos em minha direção.

— O que? Não! Da onde você tirou isso? É óbvio que não estou namorando!

Ele ignorou minha resposta e continuou seu interrogatório.

— Quem é ele? Da onde é? Estuda com você?  Trabalha no aquário também? Por que não me contou?

— Carlos... – tentei dizer mas ele não parava de falar.

— Ele usa drogas? Aí meu Deus, ele é todo tatuado, não é Julie? Aí meu Deus que desgraça.... Eu te falei tantas vezes pra não namorar um drogado e tatuado... - ele franziu o cenho. - Tatuado e drogado..... Senhor que desgraça, onde foi que eu errei com v-

— CARLOS CALA A BOCA! – gritei, tentando arranca-lo desse transe bizarro que ele havia se metido. — Eu não estou namorando ok? Ele realmente é só um amigo. E pra sua informação, ele tem 3 tatuagens e não é drogado. Então vê se relaxa.

— Tem certeza de que não está namorando um drogado tatuado?
Fiz um sinal afirmativo e aos poucos, pude senti-lo relaxando e voltando ao seu estado “normal”. Ou seja: 50% menos pirado. Em um movimento rápido, meu irmão voltou a me abraçar e dessa vez apoiou a queixo no topo da minha cabeça. Soltou um longo suspiro e disse:

𝐴𝑏𝑜𝑢𝑡 𝐿𝑜𝑣𝑒Onde histórias criam vida. Descubra agora